Considerando-se que a leptospirose tem um amplo espectro clínico, os principais diagnósticos que podem confundir são: dengue, influenza (síndrome gripal), malária, riquetsioses, doença de Chagas aguda, toxoplasmose, febre tifóide, entre outras doenças.
Atualmente, as principais formas de identificar a leptospirose consistem nos métodos sorológicos, que detectam no sangue do paciente a presença de anticorpos contra as espécies de Leptospira, e na cultura de material coletado em condições ideais que permitam identificar a proliferação da bactéria.
O diagnóstico específico é feito a partir da coleta de sangue no qual será verificado se há presença de anticorpos para leptospirose (exame indireto) ou a presença da bactéria (exame direto). O método laboratorial de escolha depende da fase evolutiva em que se encontra o paciente.
Como já foi dito, nem todos os ratos estão infectados com a Leptospira. Esta bactéria penetra ativamente na nossa pele, isto é, sem a necessidade da presença de lesões ou ferimentos.
Leptospirose desvendada: Tudo o que você precisa saber!
Como fica o hemograma na leptospirose?
Dados mostram que as alterações hematológicas comumente observadas na leptospirose são leucocitose intensa, neutrofilia e graus variados de anemia (GREENE et al., 2006). Nesse trabalho, o hemograma mostrou um quadro de leucocitose com neutrofilia, indicando infecção aguda (tabela 1).
Devemos suspeitar de leptospirose quando o paciente apresentar febre de início abrupto, mialgia intensa, cefaleia, anorexia, náuseas e vômitos. Podem ocorrer também diarréia, artralgia, hiperemia ou hemorragia conjuntival, fotofobia, dor ocular e tosse.
Quanto tempo a urina do rato transmite leptospirose?
o rato transmite a leptospirose durante sua vida inteira na urina. Porém se a urina secou, não tem nenhum meio liquido, a bactéria da leptospirose morre.
Nas formas mais graves geralmente aparece icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e há a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente pode apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar à morte.
Em aproximadamente 15% dos pacientes, a leptospirose progride para a fase tardia da doença, que é associada com manifestações mais graves e potencialmente letais. Agente etiológico - é cusada por uma bactéria, que pode sobreviver no meio ambiente por até 180 dias.
Embora o fígado e os rins sejam os órgãos mais comumente afetados, os pulmões e o coração também podem ser gravemente afetados. As pessoas que não desenvolvem icterícia se recuperam.
A maioria das pessoas infectadas pela Leptospira desenvolve manifestações discretas ou não apresenta sintomas da doença. As manifestações da leptospirose, quando ocorrem, em geral aparecem entre 2 e 30 dias após a infecção (período de incubação médio de dez dias).
São parecidos com os de outras doenças como gripe, febre amarela, dengue, malária, hantavirose e hepatites. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna).
O diagnóstico específico é feito a partir da coleta de sangue no qual será verificado se há presença de anticorpos para leptospirose (exame indireto) ou a presença da bactéria (exame direto). O método laboratorial de escolha depende da fase evolutiva em que se encontra o paciente.
Os animais domésticos quando são infectados, eliminam a bactéria através da urina assim como acontece com os ratos; portanto, deve-se tomar especiais cuidados, evitando-se o contato direto ou indireto com suas excretas (principalmente a urina, no caso da leptospirose).
Além disso, a literatura científica evidencia que os princípios ativos quaternário de amônio, ortofenilfenol e hipoclorito de sódio são eficazes contra a bactéria causadora da leptospirose.
A urina de rato costuma ter um cheiro forte e característico, que lembra amoníaco. Se você encontrar algo com essas características em algum ponto da casa, isso pode indicar que há visitantes inconvenientes. Nesse caso, a saúde da sua família está em risco e é preciso cuidado.
A leptospirose é transmitida a partir do contato com a urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria Leptospira. No verão, época de chuvas mais fortes e frequentes, as enchentes e alagamentos aumentam o risco de contrair a doença através do contato com água suja e lama.
Se observar fezes de roedores dentro de casa, ninhos, ou roedores vivos ou mortos, não toque nestes animais, ou em seus dejetos. Primeiro desinfete o local usando uma solução de água sanitária a 10% (uma parte de água sanitária para 9 partes de água) e pulverize todos os locais e objetos contaminados.
A dor na panturrilha possui caráter não localizado, graduado em 7/10, sem fatores de piora ou melhora, sem irradiação e com dificuldade de deambulação há 3 dias, acompanhado de náuseas, vômitos, febre, calafrios, cefaleia, prostração, anorexia e mialgia intensa em membros inferiores (MMII), principalmente nas ...
Diagnóstico de leptospirose – Como investigar? A investigação laboratorial se dá pela coleta de Hemograma, EAS, Eletrólitos, Bioquímica hepática, Função Renal, Hemoculturas (para leptospira e para aeróbios) e Sorologias para Leptospira.
Na fase precoce da doença, as leptospiras podem ser visualizadas no sangue por meio de exame direto em cultura, inoculação em animais de laboratório e por meio da detecção do DNA do microrganismo pela técnica da reação em cadeia da polimerase (PCR).
Há 2 fases da doença: a septicêmica e a imunitária. A fase septicêmica começa abruptamente com cefaleia, mialgia intensa, calafrios, febre a > 39° C, tosse, dor de garganta, sufusão conjuntival, e, às vezes, hemoptise; essa fase dura 4 a 9 dias.