Se o conteúdo do estômago alcançar a boca, pode causar dor de garganta, rouquidão, tosse ou uma sensação de nó na garganta. Em raras ocasiões, o conteúdo do estômago atinge os pulmões, causando tosse e/ou sibilos. Algumas vezes, pessoas que têm azia de longa data desenvolvem dificuldade em engolir (disfagia).
Quando o refluxo é considerado grave? O refluxo é uma doença que abala a qualidade de vida. A dor, azia e desconforto podem ser consideráveis e o sono pode ser prejudicado pela tosse apneia. A presença de doenças pulmonares, como asma e pneumonias aspirativas, tornam o quadro ainda mais grave e preocupante.
Essa sensação de queimação subindo da boca do estômago até a garganta é bastante comum à noite. Quando nos deitamos, a gravidade já não ajuda mais a manter o ácido estomacal para baixo, aumentando as chances de refluxo.
– azia ou queimação que se origina na boca do estômago, mas pode atingir a garganta; – dor torácica intensa, que pode ser confundida com a dor da angina e do infarto do miocárdio; – tosse seca; – doenças pulmonares de repetição, como pneumonias, bronquites e asma.
Alguns pacientes podem experimentar azia, enquanto outros podem ter uma sensação de queimação na garganta ou uma sensação de algo preso na garganta. Além disso, alguns pacientes podem ter sintomas como dor de garganta, rouquidão, tosse, e até mesmo falta de ar.
Psicológicos: irritabilidade, inquietação, sensação de nervosismo constante, sensibilidade emocional aumentada e dificuldade em relaxar; Comportamentais: isolamento social, dificuldade em lidar com tarefas cotidianas, inquietação motora e comportamento compulsivo.
No entanto, durante a dieta é recomendado evitar o consumo de alimentos de difícil digestão, que causem gases ou que causem irritação no estômago, como frituras, salgadinhos, carboidratos refinados, como pão branco, refrigerantes, macarrão branco ou doces, e alimentos com cafeína, como café ou chocolate, por exemplo.
O principal sintoma de DRGE no sistema respiratório é a tosse ou pigarro persistente. Também podem ocorrer falta de ar, chiado no peito e expectoração de acordo com o tipo de complicação pulmonar que a DRGE provocar. Sintoma relativamente comum é o despertar durante o noite como se estivesse sufocado ou asfixiado.
O refluxo, em si, não causa distensão no abdomen. Contudo, estudos recentes mostram uma associaçao entre o refluxo(DRGE) e o intestino irritável(SII). O intestino irritável pode causar distensão no abdomen, além de hábito intestinal(evacuaçoes) variável, intestino preso, diarréia ou até alternância das duas.
Eis algumas dicas úteis que comprovadamente ajudam.
Evite comer menos de 3 horas antes de ir dormir5. Um lanche tarde da noite pode parecer uma boa ideia, mas quando se come logo antes de ir dormir, fica-se com o estômago cheio. ...
A irritação prolongada faz que com as células que revestem o esôfago sofram alterações, o que causa um quadro clínico denominado esôfago de Barrett. É possível que ocorram alterações sem a presença de sintomas. Essas células anormais são pré-cancerosas e podem às vezes se transformar em câncer.
O refluxo não costuma causar perda de apetite, emagrecimento involuntário, dificuldade ou dor para engolir ou anemia. Nesses casos, uma investigação mais detalhada se faz necessária para descartar uma possível neoplasia.
Deve-se evitar também a ingestão de bebidas alcóolicas e refrigerantes junto com a refeição. Alimentos gordurosos, chocolate, café e bebidas gaseificadas aumentam a quantidade do refluxo. O ideal é comer várias vezes ao dia e pouco nas refeições, evitar alimentação pesada à noite e não se deitar logo após comer.
O que comer no café da manhã para quem tem refluxo?
Legumes como alcachofra, pepino, abóbora e aspargo possuem propriedades que também ajudam a cuidar do trato digestivo. Amêndoas, água de coco, vinagre de maçã, gengibre, salsa e erva-doce são outros alimentos que não devem faltar na dieta para pacientes com refluxo gastroesofágico.
Os sintomas podem ocorrer, principalmente, com a ingestão de certos alimentos (cítricos, condimentados, gordurosos, café), fumo e álcool. O habito de deitar após as refeições ou comer em excesso também podem desencadear ou piorar os sintomas.
Quem tem refluxo pode comer alimentos de origem animal como leite e seus derivados, mas estes precisam ser desnatados. “A gordura retarda a digestão e aumenta a produção de ácido, por isso, ao consumir leite ou derivados lácteos, é importante que sejam desnatados.
Na maior parte dos casos os pacientes relatam melhora dos sintomas entre o 2 - 4 mês, mas este tempo pode ser maior, inclusive chegando a 12 meses. Seguir as orientações médicas é fundamental para o sucesso do tratamento. - Pacientes que não possuem o diagnóstico de doença do refluxo.
Qual o melhor lado para dormir para quem tem refluxo?
Deitar virado para o lado esquerdo é uma forma de reduzir os sintomas de refluxo. Parece que esta posição traz mais alguns benefícios tais como: facilitar o processo de digestão, melhorar a circulação sanguínea e facilitar a secreção de enzimas pancreáticas.
Um novo tratamento para o refluxo gastroesofágico (DRGE) foi aprovado no Brasil, trata-se do Esophyx, dispositivo implantado entre o esôfago e o estômago através de um procedimento endoscópico chamado Transoral Incisionless Funduplication (TIF). O dispositivo já é amplamente utilizado nos Estados Unidos e na Europa.
“O refluxo é uma doença digestiva na qual o ácido do estômago ou a bile voltam pelo esôfago, causando irritação na mucosa do tubo alimentar. A ansiedade altera a secreção do suco gástrico, a regulação de fatores ligados à mucosa do estômago e a percepção dos estímulos sensoriais gástricos”, afirmou Claus.
Asfixia ou tosse súbita e forte que interfere na respiração, que pode acordar o paciente, é uma manifestação mais grave do refluxo. Tosse seca, garganta limpa, alterações na voz e até falta de ar com chiado no peito, semelhante à asma, podem ser causadas pelo refluxo.
“Para controlar o refluxo é fundamental a mudança de hábitos e comportamentos, como se alimentar várias vezes ao dia, evitar refeições noturnas, ter uma boa mastigação. Sem contar as orientações nutricionais que envolvem evitar álcool, café, frituras. Isso também está intimamente ligado ao estresse.