Para queimaduras por água-viva em águas não tropicais e para picadas de corais, pode-se usar água do mar para limpar. Para queimaduras por água-viva em águas tropicais, pode-se usar vinagre seguido de água do mar para limpar. Não se deve usar água doce.
Em contato com a pele humana, as toxinas liberadas podem causar quadros de dor, vermelhidão e inchaço. Raramente ocorrem quadros mais graves como náuseas, vômitos, manifestações cardíacas ou respiratórias.
No litoral brasileiro, as medusas que mais causam envenenamentos são a caravela Physalia physalis, a hidromedusas Olindias sambaquiensis, a cifomedusa Chrysaora lactea.
Assim, as águas-vivas conseguem se alimentar. Além disso, essas células são um mecanismo de defesa. Por isso, ao tocar nos tentáculos, eles automaticamente disparam e injetam o veneno na nossa pele. E isso dá uma sensação de queimadura que pode ser bem dolorida.
Em caso de queimaduras por águas-vivas (ou mães-d'água), o melhor remédio é o vinagre. Jamais utilize água da torneira ou mineral no local, é o que alerta a bióloga do Centro de Informação Toxicológica (CIT), Kátia Moura. Ela explica que, para limpar a ferida, use a própria água do mar e, para aliviar a dor, o vinagre.
Os sintomas mais comuns após lesões provocadas por águas-vivas são dores intensas, vermelhidão, inchaço e sensação de queimação. A maioria das queimaduras por água-viva são leves e podem ser tratadas em casa.
O verão é a estação em que elas se reproduzem, por isso elas aparecem mais nas praias neste período. A reprodução das águas-vivas é feita através da liberação de óvulos da fêmea no mar, que são fertilizados pelo macho.
Queimadura de água viva dura quanto tempo? A dor forte costuma durar meia hora, começando a diminuir assim que água do mar e vinagre são aplicados. Em seguida, o ferimento pode permanecer por algumas horas ou dias, conforme o tipo de contato.
Geralmente, as águas-vivas não vivem mais de 6 meses. Mas uma delas, a Turritopsis dohrnii, conseguiu driblar esse destino — e, de quebra, revolucionar os conceitos de vida e morte. Ela tem a capacidade de rejuvenescer indefinidamente as próprias células, ou seja, é essencialmente imortal.
Existem muitos mitos acerca do que fazer em caso de ferimento por água-viva. É possível que você já tenha ouvido alguém falar de urina e limão para tratar o problema. Jamais faça isso! Eles podem irritar ainda mais o local e trazer mais complicações.
Os Cnidários causam mais envenenamentos do que qualquer outro animal marinho. Os Cnidários têm agulhas (nematocistos) sobre seus tentáculos. Um único tentáculo pode conter milhares de agulhas. A gravidade da picada depende do tipo de animal.
Os principais sintomas da lesão provocada pela água-viva são dor forte, inchaço e ardência acompanhados por marcas vermelhas ou escurecidas deixadas pela ação do veneno na pele da vítima.
— Vinagre é bem-vindo porque trava as células de veneno, que são microscópicas, fazendo com que elas não se espalhem. Água doce (da torneira ou mineral) faz com que as células disparem veneno. Para dor, o gelo é o melhor anestésico — ensina o dermatologista.
O Protetor Solar e loção protetora contra água-viva Safesea é o único protetor no mundo contra picadas e queimaduras de águas-vivas e o primeiro contar com o selo “Amigo do Mar”.
- O primeiro passo é retirar a vítima da água. - Lave o local com bastante água do mar; a água salgada provocará um efeito analgésico, ajudando a aliviar a dor. - Não jogue água doce no local lesionado, pois as águas-vivas e as caravelas têm pequenas espículas que vão liberar o veneno justamente com esse contato.
Depois de enxaguar abundantemente a área com água do mar, é possível retirá-los com um cartão de crédito, um palito de sorvete ou uma pinça, por exemplo, sem causar a liberação adicional de toxinas.
Quais são os perigos das picadas de águas-vivas para os seres humanos?
De dores abdominais, desmaios e até mesmo ataques cardíacos: encontrar com esses seres marinhos pode ser altamente perigoso para a saúde humana. Os efeitos de uma queimadura causada pelo contato com uma água-viva varia de acordo com o tipo desse animal marinho invertebrado.
Quem frequenta as praias sergipanas nas últimas semanas tem notado o aumento do aparecimento de caravelas e águas-vivas. Esse crescimento súbito em um local é chamado de afloramento de medusas, fenômeno natural que pode estar associado ao aumento da temperatura das águas oceânicas e alterações dos ambientes praianos.
As Águas-Vivas podem comer peixes, camarões, caranguejos e até mesmo possuir microalgas vivendo em seus tecidos, fornecendo-lhes nutrientes a partir da fotossíntese. Geralmente são animais que irão capturar suas presas com o auxílio de seus tentáculos, mediante a utilização de suas substâncias urticantes.
Localizados nos tentáculos, os cnidócitos contêm estruturas semelhantes a agulhas, onde é armazenado o veneno que o animal usa como defesa. Como o contato é entendido como uma ameaça pela água-viva, ela dispara essas “agulhas” contra a pele em alta velocidade.
Principalmente, reações alérgicas e estas podem levar à insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória, edema de glote e até mesmo choque anafilático. O problema é que, além de serem enfermidades que já causam problemas sozinhas, quando ocorrem dentro do mar, o indivíduo ainda pode se afogar.
Mito. Muitas pessoas acreditam que a urina, o limão e até a água do mar podem auxiliar no tratamento de queimaduras de água-viva, o que não passa de um mito.
De acordo com especialistas em animais aquáticos peçonhentos, as águas-vivas são transparentes e geralmente difíceis de serem vistas quando estão na água. Por outro lado, as caravelas apresentam uma bolsa púrpura ou avermelhada que flutua acima da linha da água, tornando-as facilmente visíveis.