Outro animal comumente encontrado em áreas urbanas é o gambá. Ele consegue se adaptar e viver perto do homem, portanto se aproxima do ser humano pela facilidade em adquirir alimento e abrigo. O convívio pacífico com estes animais é possível.
Depois de pentear seu bichinho de estimação, guarde os pelos, coloque-os em saquinhos de tela e pendure-os ou, espalhe-os por onde o gambá circula. Não deixe que seu cachorro ou gato espante os gambás por conta própria, eles podem brigar e sair machucados.
Por meio da urina pode transmitir doenças como a leptospirose e por meio das fezes transmitem verminoses. Caso mordam podem transmitir a raiva. É importante desinfetar os locais onde o gambá tenha passado com água, sabão e álcool.
Como espantar de verdade os gambás (saruê/timbu) do forro do telhado? | Fala aí Jeff!
O que afasta gambá da casa?
Entre as táticas, estão manter o local iluminado durante a noite, tampar frestas de telhados e forros, podar árvores próximas às casas, evitar o acúmulo de sujeira, lixo e entulhos em casa e utilizar produtos com cheiros fortes, como naftalina, pedras de vaso, amônia e alho esmagado.
Para evitar esse hóspede, recomenda-se vedar aberturas, entre telhados e forros da casa, acondicionar o lixo corretamente e retirar sobras de rações. Se o gambá estiver no quintal e houver vegetação ou árvores próximas, o morador pode colocar alguma madeira, simulando uma escada, para facilitar a sua saída.
Qual o cheiro que espanta gambá? O aroma de amônia, naftalina e alhos são ótimos repelentes naturais para afastar esse animal. Espalhe nas áreas de acesso ou onde você acha que o animal transita. O cheiro vai ajudar a afastá-los.
Seu principal predador é o gato-do-mato (Leopardus spp.). Por conta do nome é, por vezes, confundido com a doninha-fedorenta (Mephitis mephitis), que não é um marsupial, mas um mefitídeo.
Os gambás são animais solitários e têm hábitos noturnos. Na foto é possível observar um gambá-de-orelha-branca. Para se defenderem, os gambás, geralmente, emitem um som característico e abrem sua boca de modo a mostrar seus dentes. De maneira geral, esses animais não atacam.
Os gambás possuem ainda caninos grandes, porém não são considerados animais agressivos. São noturnos e capazes de escalar uma série de lugares. Durante o dia, os gambás, geralmente, dormem, podendo ser observados, por exemplo, em buracos em troncos de árvores ou sob folhas secas.
Se o Gambá apareceu em seu caminho, ele pode estar tentando lhe dizer que é possível utilizar o jogo de aparências do mundo material ao seu favor. Se o seu agressor quer acreditar naquilo que ele vê, deixe que seja assim.
Gambás são carniceiros, por isso vão comer qualquer coisa nutritiva que encontrarem. Se você tiver árvores que produzem nozes, bagas, maças, ou outras frutas, limpe o quintal com seu rodo quantas vezes forem necessárias.
O odor exalado é tão fétido e intenso que acaba por afastar o predador. Tal cheiro se deve à presença de compostos sulfurados, conhecidos por tióis, especialmente o 3-metilbutanotiol, principal responsável pelo odor característico dos gambás.
Gambás oferecem algum risco para os seres humanos? Não. Mas, gambás, como qualquer outro animal, podem morder como forma de defesa caso sejam pegos de forma errada.
Gambás são animais onívoros, ou seja, alimentam-se tanto de alimentos de origem vegetal quanto de origem animal. Podem comer invertebrados, como insetos e aracnídeos, e também pequenos vertebrados, como filhotes de cobras e aves. Além disso, podem se alimentar de ovos, frutas e, em algumas situações, lixo.
O gambá é capaz de suportar até 80 picadas de Cascavel ou Coral e come jararaca como se fosse batatas fritas. Graças a ele, existe o antídoto contra a picada de cobras venenosas.
O IAT alerta, ainda, para a importância dos gambás para manter o equilíbrio do ecossistema. Eles auxiliam na dispersão de sementes, ao se alimentarem de frutos, o que contribui para que novas árvores cresçam.
Ao se deparar com o gambá saruê em casa, por exemplo, pode surgir a dúvida do que deve ser feito. O primeiro passo é entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de sua cidade para uma remoção segura, que vai garantir o bem-estar do morador e do animal.
O gambá-de-orelha-branca (Didelphis albiventris), também conhecido como timbu, cassaco, saruê, sariguê micurê e mucura, é uma espécie de gambá nativa na Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai, e Uruguai.
Molhe um pano ou um monte de palha com repelente comercial para raposas e coloque na entrada da toca. Faça uma pilha grandinha, mas tome cuidado para não bloquear a passagem da raposa. Troque o repelente diariamente. Caso haja raposas vivendo na toca, elas vão afastar o repelente com uma certa frequência.
Vivem de dois a cinco anos. Tem hábito alimentar onívoro, alimentando-se de frutos e sementes, invertebrados e vários vertebrados, como anfíbios, répteis aves e outros mamíferos de pequeno porte.