Além da relação com a maior exposição ao estrogênio, outras situações são consideradas fatores predisponentes ao desenvolvimento da adenomiose, tais como a presença de endometriose, a realização de cirurgias uterinas e a história de abortamentos.
Por serem procedimentos invasivos, a cesariana e cirurgias uterinas podem causar lesões no endométrio e levar células endometriais para o miométrio, causando a adenomiose. A doença é mais frequente no final do período fértil, ou seja, em mulheres com mais de 40 anos.
O uso de medicamentos anti-inflamatórios, como Ibuprofeno ou o Cetoprofeno, pode ser recomendado pelo ginecologista com o objetivo de reduzir a inflamação do útero e aliviar as cólicas abdominais, sendo normalmente indicado pelo ginecologista o uso 3 dias antes do período menstrual e mantido até o fim do ciclo.
Por ser dependente da presença do hormônio estrogênio, é comum que, junto a adenomiose, coexistam doenças como a endometriose, pólipos e miomas, também dependentes do estrogênio.
Diversos estudos mostram o papel da alimentação e da suplementação de vitamina D e ômega-3 na melhora dos sintomas e da fertilidade das mulheres com endometriose, nos mostrando que pode ser um caminho também para as pacientes com adenomiose.
Cerca de um terço das mulheres com adenomiose não apresenta sintomas. Quando eles aparecem, os principais são cólicas menstruais e aumento do fluxo menstrual que, em casos mais severos, pode gerar até anemia. A dificuldade para engravidar também é um indício importante da presença da doença.
Tratamento. Existem algumas opções de tratamento: Sintomáticos para controle da dor e sangramento: analgésicos (dipirona, paracetamol, escopolamina), anti-inflamatórios não hormonais (ex: cetoprofeno, ibuprofeno) e ácido tranexâmico (ex: Transamin®)
O excesso de resposta inflamatória do organismo contra a adenomiose aumenta a produção local de radicais livres, o que pode comprometer a qualidade dos óvulos, espermatozoides e embriões.
Terapias hormonais são a opção mais adequada para controlar sintomas como fluxo menstrual e cólicas mais intensas. Os medicamentos possibilitam o equilíbrio dos níveis hormonais, provocando uma diminuição das bolsas formadas e, consequentemente, desses sintomas.
🔷Terapia hormonal: Algumas terapias hormonais, como os dispositivos intrauterinos liberadores de levonorgestrel (DIU-LNG), medicamentos hormonais combinados (estrogênio + progesterona) ou de progesterona isolada, podem ajudar a controlar os sintomas da adenomiose, reduzindo a velocidade de crescimento do tecido ...
Durante o ciclo menstrual, as células incrustadas na parede uterina são estimuladas, o que causa cólicas menstruais e sangramento mais grave do que o habitual. Os sintomas da doença variam ao longo do ciclo menstrual por causa dos níveis de estrogênio em ascensão e queda, afetando a liberação do revestimento do útero.
Adenomiose engorda ou incha a barriga? A adenomiose não engorda. O que acontece é que a doença provoca um leve ou moderado aumento do tamanho do útero, podendo aumentar discretamente o volume da parte inferior do abdome.
Por que ocorre a adenomiose? Não há atualmente nenhuma causa específica conhecida para a adenomiose. No entanto, ela pode surgir após danos ao revestimento do útero durante a gravidez, parto ou procedimento cirúrgico. Acredita-se também que esteja relacionada à atividade hormonal dos ovários e à produção de estrogênio.
Um exemplo de situação em que a adenomiose é grave é quando sangramento uterino é tão excessivo que causa anemia e outras complicações à saúde, incluindo dificuldade respiratória, alterações de coagulação e queda na imunidade, sendo que algumas vezes é preciso fazer transfusão sanguínea dessas pacientes previamente à ...
Os hormonais incluem: pílulas anticoncepcionais, para a melhora dos sintomas que a adenomiose pode causar (dor pélvica, na menstruação, sangramento menstrual e/ou na relação sexual); DIU hormonal Mirena e implantes, ou não hormonais que são: analgésicos, anti-inflamatórios e anti-hemorrágicos.
A alimentação adequada deve priorizar a ingestão de frutas, legumes e hortaliças, cereais integrais, peixes e carne magra. Lembrar sempre que diminuir o consumo dos alimentos inflamatórios é muito importante, como a farinha refinada, açúcar, carne vermelha e leite.
Os tratamentos para a Adenomiose incluem medicamentos como os anti-inflamatórios, para o alivio da dor e inflamação. Tratamentos com medicamentos hormonais, como pílula contraceptiva com progesterona, Danazol, ou dispositivo intra-uterino com progesterona são também frequentemente utilizados.
A adenomiose é uma patologia uterina bastante comum. Ocorre mais frequentemente na fase reprodutiva das mulheres e tende a desaparecer após a menopausa.
Se os sintomas impactarem a qualidade de vida ou não houver resposta ao tratamento clínico, o tratamento cirúrgico é a melhor opção. No entanto, é indicado apenas quando a mulher deseja engravidar e, eficaz, nos casos em que a adenomiose não penetrou profundamente no miométrio.
O espessamento inadequado do endométrio causa inflamação e sintomas desconfortáveis, principalmente durante o período menstrual. A adenomiose é encontrada mais comumente em mulheres entre os 40 aos 50 anos, mas pode aparecer também em mulheres mais jovens.
RADIOFREQUÊNCIA. O uso da tecnologia de Radiofrequência no tratamento da Adenomiose é uma técnica minimamente invasiva com o objetivo de causar a necrose coagulativa, causando uma diminuição significativa de seu volume e melhora dos sintomas.
Além disso, podem ser indicados: Anti-inflamatórios, como o ibuprofeno ou cetoprofeno; Pílula anticoncepcional com progesterona isolada ou combinadas com estrogênio.
Não há também relação com dor ou inchaço das pernas. Em casos raros, o útero pode aumentar consideravelmente de volume, sendo palpável no abdome, geralmente quando ultrapassa 500cc. Nestes casos excepcionais, pode haver um pequeno aumento de peso e do volume abdominal.