Inicialmente, o PCC não tinha uma atividade criminosa específica, e seus membros atuavam de forma independente em diversos crimes, pagando mensalidades para financiar a organização. Ao contrário de gangues convencionais, o PCC não recrutava membros por meio da violência, mas em situações excepcionais.
A função do PCC, inicialmente, foi organizar detentos das cadeias do estado de São Paulo que exigiam melhores condições de vida no cárcere. Com o passar dos anos, as lideranças do PCC controlaram outras cadeias e expandiram a sua autoridade por todo o sistema prisional paulista.
DISCIPLINA – há disciplinas nas ruas e nas cadeias. Dentro das unidades penais são subordinados ao JET, já na rua são subordinados aos Gerais da Rua. LIVRO NEGRO – na hierarquia, é abaixo da GERAL DOS CADASTROS, sendo responsável por exclusões, punições, registros e salvaguardar as informações de membros do PCC.
O que o PCC defende? Do lado político, o grupo criou um discurso de união entre os ladrões - "o crime fortalece o crime" - e de enfrentamento contra o "estado opressor". Pelos estatutos e salves, definem a ética e a forma de se relacionar entre aqueles que atuam no mundo do crime.
Em seu artigo 6, o estatuto estabelece que o PCC não admite entre seus integrantes "estupradores, homossexualismo (sic), pedofilia, caguetagem (sic), mentiras e covardia". Territórios do PCC, chamados de "quebradas", exigem o cumprimento das leis, mesmo para não-membros.
Hoje, quem está cumprindo pena, seja fechado, aberto ou semiaberto, não paga nada mais. Só quem está fora (em liberdade) que precisa de pagar, mas é R$ 1.600 por mês”, afirmou. Em 2023, o salário mínimo está em R$ 1.320.
Diferentemente de outras facções, o PCC tem sua hierarquia recebida com tranquilidade pelos integrantes. Não há evidências de desafio ao comando de Marcola ou do conselho, o que diferencia a facção do Comando Vermelho, cuja história é marcada por traições entre líderes.
Condenado a mais de 58 anos de prisão por crimes como tráfico de drogas, roubos, porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa, Walter Pereira de Lima, mais conhecido como Waltinho, é apontado como um dos responsáveis por transmitir recados do Primeiro Comando da Capital (PCC) de dentro do Complexo Penitenciário ...
Os criminosos monitoram endereços de autoridades juradas de morte, fazem vigilância em campo dos alvos, mapeiam veículos usados pelas vítimas, assim como os lugares mais frequentados por elas, e roteirizam a rotina de pessoas marcadas para morrer.
Tanto no PCC, de São Paulo, quanto no CV, do Rio de Janeiro, é permitida a saída de seus membros e continuar vivo, porém a partir de regras rígidas a serem seguidas fora do mundo do crime.
O fato é que a sobredita facção criminosa se expandiu por todo o território nacional, dominando atualmente grande parte dos presídios, coordenando de dentro deles o tráfico de drogas e armas, roubos, furtos, sequestros, golpes, e diversos outros crimes, arrecadando por meio deles, dinheiro suficiente para dar segurança ...
"Paz, Justiça e Liberdade". A frase, que apareceu escrita no chão de terra do campo de futebol no complexo penitenciário do Carandiru e em outros presídios rebelados ontem em São Paulo, é o slogan do PCC (Primeiro Comando da Capital) e é usada pelo CV (Comando Vermelho), a mais conhecida organização criminosa do Rio.
Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, feito pelo núcleo investigativo da RecordTV, mostram que 53 facções estão espalhadas pelo país, sendo o PCC a mais dominante. O CV está em 13 e no Distrito Federal.
Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado pelas autoridades como líder da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), foi transferido do presídio federal de Brasília para exames no Hospital Regional do Gama, região a 37 km do centro da capital.
A disputa pelo controle do tráfico de drogas, territórios e o batismo dos novos presidiários tem sido um dos principais motivos desse conflito. O PCC atua em 13 estados sem a presença do CV, enquanto o CV disputa poder com o PCC em 11 estados e no Distrito Federal.
A facção atua principalmente no estado de São Paulo onde possui mais de 8 mil membros e está presente em 90% dos presídios paulistas e fatura cerca de 120 milhões de reais por ano.
A imagem mais representativa da facção era a dos números 1533 — as letras P, C e C, seguindo a ordem do alfabeto brasileiro na década de 1990. Um dos detentos também tinha uma tatuagem com a frase "Paz, justiça e liberdade", que consta do estatuto do PCC.
Há duas décadas combatendo as facções criminosas, o promotor paulista Lincoln Gakiya, membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco), é o inimigo número 1 do Primeiro Comando da Capital.
Qual o sinal do PCC com a mão? O gesto fálico é um dos gestos de insulto mais familiares, explica o antropólogo Desmond Morris. “O dedo médio é o pênis e os dedos laterais são os testículos. Saúde: A cada 3, TD3, TDIII.
Uma das maiores facções criminosas do mundo, o PCC chega aos 30 anos neste ano com cerca de 40 mil criminosos batizados e presença em ao menos 26 países, de acordo com a polícia.
A mensagem da "sintonia final", como é chamada a cúpula da facção, comunica a exclusão de Tiriça, de Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, e de Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho. O trio está no presídio federal de Brasília, mesma unidade onde Marcola cumpre pena.
R$ 5 milhões por semana: as investigações que frustraram o plano de resgatar Marcola ainda revelaram que o líder do PCC tem um faturamento de R$ 20 milhões por mês, algo em média de R$ 5 milhões por semana com negócios particulares.
Segundo apuração da polícia, essa matrícula e as seguidas mensalidades podem custar até R$ 900 cada, a depender do estado, e a inadimplência pode gerar cobranças e punições.
O aumento do valor da contribuição mensal dada à facção criminosa foi decidido no dia 22, depois de uma ordem da cúpula. Anteriormente, os criminosos em liberdade pagavam R$ 600,00 e os presos, R$ 60,00. O reajuste foi uma das medidas tomadas pela organização quando decidiu reiniciar a guerra contra o Estado.