Cientistas já comprovaram que as partículas se prendem às membranas externas dos glóbulos vermelhos. Como resultado, os microplásticos no sangue podem limitar a capacidade de transportar oxigênio. Assim também, já sabemos que eles são parte da poluição atmosférica, que causa milhões de mortes precoces por ano.
Esses problemas incluem dimorfismo sexual, feminização, câncer e outros problemas que resultam em queda populacional. Entre as principais substâncias perigosas para a saúde encontradas nos plásticos produzidos estão os bisfenóis, retardantes de chama, ftalatos, dioxinas, estabilizadores de UV, chumbo e cádmio.
Também, pelo gasto de energia na produção e distribuição, pela contaminação do solo com resíduos, entre outros. No organismo humano, as substâncias causam diversos danos à saúde, como intoxicações, doenças respiratórias e cardíacas, prejuízos aos sistemas nervoso e endócrino e, até mesmo, tumores cancerígenos.
Uma pessoa pode ingerir até 5g de plástico por semana, algo como um cartão de crédito. Um risco físico por ser um corpo estranho, que não faz parte da nossa alimentação normal; um perigo químico, porque os produtos de plástico contêm elementos químicos, muitos deles tóxicos, alguns até cancerígenos.
Segundo os cientistas envolvidos no projeto, a contaminação ocorreu via inalação do material em ambiente caseiro. Vale ressaltar que em 2020, pesquisadores italianos também encontraram as partículas de plástico em placentas humanas, indicando que a contaminação com este material pode começar antes mesmo do nascimento.
O mais perigoso deles é o bisfenol A ou BPA, matéria-prima utilizada na fabricação do policarbonato, plástico resistente, que é muito utilizado na indústria. A substância é similar a um hormônio feminino, o estrogênio, e ao entrar em contato com o organismo, pode causar diversas disfunções.
Aproximadamente 8 milhões de toneladas de plástico são descartados em nossos oceanos anualmente, desequilibrando o ecossistema marinho de várias formas, como: O plástico degrada-se em partículas menores, que são ingeridas por peixes e outros animais e aves marinhas.
Segundo um estudo realizado na Holanda, existe mais de um tipo de plástico na nossa corrente sanguínea. A pesquisa analisou amostras de sangue de 22 adultos saudáveis. Deste total, 17 pessoas continham microplásticos no sangue. A quantidade e o tipo de plástico variaram bastante entre as amostras.
Além disso, o ato de mastigar plástico pode causar danos aos dentes e à mandíbula. Se você está tendo dificuldade em parar esse hábito, é importante buscar ajuda profissional. Um psicólogo ou psiquiatra pode ajudar a identificar as causas subjacentes do hábito e desenvolver estratégias para superá-lo.
O uso abusivo de plásticos descartáveis tem trazido inúmeros problemas ao meio ambiente: descarte inadequado no solo, esgotamento dos aterros sanitários e poluição dos ambientes aquáticos. A lenta decomposição do plástico no solo e na água gera uma série de substâncias que são danosas à saúde humana.
Mas como saber qual plástico é perigoso ou não? É só ficar atento para o número estampado no fundo do recipiente. A numeração é referente à origem do material, a classificação 7 é dada aos de Policarbonato, feitos a partir da substância Bisfenol A (BPA).
Durante o consumo, em contato com os alimentos, alguns componentes do plástico, como o bisfenol, vão parar no organismo humano após a ingestão de alimentos contaminados, causando abortos, tumores, síndrome dos ovários policísticos, infertilidade e problemas nos testículos, para citar apenas alguns exemplos.
“As partículas podem ficar presas por um longo período no local. O organismo reconhece o plástico como algo estranho, mas tem dificuldade de se livrar dele. Quanto maior a quantidade inalada, maior tende a ser o problema na saúde”, afirma o pesquisador.
Os pesquisadores descobriram que os microplásticos podem chegar aos tecidos dos rins, fígado e até do cérebro. Outras pesquisas já encontraram fragmentos no coração, corrente sanguínea e em fetos humanos. Microplásticos também foram encontrados em nuvens – e podem agravar a crise climática.
Os cientistas da pesquisa conseguiram comprovar que pessoas que usam garrafas de plástico e bebem até dois litros de água por dia podem ingerir cerca de 90 mil partículas de micro e nanoplásticos por ano.
Pesquisas até o momento sugerem que os efeitos potenciais para a saúde da exposição a plásticos incluem irritação respiratória, dispneia, diminuição da capacidade pulmonar, tosse, obesidade, aumento da produção de catarro, doenças e problemas cardiovasculares, asma e câncer.
A fervura pode remover alguns produtos químicos e a maioria das substâncias biológicas. Esta estratégia simples de água fervente pode tem o potencial de aliviar inofensivamente a ingestão humana de microplásticos", conclui o manuscrito.
O camarão empanado continha a maior quantidade de microplásticos,, seguidos pelos nuggets à base de plantas e depois os nuggets de frango. As proteínas menos contaminadas foram os peitos de frango, seguidos das costelas de porco e o tofu.
O Policarbonato (PC) mais utilizado é o Bisfenol A (BPA), é empregado em embalagens de alimentos em geral, óculos de sol, cd's, etc. Já está comprovado que a presença de BPA no organismo está associada a doenças cardiovasculares e diabetes, portanto este plástico pode trazer danos à nossa saúde.
Evite o bisfenol A (BPA), dessa forma, optando por plásticos rotulados como “livres de BPA”. Esta substância química, portanto, está associada a problemas de saúde, incluindo distúrbios hormonais e câncer.
Qual é a principal fonte de exposição ao plástico para os seres humanos?
Para além da sua entrada nas cadeias alimentares que começam nos oceanos, os microplásticos são liberados a partir da lavagem de roupas, descarte irregular de lixo, uso de tintas acrílico ou látex, uso de cosméticos, nos glitters, no atrito dos pneus com o asfalto e de diversas outras formas que acabam por lançá-lo no ...
Qual tipo de plástico é tóxico? De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, existem três substâncias que se destacam pelo alto poder de causar danos à saúde humana: Bisfenol-A ou BPA, os ftalatos e o estireno.
Os tradicionais copos de plástico usados no Brasil para servir aquele gostoso cafezinho são fabricados com poli- estireno. Esse material, por sua vez, é feito a partir do estireno, que é um composto tóxico. Vários estudos indicam que o estireno pode até causar câncer, quando presente em alta concentração.