Resumo: O uso indiscriminado de paracetamol pode levar a eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa e morte. Uma vez utilizado para alívio de dores e febre, devem ser observadas a dose máxima diária de paracetamol e o intervalo entre as doses recomendado em bula, para cada faixa etária.
O que acontece se a pessoa tomar muito paracetamol?
O paracetamol, um ingrediente comum em muitos medicamentos com e sem prescrição médica, é seguro em doses normais, mas uma superdosagem severa pode causar insuficiência hepática e morte. Por vezes, as pessoas ingerem demasiados produtos que contêm paracetamol e veneno em si mesmos.
Quais são os sinais e sintomas da intoxicação por paracetamol?
Sinais e sintomas da intoxicação por paracetamol
Os sintomas que ocorrem em 4 estágios (ver tabela Estágios da intoxicação aguda por paracetamol), compreendem anorexia, náuseas, vômitos e dor abdominal no quadrante superior. Pode ocorrer insuficiência renal e pancreatite, ocasionalmente sem insuficiência hepática.
Quando utilizado em altas doses, o Paracetamol promove a destruição das células do fígado. Esta situação se agrava, pois quando tais células morrem, são liberadas suas mitocôndrias (estruturas presentes no interior da célula). Essas estruturas são reconhecidas como invasoras pelo sistema de defesa do organismo.
Não é recomendado tomar 2 comprimidos de Paracetamol de 750 mg de uma vez sem orientação médica, pois isso resultaria em uma dose de 1500 mg, que é bastante alta e pode aumentar o risco de prejudicar o fígado.
Paracetamol em excesso pode causar intoxicação grave
Qual a superdosagem de paracetamol?
No entanto, a toxicidade será extremamente improvável se <75 mg/kg de paracetamol for ingerido em um período de 24 horas. Uma superdosagem escalonada equivale à ingestão de múltiplas doses de paracetamol durante um intervalo de >1 hora, geralmente com intenção de autolesão.
Quando consideramos os riscos por intoxicação, o paracetamol pode, sim, ser considerado mais tóxico do que a dipirona. E isso acontece porque, além de não ser tão difícil ter uma superdosagem do princípio ativo, as consequências do seu uso exagerado são mais graves do que as causadas pelo fármaco alemão.
O que se tem mais claro em relação ao paracetamol é sua relação com o risco de falência do fígado. O medicamento representa a principal causa deste problema em países como os EUA e o Reino Unido. O paracetamol é recomendado para diminuir febre e dor.
Hoje, abordamos a superdosagem de medicamentos, que acontece quando são ingeridas quantidades além daquela receitada por um profissional. Essa situação pode acontecer mesmo nos casos em que os remédios possuem menor concentração de substâncias e efeitos considerados brandos.
O início da atividade analgésica do paracetamol se dá cerca de meia hora após a ingestão oral, com duração média de 4 horas. O pico de concentração sanguínea desta substância ocorre em 45 a 60 minutos, podendo variar significativamente de acordo com cada organismo.
O paracetamol pode ser empregado em pacientes com doenças hepáticas, desde que acompanhado por um médico ou profissional da saúde. Estudos de segurança em adultos com hepatopatias (doenças no fígado) demonstraram que as doses recomendadas em bula de paracetamol são bem toleradas.
Como a lesão hepática relacionada com o paracetamol acontece?
Como a lesão hepática relacionada com o paracetamol acontece? Uma overdose relacionada com o paracetamol, mesmo que acidental, pode resultar no acúmulo em seu fígado de uma determinada substância (um metabólito intermediário reativo) que se une às células do fígado danificando-as.
A razão está na produção de um metabólito chamado NAPBQI, que quando produzido em excesso pode causar danos no fígado. Portanto, em doses terapêuticas, o paracetamol age no organismo como analgésico, elevando o limiar da dor e, como antipirético, agindo no centro hipotalâmico, que regula a temperatura.
Os principais causadores da hepatite medicamentosa são os antibióticos, anti-inflamatórios, anticonvulsionantes e esteróides anabolizantes. Alguns medicamentos, como a Nimesulida, por exemplo, têm maior capacidade de causar irritações no fígado, o que pode resultar em hepatite aguda ou fulminante.
Não deve ser administrados à pacientes com hipertensão 2 grave, distúrbios da artéria 3 coronária, diabetes 4, glaucoma 5, hipertireoidismo 6, homens com hipertrofia 7 da próstata 8, doença renal 9 crônica e insuficiência hepática 10.
Resumo: O uso indiscriminado de paracetamol pode levar a eventos adversos graves, incluindo hepatite medicamentosa e morte. Uma vez utilizado para alívio de dores e febre, devem ser observadas a dose máxima diária de paracetamol e o intervalo entre as doses recomendado em bula, para cada faixa etária.
A distribuição de frequência entre os quatro níveis de dor apresentados no estudo confirmam a superioridade analgésica da dipirona sobre o paracetamol, corroborada pela diferença estatística entre os grupos no período total de avaliação de 48 horas.
O paracetamol é o ingrediente ativo nos produtos TYLENOL® e em diversos medicamentos vendidos com ou sem receita médica. O paracetamol reduz a febre e proporciona alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores de cabeça. dores nas costas.
O Brasil, porém, é um dos poucos países que permitem sua venda. O remédio é proibido em países como Japão, Argentina e Canadá e, em 2002, Finlândia e Espanha também entraram na lista das nações que baniram o medicamento.
paracetamol 750 mg: 1 comprimido, 3 a 5 vezes ao dia. Não exceder 5 comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas. Advertências: o paracetamol não deve ser administrado por mais de 10 dias para dor ou para febre por mais de 3 dias.
O que é pior para o fígado, paracetamol ou dipirona?
Quando consideramos os riscos por intoxicação, o paracetamol pode, sim, ser considerado mais tóxico do que a dipirona. E isso acontece porque, além de não ser tão difícil ter uma superdosagem do princípio ativo, as consequências do seu uso exagerado são mais graves do que as causadas pelo fármaco alemão.
Adultos não devem extrapolar o consumo de 4 g (4000 mg) de paracetamol por dia, em doses a cada quatro ou seis horas --você nunca deve tomar mais de 1 g em uma mesma dose. Crianças até 12 anos não podem receber mais de 75 mg/kg de peso em 24 horas --o que dá 0,75 g (750 mg) para uma criança de 10 kg, por exemplo.