Eram, então, alimentados com farinha de mandioca, feijão e carne seca, e como observou o viajante Rugendas “não lhes faltam frutas refrescantes”. “A alimentação do negro numa propriedade abastada compõe-se de canjica, feijão-preto, toucinho, carne seca, laranjas, bananas e farrinha de mandioca […]
No Rio de Janeiro, como no norte e nordeste, a farinha de mandioca era o alimento que constituía a base da alimentação escrava. Era complementada por milho, feijão, arroz, bananas e laranjas. Na zona rural podiam contar com suas roças.
É o caso da rabada, feijoada, galinha com quiabo, acarajé, canja, pirão, angu e canjica. Como foi contado acima, alguns alimentos não eram nativos do Brasil, como é o caso do quiabo e do inhame.
Vieram da África, entre outros, o coco, a banana, o café, a pimenta malagueta e o azeite-de-dendê. Sobre este, dizia Camara Cascudo: “O azeite-de-dendê acompanhou o negro como o arroz ao asiático e o doce ao árabe”. No Nordeste, são também populares o inhame, o quiabo, o gengibre, o amendoim, a melancia e o jiló.
São os dois pilares principais. Desejo de comer terra e morrer, durante a escravidão. E a necessidade nutricional, pela sobrevivência.” Com mesma intensidade, há também o desejo de retorno.
Comia-se então peixe com farinha; carne com farinha; toucinho com farinha; açaí com farinha; café com farinha; ou tão somente a farinha, além de bolachas e bijus feitos à base de farinha. Portanto, a farinha era o alimento básico e indispensável no comer da Amazônia, como ainda o é hoje.
Os escravos se alimentavam de forma precária, vestiam trapos e trabalhavam em excesso. Trazidos da África para trabalhar na lavoura, na mineração e no trabalho doméstico, os escravos eram alojados em galpões úmidos e sem condições de higiene, chamados senzala.
Como era a alimentação e os castigos dos escravos?
O tratamento recebido pelos escravos era desumano. A alimentação, muitas vezes, era insuficiente e os escravos precisavam complementá-la com os alimentos obtidos de uma pequena lavoura que cultivavam aos domingos. Além disso, eles dormiam no chão da senzala e eram monitorados constantemente para evitar que fugissem.
Mas como surgiu a feijoada, afinal? A feijoada ainda carrega uma forte mitologia. Por muito tempo se considerava que a feijoada seria um prato “inventado” nas senzalas. Os escravos cozinhariam o feijão preto (originário) da América com os restos de carne que os senhores de engenho desprezavam.
Carne vermelha, grãos, tubérculos, leite e leguminosas fazem parte da tradição e da história da culinária africana. Com a forte dominação europeia no continente africano, a sua gastronomia passou a incorporar temperos de outras regiões do mundo, como pimenta, alecrim, cravo, louro e canela.
São eles: quiabo, banana, café, gengibre, amendoim, azeite de dendê, mandioca, jiló, entre outros. Os negros no Brasil sobreviviam dos restos dos senhores brancos, o que lhes exigiu uma criatividade na cozinha para que criar pratos de sobras saborosos.
Senzala é o nome dos alojamentos onde os escravizados eram encarcerados. A maioria desses locais era mantida em condições precárias. Ouça o texto abaixo! Senzala era o nome dado aos alojamentos que encarceravam os escravizados no Brasil durante o período colonial.
“A alimentação habitual dos escravos na capital consiste em farinha de mandioca, feijão, arroz, toucinho e bananas; no interior do país, normalmente nas casas mais pobres, às ve- zes têm que se contentar durante meses com laranja e farinha.
Outros alimentos africanos introduzidos no início da era das plantations incluíam o quiabo, o feijão-guandu, o feijão-fradinho, o painço, o sorgo, o inhame, o dendê, o hibisco, a vinagreira, a pimenta malagueta, o tamarindo e a mamona.
Para sustentar a família, fazia canecas e assadeiras com lata, criava galinhas, plantava abobrinha e mandioca e preparava rapaduras. Depois, saía para vender os ovos, utensílios e doces por fazendas da região. "Ele tinha um cavalinho e, como era muito grande, arrastava os pés no chão.
Como era o nome da casa em que dormiam os escravos?
As senzalas eram os alojamentos que aprisionavam os escravos durante o período colonial. Eram locais vigiados e trancados, nos quais os escravos viviam em péssimas condições. Senzalas eram alojamentos que aprisionavam os escravos no Brasil durante o período colonial.
A forma de moradia das populações escravizadas, conhecidas por senzalas, estavam diretamente relacionadas à casa-grande. Enquanto os senhores e suas famílias viviam sob a casa-grande, escravizados serviam a eles e moravam em habitações com poucos recursos e conforto.
Entre essas iguarias estava, além do acarajé, do vatapá e do abará, angu, mingau, pamonha e canjica. O acarajé se tornou tão importante que foi transformado em patrimônio nacional. É uma referência tão importante para nossa cultura, que é reconhecido e protegido pelo patrimônio histórico.
Resposta verificada por especialistas. A "administração" do trabalho dos escravizados era feita pelo Feitor (que também podia ser conhecido como "Capataz"), que era quem "vigiava" os escravizados e decidia, geralmente, quando, quem e como deveriam ser punidos.
As senzalas tinham grandes janelas com grandes grades e seus moradores só saíam de lá para trabalhar, apanhar e ir à missa. Os escravos praticamente sempre dormiam em palha ou em chão duro de terra batida. Os homens viviam separados das mulheres e das crianças.
As plantas medicinais foram utilizadas pelos alunos e comunidade, principalmente na forma de chás. Foram elas: Boldo, erva-doce, camomila, alcachofra, gengibre e babosa.
Um dos primeiros trabalhos sobre a temática da saúde e das doenças que ceifavam a vida dos cativos foi a obra de Karasch [*5]. A autora explica que os cativos morriam devido a uma correlação complexa entre descaso físico, maus tratos, dieta inadequada e doença.
Como eram as condições de higiene no período da escravidão?
O banho diário era raro: apenas índios e escravos tomavam banhos diários em rios. Europeus, principalmente em regiões mais urbanas raramente se banhavam de corpo inteiro. A limpeza era normalmente feita com toalhas e se ocupava apenas de algumas partes do corpo. Sabões eram produtos raros na colônia.