Pode parecer normal, mas o sono excessivo pode afetar o sistema cognitivo e trazer consequências negativas para o dia a dia, principalmente quando relacionados à produtividade. A sonolência excessiva pode estar relacionada apenas a maus-hábitos que, quando mudados, podem agregar uma qualidade de sono e vida melhores.
Uma pessoa é diagnosticada com hipersonia idiopática quando precisa dormir mais que o normal e sente muito sono durante o dia, mas não foi detectado nenhum outro distúrbio de sono subjacente ou causa aparente. Os sintomas geralmente começam entre a adolescência e a idade adulta.
“O cansaço constante pode ser sintoma de várias doenças. As mais comuns são distúrbios do sono; estresse; depressão; hipotireoidismo; anemia; falta de vitaminas; doenças cardiovasculares e pulmonares; infecções e tumores", explica o dr. Gutemberg Santos, neurologista do Centro Médico do Hospital São Lucas Copacabana.
De acordo com os especialistas, dormir demais gera a tendência de desenvolver doenças cardiovasculares e hipertensão, por exemplo. Isso porque, durante o sono há redução da atividade cardiovascular, queda da pressão arterial e da frequência cardíaca.
O sono excessivo também pode indicar que a pessoa sofre de apneia do sono, anemia e outras doenças. É preciso ficar atento aos sinais que indicam a necessidade em dormir demais e consultar o médico a fim de tratar ou prevenir doenças.
Demorou mais de uma década, mas ela conseguiu descobrir o problema: narcolepsia. Uma doença rara que é um distúrbio do sono caracterizado por sonolência excessiva durante o dia, mesmo quando a pessoa dormiu bem à noite. A causa é uma alteração no equilíbrio existente entre algumas substâncias químicas do cérebro.
Ter muito sono durante o dia pode ser consequência de uma má qualidade do sono, consumo de alimentos ou plantas medicinais com propriedades relaxantes ou uso de alguns medicamentos. No entanto, o sono excessivo pode ser também sinal de depressão, narcolepsia, hipotireoidismo ou apneia do sono.
Aumento do risco de acidentes devido à sonolência diurna, incluindo acidentes de trânsito e no trabalho. Comprometimento cognitivo, dificuldade de concentração e memória prejudicada. Aumento do risco de desenvolver condições médicas, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e obesidade.
As causas mais comuns são a privação crónica de sono, a síndrome da apneia e da hipopneia obstrutiva do sono, a narcolepsia, a síndrome das pernas inquietas, os distúrbios do ritmo circadiano, o uso de algumas drogas e/ou fármacos e o abuso de álcool. A interrupção súbita de uma medicação pode ser outra causa possível.
A causa do excesso de sono pode estar relacionada a problemas nutricionais, deficiências vitamínicas e uso de certos medicamentos. Fatores como a falta de vitaminas do complexo B, D e ferro são conhecidos por contribuir para a sensação de cansaço e sonolência.
No entanto, em alguns tipos de câncer, como a leucemia, pode ocorrer cansaço no início. Alguns tipos de câncer de cólon ou estômago podem causar perda de sangue anormal. Esta é outra forma pela qual o câncer pode causar cansaço.
Entre as principais estão a Vitamina D, B6 e B12. Os problemas ocasionados pela deficiência delas afetam o sono de diversas formas, mas principalmente na duração e na dificuldade de adormecer.
O que acontece quando a pessoa tem sono excessivo?
Pode parecer normal, mas o sono excessivo pode afetar o sistema cognitivo e trazer consequências negativas para o dia a dia, principalmente quando relacionados à produtividade. A sonolência excessiva pode estar relacionada apenas a maus-hábitos que, quando mudados, podem agregar uma qualidade de sono e vida melhores.
Porque sonolência durante o dia é sinal de alerta?
Em muitos casos, a sonolência diurna é uma consequência da privação do sono, efeito de medicações como anti-histamínicos ou relaxantes musculares, apneia do sono ou depressão, entre outros fatores. Neste caso, ela é classificada como secundária.
A narcolepsia é uma condição neurológica crônica em que a pessoa acaba sentindo uma sonolência bastante excessiva, chegando a adormecer em vários momentos do dia, mesmo após uma boa noite de sono.
Existem casos em que dormir demais não é um problema. Inclusive, pode ser um sintoma de problemas que não estão relacionados a doenças do sono, tais como, lesões, gripes e resfriados, reação a medicamentos e até mesmo depressão. Nestes casos, o corpo está se recuperando e é comum a letargia e sonolência.
Dormir em horário adequado e regular, em local silencioso e escuro, com temperatura adequada, roupas apropriadas, evitar o consumo de cafeína e alimentos gordurosos a noite são hábitos importantes para que a rotina do sono se estabeleça e gere os benefícios metabólicos de noites bem dormidas.
O que acontece com o corpo quando dormimos demais?
“Dormir em excesso pode dar a sensação de estar com muito sono e causar dores de cabeça e problemas de concentração. Isso também pode ser o sinal de que você sofre com alguns distúrbios do sono”, alerta o profissional.
Alguns dos outros potenciais problemas da sonolência excessiva são exatamente os mesmos que podem ser apresentados por quem dorme pouco, tais como dores de cabeça, dificuldades de manter o peso e a alimentação saudável, maior risco de diabetes e até mesmo menor expectativa de vida.
O sono excessivo mesmo dormindo muito pode ser causado pela apneia do sono, um distúrbio que obstrui as vias aéreas durante o sono e diminui o oxigênio nos pulmões, fazendo com que a pessoa acorde várias vezes durante a noite.
O que significa quando a pessoa está com muito sono?
É possível que o sono excessivo esteja relacionado com problemas de saúde, como a anemia, fibromialgia, rinite, alterações na tireoide e doenças cardíacas. Entretanto, também existem as chamadas doenças do sono, que causam o mesmo sintoma, são elas a narcolepsia, apnéia do sono e hipersonia idiopática.
A vitamina B6 (ou piridoxina) é uma das principais fontes de energia porque ela ajuda significativamente na quebra de reservas de glicogênio nos músculos e também em órgãos como o fígado. Assim, as reservas de açúcar no organismo são consumidas, gerando mais energia.
Por que isso acontece?" Esse problema pode ter diversas causas. A mais comum é o que os especialistas chamam de cronoruptura, ou seja, a quebra do ritmo circadiano do corpo. Esse ciclo nada mais é do nosso relógio biológico, responsável por nos dizer quando devemos dormir ou acordar.