A sobrevivência era garantida através da agricultura de subsistência, mediante o cultivo de milho, batata doce, feijão, banana, etc. A pesca e a caça também faziam parte das atividades produtivas. Os quilombolas palmarinos também criavam animais de pequeno porte como galinha e porcos.
A sobrevivência do quilombo decorria da agricultura, e os principais itens produzidos em Palmares eram mandioca (usada para produzir farinha), feijão, batata, milho e melaço (produzido do cultivo da cana-de-açúcar).
Palmares era uma junção de mocambos, pequenas aldeias que os escravos fugidos formavam. Eram cerca de dezoito mocambos que se espalharam por territórios que hoje correspondem a Alagoas e Pernambuco. O principal mocambo chamava-se Cerca Real do Macaco, ou apenas Mocambo do Macaco, e chegou a reunir até 6 mil pessoas.
Ocorrida na Capitania de Pernambuco, no atual estado de Alagoas, a Guerra dos Palmares foi uma longa tentativa da Coroa Portuguesa de acabar com a sociedade rebelde que se formava na região, em meados no século XVII, contra o sistema escravista.
A proposta não agradava os latifundiários da região e muito menos parte dos quilombolas. Frente a isso, uma nova liderança surgiu entre os habitantes de Palmares: Zumbi. Este não aceitava a condição de não receberem novos escravos, o que levou o governador de Pernambuco a indicar Gonçalo Moreira para destruir Palmares.
O fim de Palmares aconteceu em 1694, quando a expedição de Domingos Jorge Velho destruiu Cerca Real do Macaco. Para se aproximar do quilombo, o bandeirante ordenou a construção de uma contracerca que permitiu a aproximação dos canhões da capital palmarina. Cercado, o mocambo foi destruído e Zumbi fugiu.
O maior quilombo do Brasil foi o Quilombo dos Palmares. Os quilombos eram comunidades formadas por africanos escravizados e seus descendentes. Essas comunidades eram formadas por escravos que fugiam da escravidão, sendo um local onde viviam em liberdade e resistiam à escravidão.
Como uma espécie de rei do Quilombo de Palmares, incentivou a fuga dos escravos e enfrentou várias expedições de extermínio até retirar-se para a guerrilha. Traído, foi morto numa emboscada.
Depois que os holandeses foram expulsos, em 1654, os portugueses realizaram uma série de outras expedições nas seguintes datas: 1654-55, 1655, 1661, 1663, 1672, 1675, 1677, 1679, 1680, 1683 e 1692-1694. Muitas vezes, foram organizadas mais de uma expedição por ano.
Considerado o maior quilombo do Brasil, o Kalunga (situado nos municípios goianos de Cavalcante, Teresina e Monte Alegre), após conviver com avanço do agronegócio e da mineração, conquista uma importante vitória: as terras da antiga fazenda Nova Aurora, que vão abrigar entre 30 e 40 famílias.
Quando pensamos em quilombo no Brasil vem à nossa mente o famoso Quilombo dos Palmares, sediado no Nordeste e que contemplou uma rede de 12 quilombos, chegando a contar com mais de 20 mil pessoas.
A comunidade durou quase cem anos. Entre 1597 e 1695, resistiu a investidas da coroa portuguesa e de delegações holandesas, que tentaram por muitas vezes destruir o local, sem sucesso. O quilombo reuniu na serra da Barriga —na época em Pernambuco, hoje região pertencente ao estado de Alagoas— milhares de pessoas.
No auge, Palmares era um povoado grande para os padrões da época: abrigava 20 mil habitantes e incluía nove aldeias, chamadas de mocambos (“esconderijos”, no dialeto banto falado pelos negros). Apesar da aura utópica, o quilombo tinha pouco de sociedade alternativa.
Que atividades econômicas os moradores de Palmares realizavam?
Resposta: Extrativismo, artesanato, produção cultural, turismo de base comunitária e a venda de produtos feitos a partir de matérias primas produzidas pela comunidade também contribuem para complementar a renda.
Ganga Zumba teria acertado essa oferta e aceitado mudar-se, mas Zumbi, indignado, teria defendido que a liberdade fosse uma conquista para todos. Assim, acredita-se que Zumbi, ou um de seus aliados, tenha assassinado Ganga Zumba, e especula-se que isso aconteceu por meio de envenenamento.
Foi um dos principais representantes da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas.
Localizado na Serra da Barriga, em União dos Palmares, Alagoas, o local que um dia esteve sob o comando do líder guerreiro Zumbi dos Palmares é hoje patrimônio internacional e destino turístico cada vez mais procurado.
A sobrevivência era garantida através da agricultura de subsistência, mediante o cultivo de milho, batata doce, feijão, banana, etc. A pesca e a caça também faziam parte das atividades produtivas. Os quilombolas palmarinos também criavam animais de pequeno porte como galinha e porcos.
Denomina-se Guerra dos Palmares o conjunto de campanhas militares que culminou na erradicação do Quilombo dos Palmares, no Brasil, na segunda metade do século XVII. Derrota de Zumbi, e o quilombo desfez-se por completo.
As terras não eram boas para o cultivo e os moradores não teriam direito a circular livremente, além de estarem vigiados. Com isto, em 1678 Ganga Zumba morre e sua morte é ainda uma incógnita, pois alguns historiadores apontam o caminho do suicídio por ter sido ludibriado pelo Governador Pedro de Almeida.