E as consequências desse comportamento podem ser gravíssimas, sendo: estímulo a violência, estresse familiar, distorção de valores, consumismo, ansiedade, distúrbios alimentares, obesidade infantil, dentre outros.
Quais são os pontos negativos da publicidade infantil?
Os anúncios direcionados ao público infantil podem exercer influência na erozitação e adultização precoces e, até mesmo, na exploração sexual infantil ao estimular comportamentos da fase adulta e o desejo do consumo.
Qual é o impacto da publicidade? A publicidade promove e incentiva a diferenciação pela inovação, sendo fator preponderante para a contínua melhoria de produtos e serviços, para a expansão das empresas, para a geração de riqueza na economia e de benefícios aos consumidores.
Qual a influência da publicidade na vida das crianças?
Além da obesidade – que leva a doenças crônicas como cardiopatias, hipertensão, diabetes e alguns tipos de câncer –, a propaganda infantil também estimula o materialismo, o individualismo e a violência.
Quais são os riscos da publicidade infantil? A publicidade infantil é perigosa para o desenvolvimento das crianças, fazendo com que elas se sintam atraídas por personagens de propagandas que são sinônimos de consumo e materialismo.
A publicidade infantil é qualquer comunicação mercadológica direcionada às crianças. Esses anúncios tem como objetivo divulgar e estimular o consumo de algum produto, marca ou serviço. Sobre esse tema, há uma série de mitos que algumas pessoas acreditam ser fatos.
No Brasil, a fiscalização da publicidade infantil é de responsabilidade da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Caso a família note qualquer tipo de irregularidade, é possível registrar no site consumidor.gov, procurar o Procon do seu estado ou solicitar auxílio do Ministério Público.
Desenho animado ou de animação. Bonecos ou similares. Promoção com distribuição de prêmios ou de brindes colecionáveis ou com apelos ao público infantil. Promoção com competições ou jogos com apelo ao público infantil.”
O Código de Defesa do Consumidor, de 1990, define que “a publicidade dirigida a crianças se aproveita da deficiência de julgamento e experiência desse público”. Direcionar essa prática a esse público, portanto, seria abusiva e ilegal, pelo texto do Código.
Qual é a principal interferência no consumismo infantil?
Como a publicidade direcionada a crianças estimula o consumismo infantil. Imagine ensinar para uma criança que ter vale mais do que ser. Pois é exatamente isso que a publicidade infantil faz. Mensagens comerciais desenvolvidas especificamente para atrair a atenção das crianças costumam atingir facilmente seu objetivo.
No ano de 2014, a questão foi regulamentada de forma específica pela Resolução n. 163 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – CONANDA, a qual considera abusiva, e, portanto, ilegal, a prática de publicidade infantil.
A publicidade infantil, isto é, aquela que fala diretamente com as crianças menores de 12 anos de idade é intrinsecamente abusiva, pois fere os valores humanos mais relevantes à nossa sociedade. E flagrantemente antiética, porque viola o conceito do que seria uma vida boa para e com outrem em instituições justas.
Por meio da publicidade, a população tem acesso a informações de utilidade pública sobre os mais variados assuntos como saúde (campanhas de vacinação), educação (campanhas de matrícula), bem-estar etc. Mesmo a propaganda comercial pode ser canal para divulgar e consolidar bandeiras importantes para a sociedade.
A publicidade infantil já é ilegal no Brasil por diversos instrumentos legais e regulatórios. E é importante que se mantenha assim para garantir a proteção das crianças, que vivenciam uma fase peculiar e vulnerável de desenvolvimento.
No Brasil, a publicidade infantil é proibida desde 1990, por meio do código de defesa do consumidor. A legislação considera abusiva e ilegal a prática de direcionar qualquer ação ou comunicação mercadológica dirigida a crianças com o objetivo de divulgar e estimular o consumo de produtos, marcas ou serviços.
Atualmente, no Brasil, a publicidade infantil não é mais permitida, não podendo realizar propagandas no meio televisivo. Tal decisão foi tomada oficialmente em 2014 pela Resolução de Conanda.
Além do CONAR, agências governamentais avalizam a prática da publicidade infantil, apresentando ao mercado cautelas e requisitos para orientar essa atividade.
O que é impacto publicidade? A percepção de valor da marca é um fator chave na decisão do consumidor de escolher um produto ou serviço em detrimento de outro. Ela é a imagem que o cliente tem da marca e sua importância é fundamental na jornada de compras.
Através de mensagens cuidadosamente elaboradas, a publicidade pode persuadir os consumidores a considerarem um produto ou serviço como superior em relação aos concorrentes. Por exemplo, ao ressaltar os benefícios exclusivos de um produto, os consumidores podem desenvolver uma preferência inconsciente por aquela marca.
A publicidade age no consumismo porque quanto mais vemos propagandas e anúncios sobre um determinado produto, há uma indução a compra, sendo assim, o consumismo mostra-se como compras desnecessárias, ou aquelas que não são tão prioritárias assim para viver.
Como é caracterizada a publicidade infantil na mídia?
A Publicidade Infantil é a divulgação de produtos e serviços com foco em crianças. Por causa da vulnerabilidade desse público, ela é caracterizada como abusiva.
Como a proibição de publicidade infantil pode garantir essa proteção?
Resposta: A capacidade do público de assimilar as mensagens que recebe por meio da publicidade pode servir como parâmetro para os limites que as propagandas podem ter.
Por que as crianças de até 12 anos são consideradas hiper vulneráveis?
As crianças se enquadram nesse grupo de públicos hipervulneráveis porque não têm capacidade de julgamento para entender a persuasão da publicidade infantil, que o objetivo da comunicação mercadológica é, exclusivamente, a criação de um desejo de consumo, nem compreendem as complexidades das relações de consumo.
Por ser um problema social, não existe apenas uma causa. Elas vão desde o consumo intenso de publicidade, uma certa carência de feto, até a necessidade de aprovação por parte do grupo da criança. A ansiedade social e a vontade de aceitação também são causas frequentes para o consumismo infantil.