Um estudo do pesquisador Jim Sheddy, da Pacific University de Oregon, trouxe uma nova perspectiva sobre o fato: os piratas usavam tapa-olho como um artifício para melhorar a visão noturna.
Como os piratas se movimentavam constantemente entre o lado interno, com baixa luminosidade, e externo, com alta luminosidade, do navio, o tapa olho seria utilizado para manter um olho adaptado aos ambientes mais escuros e facilitar a visão nesses lugares.
Utilizando um tapa olho, os piratas bloqueavam a exposição de luz de um dos olhos e o mantinham adaptados a condições de baixa iluminação mesmo quando estavam na parte de cima do navio.
Os piratas usavam galeras até o século XVII, quando Simon Danser, um flamengo exilado, lhes deu a vantagem de navegar em barcos à vela. Esta pirataria ganhou importância política no século XVI, sendo a época de ouro da pirataria berbere desde o século XVII ao XIX.
Os instrumentos náuticos são uma peça fundamental na arte de navegar. A sua finalidade é basicamente obter a posição da embarcação de modo a permitir uma navegação segura.
Origem do nome. Não se sabe ao certo a origem do nome "Jolly Roger", uma teoria é que "Jolly Roger" viria da expressão jolie rouge, expressão francês que significa "vermelho bonito". Outra teoria diz que a origem do nome provém de um grupo de piratas da Ásia, Ali Raja.
Ninguém pode jogar cartas ou dados valendo dinheiro. As velas devem ser apagadas às oito horas da noite. Depois desta hora quem desejar continuar a beber o deve fazer no convés. As pistolas, espadas e demais armas devem sempre estar limpas e prontas para a batalha.
A ideia por trás dessa teoria (que não se sustenta em evidências históricas) é que os piratas usavam o tapa-olho quando estavam na parte externa e iluminada do navio, e quando precisassem entrar no convés, escuro, o olho tapado estaria já acostumado com a ausência de luz.
Portanto, o acessório seria utilizado para manter um olho adaptado aos ambientes mais escuros e facilitar a visão nesses lugares. Dessa maneira, durante o dia, ao sair do convés e entrar no porão, por exemplo, seria necessário apenas tirar o tapa olho para ter uma boa visão no escuro.
Papagaios eram um suvenir popular entre os piratas de suas viagens exóticas (e mais fáceis de cuidar do que macacos). Os papagaios tinham alto valor nos mercados de aves de Londres e como propina para funcionários da Marinha britânica.
O Mar Vermelho banha diversos países, como Arábia Saudita, Egito e Israel. Tradicionalmente, piratas do Mar Vermelho se concentram em áreas pouco turísticas, na parte sul e na área de Bab-el-Mandeb, um estreito entre o Iêmen e o Djibuti.
Os piratas não são criminosos apenas do passado. Hoje, eles atuam mais com assalto à mão armada ou sequestro por resgate, segundo a Interpol, do que saqueando cidades e vilarejos. Todos os anos, os piratas dos tempos modernos coletam milhões em resgates. Menos comum, eles também sequestram navios.
Pratos, copos e talheres não eram lavados. Doenças como varíola, difteria, escarlatina e tuberculose se propagavam sem controle. Não bastassem os problemas de saúde que se espalhavam pelos navios, com frequência a comida acabava.
Caso fosse um mebro da tripulação, provavelmente dormiria em redes ou até mesmo no chão, dividindo o espaço com dezenas ou até centenas de outros homens.
Os piratas usam lanchas com motores potentes para se aproximarem de seu alvo. Às vezes, essas lanchas são lançadas de embarcações maiores posicionadas em alto mar.
Na chamada Era de Ouro da Pirataria (Caribe, entre 1650-1730), os piratas costumavam usar roupas rústicas, feitas de linho ou lã, largas o suficiente para lhes permitirem escalar mastros, subir escadas, agachar, lutar, correr, ou seja, qualquer movimento que a dura vida nos mares lhe exigisse.
Em geral, utilizavam chalupas, barcos leves de apenas um mastro projetadas para tirar proveito máximo do vento – também foram usados bergantins, que eram mais pesados, mas tinham mais canhões. Embarcações de grande porte eram bem raras e, em geral, adaptadas de navios negreiros.
O quadrante é um dos mais antigos instrumentos de navegação e é anterior até mesmo ao astrolábio e a balestilha. Formado por um quarto de círculo dividido em noventa partes, tinha como principal finalidade medir a distância percorrida através do ângulo de inclinação da Estrela Polar.
BBC Brasil. A principal inovação do período das grandes navegações foi o uso de caravelas, um tipo de embarcação pouco utilizada para explorações. A caravela era um barco pesqueiro, utilizado principalmente ao longo da costa da Europa, mas que também podia ser utilizado em alto mar.
O astrolábio é um instrumento que serve para medir a altura dos astros acima do horizonte (Figura 1). Foi produzido a partir de teorias matemáticas desenvolvida pelos gregos, principalmente Hiparco (180-120 a.C.), que é considerado um dos grandes matemáticos da Antiguidade.