A resposta é sim – e a principal causa do enfisema pulmonar é o cigarro. Existem outras causas, como a exposição prolongada à fumaça do fogão à lenha e aos poluentes ambientais e, até mesmo, uma forma rara da doença, de origem genética, que acomete pessoas mais jovens.
Nas fases mais avançadas da doença, o paciente pode apresentar sintomas relacionados à baixa quantidade de oxigênio no corpo, tais como lábios ou unhas azuladas, confusão mental ou aumento dos batimentos cardíacos.
O que uma pessoa com enfisema pulmonar não pode fazer?
Evitar inalação de substâncias irritantes; Praticar exercício físico regularmente; Evitar a exposição a ar frio; Prevenir infecções respiratórias (vacinação pneumocócica e gripal).
Nos estágios avançados do enfisema, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar.
Tudo sobre Enfisema Pulmonar - DPOC - com Dra. Carolina Salim
Qual é o tempo médio de vida de quem tem enfisema pulmonar?
Após o diagnóstico, a expectativa de vida do paciente varia bastante de acordo com a gravidade do acometimento. A maioria das pessoas vive mais de 10 anos, entretanto nos casos graves a expectativa pode ser menor que 5 anos.
Os exames normalmente utilizados são a radiografia torácica ou uma TAC pulmonar, testes laboratoriais que avaliam os níveis de oxigénio e de dióxido de carbono no sangue e testes da função pulmonar que determinam o grau de compromisso dos pulmões do paciente com enfisema.
Qual o melhor remédio para curar enfisema pulmonar?
Os principais tratamentos para o enfisema pulmonar são:
Broncodilatadores. O uso de medicamentos que dilatam as vias aéreas são a principal forma de tratamento do enfisema, geralmente, feitos na forma de bombinhas inalatórias. ...
Como melhorar a vida de quem tem enfisema pulmonar?
Parar de fumar é fundamental para impedir a progressão da doença, sendo muitas vezes o primeiro passo na abordagem terapêutica. Além disso, medicamentos broncodilatadores, corticosteroides e, em alguns casos, oxigenoterapia podem ser prescritos para aliviar a dispneia e melhorar a função respiratória.
Na sua versão mais grave apresenta uma patologia mais pronunciada na zona superior do pulmão e manifesta-se pela existência de fibrose nos tecidos desta área.
As principais complicações são pneumonia, doenças cardiovasculares (infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral – AVC) e cânceres, especialmente de pulmão. Pode-se destacar, ainda, o risco de trombose, embolia pulmonar e obstrução ao fluxo de sangue para pernas (claudicação intermitente – dor ao andar).
O enfisema pulmonar é uma doença respiratória crônica grave que diminui a elasticidade dos pulmões e promove a destruição dos alvéolos pulmonares. Em geral, aparecem sintomas como tosse, respiração rápida e dificuldade para respirar. Como consequência, o paciente pode apresentar sensação de dor e cansaço.
Infelizmente, ele não pode ser revertido. Uma vez que acontecem os danos ou a destruição dos alvéolos, não existem tratamentos que possam promover a recuperação dessas estruturas. Sendo assim, o enfisema pulmonar, até o momento, não tem cura.
Mudanças no estilo de vida que possam eliminar a exposição aos agentes causadores do enfisema são fundamentais para influenciar na evolução da doença, que é progressiva e sem cura. Também podem ser utilizados medicamentos que favorecem a respiração, como broncodilatadores, em combinação com corticoides.
Os sintomas de enfisema pulmonar são principalmente tosse persistente, produção de catarro e falta de ar. Embora possam ser mais leves nas fases iniciais, tendem a piorar com o tempo e limitar a realização das tarefas diárias, quando a doença não é tratada adequadamente.
A vitamina E também atua como antioxidante, protegendo as células pulmonares contra os danos dos radicais livres. Ela também auxilia na modulação da resposta inflamatória dos pulmões.
Estágio 4 (DPOC muito grave ou em estágio final): Os sintomas do estágio 3 pioram e se tornam mais persistentes. Apenas respirar torna-se um esforço. Os surtos podem ser mais frequentes e graves.
O enfisema pulmonar é uma das doenças respiratórias mais comuns da atualidade. Mas, apesar de não ser rara, é uma condição altamente grave e que reduz a qualidade de vida do portador ao longo do tempo.
Como é a vida de uma pessoa com enfisema pulmonar?
Na maioria dos casos e na dependência do grau do enfisema pulmonar, a pessoa poderá conviver com o problema. Contudo, em casos muito avançados, pode necessitar do uso contínuo de oxigênio domiciliar. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa de morte evitável no mundo.
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), popularmente conhecida como enfisema pulmonar, obstrui as vias aéreas, tornando a respiração difícil. Apesar de não ter cura, os tratamentos disponíveis atualmente conseguem retardar sua progressão, controlar os sintomas e reduzir as complicações.