O que o uso excessivo do celular causa no cérebro?
O excesso de estímulos visuais e auditivos pode prejudicar a capacidade de concentração e de memorização. Isso pode ser especialmente grave em crianças e adolescentes, que estão em fase de desenvolvimento cerebral e podem ter seu aprendizado comprometido pelo uso excessivo do celular", explica o neurocirurgião.
Felipe Mendes informa que a presença constante do smartphone em nossas vidas pode comprometer também a nossa capacidade de atenção, tornando-a fragmentada e prejudicando nossa capacidade de concentração e foco, uma vez que as repetidas interrupções por notificações e mensagens podem levar a um estado de distração ...
A pesquisa aponta que a participação em redes sociais foi responsável por aumentar o risco de depressão em meninas, uma vez que o conteúdo fornecido nas redes é de corpos perfeitos, gerando comparação e afetando a saúde mental. Da mesma forma em idosos que consomem conteúdos violentos na televisão.
O impacto na memória acontece porque os smartphones permitem que nossos cérebros não trabalhem muito para obter informações. Por exemplo, quando você lê um livro, você gera as imagens descritas na obra com a sua mente, diferentemente de quando você assiste a um vídeo.
COMO O CELULAR AFETA SEU CÉREBRO (NEUROCIENTISTA) | Lutz Podcast
Porque o celular causa ansiedade?
Não podemos imaginar estarmos separados do smartphone e, a todo momento, o aparelho está reforçando a liberação de dopamina com todos esses estímulos. Quando nos afastamos de nossos telefones, entramos em abstinência. Sentimos ansiedade, irritabilidade, insônia.
O que acontece no cérebro ao uso excessivo de redes sociais?
O comportamento viciante relacionado ao uso de celulares e redes sociais tem consequências significativas. O vício em tecnologia pode levar ao isolamento social, falta de sono adequado, queda no desempenho acadêmico e profissional, além de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.
O excesso de estímulos visuais e auditivos pode prejudicar a capacidade de concentração e de memorização. Isso pode ser especialmente grave em crianças e adolescentes, que estão em fase de desenvolvimento cerebral e podem ter seu aprendizado comprometido pelo uso excessivo do celular", explica o neurocirurgião.
Assim, o transtorno de dependência de tela é definido como um comportamento viciante em relação à tela. De acordo com o psicólogo Dr. Aric Sigman, o transtorno faz com que o ser humano fique preso a um dispositivo por várias horas, evitem outras atividades e apresentem comportamentos característicos.
Um estudo de 2022 publicado no Journal of Integrative Neuroscience em 2022 revelou que o tempo excessivo de telas durante a fase de desenvolvimento do cérebro, ou seja, em crianças e adolescentes, pode afetar a atenção, concentração, aprendizagem, saúde física e a memória.
A exposição a essa luz antes de dormir pode causar insônia. Alterações de fundo de olho: segundo alguns estudos, a exposição excessiva à luz azul emitida pelas telas pode provocar lesões degenerativas de fundo de olho se associada a fatores de risco, como idade avançada.
O que especialistas falam sobre o uso excessivo do celular?
A psicóloga pontua alguns dos problemas que podem ser desenvolvidos pelo uso indiscriminado do aparelho celular. ” Os danos são inúmeros: ansiedade, depressão, isolamento, fadiga, estafa mental, além do adoecimento físico. Tudo por conta do uso excessivo e inadequado dessa tecnologia”.
É um comportamento compulsivo que leva as pessoas a usarem seus celulares de forma exagerada e constante, mesmo quando isso não é necessário. O vício em celular pode causar diversos problemas na vida das pessoas, como dificuldades no trabalho, nas relações interpessoais e até mesmo problemas de saúde.
Para um adulto que utiliza aparelhos eletrônicos diariamente por mais de 3 horas, ela indica pausas de 20 a 40 minutos entre uso. Já para crianças acima de dois anos, o ideal é passar apenas 1 hora por dia no celular. Bebês menores que isso não devem nem chegar perto.
Essa palavra significa o medo irracional de ficar sem o seu celular ou ser impedido de usá-lo por algum motivo, como ausência de conexão à internet ou bateria fraca. Com o avanço tecnológico, passar um dia inteiro sem o smartphone é um grande sacrifício para a maioria das pessoas.
Nomofobia, ou medo de estar sem celular, pode causar ansiedade, depressão e isolamento, além de problemas físicos como dores de cabeça. Se pararmos para pensar sobre o que mais olhamos durante o dia, a resposta provavelmente não seria nossa família ou amigos, e nem a televisão ou os livros.
Você sente dor ou tensão muscular no pescoço e nos ombros? Quando passamos muito tempo mexendo no celular, a postura mais comum é a cabeça para baixo, olhando para a tela. Isso pode causar dor nos pescoço e nos ombros, tensão muscular e desconforto na coluna.
Mas falando sério, os especialistas recomendam limitar o tempo de uso do celular a cerca de duas horas por dia, para evitar problemas de saúde física e mental, como a fadiga ocular, dor de cabeça, sedentarismo, problemas de sono e até mesmo a dependência tecnológica.
1- Estabelecer horários para as atividades diárias. 2- Privilegiar as relações presenciais em atividades cooperativas e colaborativas. 3- Estar atento aos canais de informações e orientações para fazer uso seguro da internet. 4- Buscar outras alternativas de lazer, como esporte, música e cultura.
Como a tecnologia afeta o sistema nervoso? O uso excessivo de tecnologia provoca alguns prejuízos. Um deles é a perda de foco com relação às atividades do dia a dia, outro é o isolamento social. E há também o impacto no desenvolvimento de alguns aspectos da cognição (memorização) e na capacidade de memorizar.
“A utilização do smartphone leva à liberação de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer e bem-estar. Com esse uso excessivo, o corpo ativa a substância com mais frequência e pode gerar uma dependência emocional.
As redes sociais podem funcionar um catalisador, seja para quem já vive com problemas de ansiedade e depressão e encontra na internet ainda mais motivos para se sentir pressionado e desvalorizado, mas também pode ser uma plataforma onde minorias excluídas encontram espaço para dizer o que sentem ou pensam.
O estresse celular pode causar erros no enovelamento de proteínas. Isso ativa respostas de proteína não-enovelada (UPR) ou de choque térmico (HSP). Existe também a resposta ao dano no DNA. Desta forma, a célula procura corrigir os defeitos e promover a sua sobrevivência.