Após a chegada dos europeus, houve grande redução da população maia por causa das doenças trazidas pelos espanhóis e pela violência praticada por estes contra as populações nativas. No entanto, os maias resistiram à conquista espanhola e sua cultura permanece viva na América Central.
Quando chegaram ao continente americano, os espanhóis encontraram a sociedade maia em um avançado processo de desarticulação. Para alguns estudiosos, as mudanças climáticas e a ocorrência de lavouras com baixa produtividade foram as grandes razões que determinaram a extinção desta cultura.
No século XVI, o Império Espanhol colonizou a região mesoamericana e uma longa série de campanhas viu a queda de Nojpetén, a última cidade maia, em 1697.
Esse período de declínio é conhecido como Período Pós-Clássico. Os motivos dessa decadência são estudados ainda pelos historiadores, que apontam atualmente como principais causas: a falta de alimentos resultante da superpopulação e do esgotamento da terra, desastres naturais, doenças, além das guerras.
Com a guerra entre as cidades-Estado a civilização Maia entrou em decadência. Segundo alguns houve outros fatos que só pioraram a situação da população além das guerras como terremotos e pestes, mas estes fatos usados para explicar a decadência giram em torno do aqui demonstrado: a falta de terras para o cultivo.
Após a chegada dos europeus, houve grande redução da população maia por causa das doenças trazidas pelos espanhóis e pela violência praticada por estes contra as populações nativas. No entanto, os maias resistiram à conquista espanhola e sua cultura permanece viva na América Central.
A maioria dos livros maias foi destruída pelos espanhóis durante a conquista, mas os poucos que sobreviveram são extremamente importantes para entender a cultura e história dos Maias.
Com a escassez de comida, a liderança dos governantes maias foi colocada em xeque, o que levou à desagregação da população. Por conta do desabastecimento, é provável que as cidades maias tenham cortado relações econômicas e até entrado em confronto.
Há cerca de 1.300 anos, o império maia começou a entrar em colapso. Três séculos depois, veio o fim. Sobraram apenas enormes pirâmides e templos para atestar sua existência. A decadência da civilização é um dos grandes mistérios da arqueologia.
Atualmente, porém, tem muita gente que pensa que os maias sumiram do mapa. Nada disso! Seus descendentes vivem integrados à civilização mexicana e centro-americana em regiões como a Península de Yucatán e os estados de Tabasco e Chiapas, no México, a Guatemala e parte de Honduras e El Salvador.
A conquista dos incas foi um empreendimento realizado pelos espanhóis da expedição liderada por Francisco Pizarro. Essa expedição, que possuía cerca de 200 homens, encontrou o Império Inca dividido por uma guerra civil e aproveitou-se disso para dominar esse povo.
Por que os espanhóis queriam dominar os astecas maias e incas?
Os incas foram povos indígenas que, como os astecas, eram conquistadores, pois seu grande poder e riqueza apoiavam-se no controle e nos impostos cobrados de diversos outros povos. O império era tão grande que, à época da chegada dos espanhóis, suas posses estendiam-se por mais de quatro mil quilômetros|1|.
A conquista do Império Asteca foi liderada pelo espanhol Hernán Cortés. A partir de um empréstimo, Cortés organizou uma expedição com 500 homens, que partiram em onze embarcações na direção da Península do Iucatã (atual México).
Os maias acreditavam em diversos deuses, portanto, sua religião era politeísta. Esses povos acreditavam que seus deuses habitavam um local chamado Tamoanchan, paraíso que fazia parte da cosmovisão de vários povos da Mesoamérica.
Entre os séculos X e XVI, umas poucas cidades tentaram manter o controle sobre os povos maias, mas as guerras constantes e as crises econômicas não possibilitaram o "renascimento" da cultura maia, como tinha sido no Período Clássico. De qualquer forma, ao contrário do que se acredita, os maias jamais desapareceram.
Durante muito tempo, os motivos que levaram à queda da civilização maia permaneceram um mistério. Mas isso não impediu os arqueólogos de avançarem com algumas hipóteses, como o colapso das rotas comerciais, uma invasão ou uma guerra civil.
O Império Inca se expandiu rapidamente no século XV d.C. e estava no auge de seu poder quando os espanhóis chegaram à América do Sul no início do século XVI. Portanto, em termos de antiguidade, os maias são os mais antigos, seguidos pelos incas e, por fim, pelos astecas.
O principal deus dos maias era Itzmana, considerado o rei dos céus. Ixchel, esposa de Itzmana, era uma deusa responsável pelas chuvas e também pelas inundações. Os maias ainda faziam reverências a outros deuses e elementos da natureza.
Os olmecas, a mais antiga civilização da América, ocuparam uma área relativamente restrita de 18 mil quilômetros quadrados, no que hoje corresponde ao sul do México, nos estados de Veracruz e Tabasco.
Na mitologia maia, Tepeu e Gucumatz (o Quetzalcoatl dos astecas) são referidos como os criadores, os fabricantes, e os antepassados. Eram dois dos primeiros seres a existir e se diz que foram tão sábios como antigos.
Um conceito consagrado sobre os antigos maias é que, durante a maior parte do período Clássico da civilização, que durou 700 anos, de 250 a 950 d.C., a violência era de certa forma restrita a rituais.
Os maias praticavam o sacrifício humano para pedir favores aos seus deuses, como para ter colheitas mais férteis, para a chuva ou para a vitória na guerra.