O vaga-lume ou pirilampo é um inseto bem interessante, com suas pequenas luzes piscando e se mexendo no céu. A química nos ajuda a explicar essa luz própria. O vaga-lume acende e apaga porque tem óxido nítrico (NO), uma molécula muito simples formada por apenas um átomo de nitrogênio e um de oxigênio.
Você sabe por que os vaga-lumes piscam? A vaga-lume fêmea pisca para avisar ao macho que ele pode se aproximar dela para o acasalamento. O pisca-pisca também serve para espantar os inimigos, pois toda vez que a luz pisca, produz-se uma substância tóxica no corpo do vaga-lume.
Estudo explica por que vagalumes e besouros emitem luz com cores diferentes. Elton Alisson | Agência FAPESP – Os vagalumes e algumas espécies de besouros possuem enzimas, chamadas luciferases, que conferem a eles a capacidade de emitir luz fria e visível (bioluminescência).
A mais famosa é a que pisca com frequência e lembra uma lanterna na parte de trás do corpo do animal. Essa “animação” toda não passa de uma forma de atrair parceiros, pois os vaga-lumes dessa família em particular gostam dessa forma de luminescência.
A luz emitida pelos vagalumes é o resultado de uma reação química que ocorre entre duas substâncias presentes no corpo do inseto: a luciferina e o oxigênio. Este fenômeno é conhecido como bioluminescência.
“No Japão, vagalumes são muito usados como bioindicadores na recuperação de cursos de água”, comentou. Tais insetos também são bons modelos para entender o impacto da poluição luminosa. Eles usam seu sinal luminoso para fins de reprodução – é um padrão de comunicação sexual.
Este fenômeno, chamado bioluminescência, que consiste na produção de luz por meio de reações químicas oriundas do próprio animal, auxilia os vaga-lumes em algumas interações interespecíficas (entre uma espécie de vaga-lume e outras espécies) e intra-específicas (entre indivíduos da mesma espécie).
Porque o vagalume se incomoda com a luz da cidade?
Infelizmente, os vaga-lumes estão ameaçados pela forte iluminação das cidades, pois quando entram em contato com essa forte iluminação, sua bioluminescência é anulada interferindo fortemente na reprodução, podendo até serem extintos.
O vaga-lume é um inseto muito curioso, pois ele produz uma luminosidade que pode ser vista a grandes distâncias. Mas como e por que ele produz essa luminosidade? Os vaga-lumes adultos utilizam essa luminosidade como um aviso para a fêmea, atraindo-na, assim, para o acasalamento.
Sóstenes Pelegrini, biólogo com mestrado em Conservação da Fauna, explica que os vaga-lumes possuem, dentro de seus órgãos luminosos, um pigmento chamado luciferina. Quando ele entre em contato com a enzima luciferase, produzida pelo próprio animal, ele oxida, liberando uma molécula de dióxido de carbono que emite luz.
Vaga-lumes ou pirilampos são insetos das famílias Elateridae, Fengodidae ou Lampyridae muito conhecidos por sua bioluminescência, isto é, sua capacidade de produzir e emitir luz. Essas espécies são dotadas de órgãos fosforescentes na parte inferior de seus segmentos abdominais, responsáveis pelas emissões luminosas.
Esquema reduzido da reação onde a Luciferina, presente no organismo do vaga-lume, é oxidada por oxigênio molecular e essa reação é catalisada pela enzima luciferase, dando origem a oxiluciferina mais a luz que conseguimos enxergar.
O primeiro é a perda de habitat. O Pteroptyx tener é uma espécie encontrada na Malásia e que depende dos manguezais do país para sua sobrevivência. Está em grande risco pois nas últimas décadas essas terras estão sendo desapropriadas pelas plantações de óleo de palma. O segundo motivo seria a poluição luminosa.
Adultos e larvas alimentam-se com frequência de caramujos. Em algumas espécies, as fêmeas também têm aspecto de larvas, que emitem a sua luz por órgãos luminescente situados no abdómen.
Com a chegada do verão, começa a melhor época para observar os vaga-lumes, pequenos insetos fascinantes, e infelizmente cada vez mais raros pela poluição e pela agricultura intensiva.
E o que fazer ? Para atrair o vaga-lume macho, a fêmea usa sua luz natural – mas apenas quando a luz ambiente é menos influente do que a iluminação produzida pela lua cheia.
As linguagens são muitas. A linguagem do fogo, das bandeiras, dos sinais, dos gestos, dos sons e das luzes. Quando uma pessoa está dirigindo um carro e quer indicar que vai entrar à direita, ela liga o pisca-pisca para a direita.
Na fase de larva, a bioluminescência dos vaga-lumes pode ser útil para se defender de predadores ou atrair insetos para comer. Na fase adulta, é usada para conquistar o sexo oposto na época de acasalamento, numa dança luminosa.
Os vaga-lumes possuem uma importância ecológica significativa. Eles desempenham papéis essenciais no ecossistema, como a polinização de plantas e o controle de pragas. Além disso, os vaga-lumes são alimento para outros animais, como aves e morcegos.
A luz, chamada de bioluminescência, serve para aproximar o macho e a fêmea. Ela se acende no abdome. Sua produção depende de uma substância, a luciferina. Em contato com o ar e com uma enzima (luciferase), essa substância produz uma luz amarelo-esverdeada.
A reação da luciferina com oxigênio na presença da luciferase e da ATP ocorre em células especiais (os fotócitos) que formam um tecido chamado lanterna. Esse tecido está ligado à traquéia e ao cérebro, permitindo assim o controle da iluminação. Ou seja: o inseto só se acende quando tem vontade.
Explicação: A luz emitida pelos vagalumes é o resultado de uma reação química que ocorre entre duas substâncias presentes no corpo do inseto: a luciferina e o oxigênio. Nenhuma das duas substâncias são perigosas ao ponto de matar. Mas se você ingerir vários vagalumes (O que é muito improvavel) A resposta pode ser SIM!
Cientistas catalogaram até agora 350 espécies de vaga-lumes só no Brasil – um número que, segundo Silveira, está extremamente subestimado. “O Brasil tem uma diversidade de habitats incrível, e é provável que cada partezinha tenha muitas espécies endêmicas, muitas ainda não descobertas”, diz o pesquisador.