O perdão permite que você libere sentimentos negativos, como raiva, ressentimento e mágoa, que podem estar enraizados em seu coração. Ao deixar de lado essas emoções tóxicas, você experimenta um senso de alívio e leveza emocional, proporcionando espaço para emoções mais positivas, como alegria e paz.
Perdoar é muito importante porque nos livra da raiva, rancor, tristeza e outros sentimentos desagradáveis. Ao realizar o ato de perdoar, tem-se uma oportunidade de se libertar das amarras que trazem peso negativo para nossas vidas. É um símbolo de inteligência emocional e, em muitos momentos, de amadurecimento pessoal.
"Perdoar pode ser algo difícil, não é uma tarefa simples e não significa livrar o outro da culpa, mas sim, deixar o sofrimento ir embora. O perdão pode ajudar na melhora da saúde mental e emocional, contribuindo para a superação do sofrimento, da raiva, do rancor e até da ansiedade.
O ato de perdoar está intimamente relacionado ao equilíbrio emocional de quem foi afetado pela atitude. Isso significa que a produção de hormônios e a administração dos sentimentos gerados a partir de uma ofensa passa a ser influenciada pela maneira como lidamos com ela.
Segundo Irani, um dos pioneiros da psicologia positiva é o autor Martin Seligman. Para ele, o perdão é uma das atitudes que permitem mudar o foco das experiências negativas e gerar emoções positivas, podendo assim potencializar a satisfação com a vida e o bem-estar.
Treinar a habilidade de perdoar contribui para a saúde mental aponta um estudo publicado no Journal of Health Psychology. Segundo os pesquisadores, a indulgência ajuda a proteger contra os efeitos negativos do estresse.
Perdoar alivia o stress, reduz a pressão arterial e fortalece o sistema imunológico: todo mundo ganha ao fazer as pazes. Perdoar é o ato consciente de abrir mão do ressentimento ou do desejo de vingança contra alguém que, de alguma forma, causou algum mal – mesmo que a pessoa não mereça.
“De fato, se vocês perdoarem aos homens os males que eles fizeram, o Pai de vocês que está no céu também perdoará a vocês” (Mateus 6, 14). “Quando vocês estiverem rezando, perdoem tudo o que tiverem contra alguém, para que o Pai de vocês que está no céu também perdoe os pecados de vocês” (Marcos 11, 25).
Aprender a perdoar pode ajudá-lo a melhorar sua saúde mental e emocional porque leva à superação de sentimentos de raiva, ansiedade, rancor e depressão. Isso ajudará você a parar de pensar sobre o sofrimento do passado e a se tornar capaz de melhorar seu futuro.
No contexto espiritual, o perdão é visto como um ato de graça e compaixão. Ao perdoar, transcendemos o ego e nos conectamos com algo maior do que nós mesmos. O perdão nos permite liberar o passado e cultivar uma maior aceitação do presente, abrindo espaço para o crescimento espiritual e a paz interior.
O ato de perdoar é importante, pois nos livra de maus sentimentos como o rancor, a raiva e a vingança. Quando sentimentos negativos como esses dominam um ser humano, o pior dele se manifesta, desencadeando danos físicos e psíquicos a si mesmo e aos que o cercam.
Para a nossa mente, o ato de perdoar está associado à melhora da autoestima, do humor e do otimismo, e protege contra a raiva, o estresse, a ansiedade e a depressão. Além disso, o perdão pode proporcionar relacionamentos mais saudáveis.
Enright explica que o processo do perdão tem quatro fases: reconhecimento da raiva, decisão de perdoar, entendimento sobre as dificuldades do agressor e libertação da dor emocional. O perdão depende de uma decisão, mas ele é um processo que pode demorar algumas estações.
Guardar lembranças desagradáveis sem conseguir, ou mesmo tentar, superá-las, ou insistir em um ódio do passado, são as causas determinantes de sofrimentos e amarguras, que envenenam nossas emoções, tirando-nos a paz e até o sono.
Quando você pede perdão, você assume uma posição também da indulgência, e se torna capaz de desenvolver mais empatia nos próximos episódios de sua vida, melhorar a expressão dos seus sentimentos e até tender à positividade. Perdoar alguém também pode te modificar de alguma forma.
O perdão permite que você libere sentimentos negativos, como raiva, ressentimento e mágoa, que podem estar enraizados em seu coração. Ao deixar de lado essas emoções tóxicas, você experimenta um senso de alívio e leveza emocional, proporcionando espaço para emoções mais positivas, como alegria e paz.
“Quando as pessoas são capazes de perdoar, elas ainda ruminam até certo ponto, mas são capazes de liberar muito dessa amargura e raiva”, diz Worthington. “O perdão não elimina a ruminação, mas pode reduzir a toxicidade dela.”
O ato de perdoar também desenvolve a empatia, a competência emocional que envolve a compreensão das perspectivas e emoções do outro. Quando você se dispõe a perdoar alguém, precisa se colocar no lugar dela primeiro.
“Mestre, quantas vezes devo perdoar uma pessoa que me ofende: até sete vezes?”. Essa pergunta é feita por Pedro, no evangelho de hoje, de Mateus 18,21-35. Jesus responde a Pedro e a todos nós: “não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete!”.
Outros estudos também apontam que a falta de perdão pode desencadear em sérias doenças emocionais e físicas como depressão, dores musculares, hipertensão, reações alérgicas, enxaquecas, dores no corpo e até câncer. A falta de perdão nos faz sentir torturados.
Observou-se que, apesar de o processo de perdão nem sempre ocorrer de forma rápida, o indivíduo que perdoa alcança muitos benefícios, como a melhoria da autoestima, aumento da empatia, mudança dos sentimentos negativos, ganho de liberdade, autonomia e amadurecimento.
Quais são as doenças causadas pela falta de perdão?
Problemas cardíacos, úlcera, depressão, nódulos e até mesmo tumor. São doenças físicas, que podem ter como origem a dificuldade de perdoar. É como se a pessoa “implodisse”, ou seja, explodisse para dentro dela mesma, por não conseguir liberar o perdão.