“Ela/dela”, “Ele/dele”, “Elu/delu”, “Ile/dile” são algumas dessas possibilidades. Com “ela” e “ele” você, provavelmente, está familiarizado desde que nasceu. Já “Elu/delu” e “Ile/dile” são pronomes considerados “neutros” e integram sistemas da chamada linguagem não binária – também conhecida como linguagem neutra.
Em 2014, a partir do manifesto “Para uma comunicação radicalmente inclusiva”, surgiu esse sistema no Brasil, em defesa do pronome “ile” como forma de inclusão do gênero não-binário na língua portuguesa. Nesse formato substitui-se os pronomes pessoais femininos e masculinos por “ile” ou “dile”.
Ela/dela para se referir a alguém que prefere o uso dos pronomes femininos. Ele/dele para se referir a alguém que prefere o uso dos pronomes masculinos. Elu/delu para se referir a alguém que prefere o uso de pronomes neutros ou que é adepto da linguagem neutra.
Aqui, o "a" ou "e" no final dos pronomes é substituído por um "u". Exemplo: em vez de "ele" ou "ela", utiliza-se "elu"; "dele" ou "dela" fica "delu". Para palavras terminadas em "a" ou "o", utiliza-se o "e". Exemplo: "linde".
Por exemplo, quando alguém se identifica com o gênero feminino, podemos nos referir a esta como “ela” ou “dela”. Quando é masculino temos “ele ou “dele”. E quando uma pessoa não se identifica com os padrões de gênero, ou seja, é não-binária, podemos usar os pronomes “elu” ou “delu”.
O Ilê Aiyê, ou simplesmente Ilê, é conhecido no Brasil e no mundo como o mais antigo bloco afro do carnaval da cidade de Salvador (BA) e, com três mil associados, já foi tombado como patrimônio da cultura baiana, um marco no processo de reafricanização do carnaval do estado.
Este nome vem do francês Aimée. Significa amada e se associa à força da emoção e da intuição. Indica uma pessoa perfeccionista e moralista, que só deixa de ser severa no julgamento dos outros quando a satisfação dos seus próprios desejos lhe ensina que a paixão não é obrigatoriamente um pecado.
O Ilê Aiyê é considerado o primeiro bloco afro do Brasil. Criado em 1974 no bairro da Liberdade, em Salvador, firma-se como polo de protesto contra o racismo, difundindo um sistema positivo de representação do negro e enaltecendo as raízes africanas da cultura nacional.
Acessibilidade e o uso da linguagem neutra de gênero com @ e X. A utilização de símbolos e letras como o @ e/ou X é limitadora e prejudica a acessibilidade. Isso acontece porque o @ e o X não apresentam som em todas as palavras, então essa “solução” é ruim para as tecnologias assistivas, como os leitores de tela.
É a substituição dos artigos feminino e masculino por um "x", "e" ou até pela "@" em alguns casos. Assim, "amigo" ou "amiga" viram "amigue" ou "amigx". As palavras "todos" ou "todas" são trocadas, da mesma forma, por "todes", "todxs" ou "tod@s".
A linguagem neutra se refere à eliminação dos gêneros masculino e feminino na comunicação entre as pessoas de uma sociedade. Ela também é chamada de dialeto neutro ou linguagem não-binária. Por exemplo, usar “elu” e “todes”, no lugar de “ele/ela” e “todos/todas”.
Pra fazer é bem simples: escrever “ela/dela”, “ele/dele” ou “elu/delu” (pronome neutro) na bio de acordo com como preferem que te chamem. Por exemplo, nas minhas biografias tem “ele/dele”, o que quer dizer que você deve se referir a mim no masculino (“o que ele disse…”, “você é lindo”, etc).
Também chamado pelo "Povo de santo" de Aiê, Ilê e Sapatá. Em algumas tradições, Onilè, contração de oni (senhora) e ilè (terra, espaço), é a Senhora da Terra, é uma divindade feminina, representa a Mãe Terra (onde acolhe os ancestrais), Egungum.
A expressão em língua iorubá, Ilê significa casa, e Aiyê, significa terra. Por isso, a tradução do nome pode ser entendida como “nossa casa” ou “nossa Terra”, indicando a ligação do bloco com as heranças dos orixás e com os costumes sociais e culturais da mãe África.
Expressão em língua iorubá que significa algo como "a festa do grande tocador", o Alaiandê Xirê é uma espécie de celebração da música sacra das diferentes nações do candomblé. Participam terreiros como a Casa Branca, Gantois, Bate Folha, Bogum e Pilão de Prata, entre outras.
Grupo faz da festividade um ato político ao enfrentar o racismo. Nascido em 1974 e composto por ritmistas, cantores e dançarinos negros, o Ilê Aiyê é considerado patrimônio cultural da Bahia, sendo o primeiro bloco afro do Brasil. De origem iorubá, Ilê Aiyê pode ser traduzido como "Casa de Negro".
I-L-E. Eu sou “ILE”. E quando se fala “DILE”, usado também para qualquer pessoa cujo Pronome de Preferência (ou PGP, na sigla em inglês) é “ILE”, não se sabe quem é. ILE é escritor ou escritora?
“Ela/dela”, “Ele/dele”, “Elu/delu”, “Ile/dile” são algumas dessas possibilidades. Com “ela” e “ele” você, provavelmente, está familiarizado desde que nasceu. Já “Elu/delu” e “Ile/dile” são pronomes considerados “neutros” e integram sistemas da chamada linguagem não binária – também conhecida como linguagem neutra.
Sistema Elu Pode ser pronunciado como êlu ou élu. Talvez este seja o mais prático e mais utilizado, pois funciona bem em ambas as modalidades. Neste sistema o “a” ou “e” no final dos pronomes é substituído por um “u”. Pronomes: elu, elus, delu, delus, nelu, nelus, aquelu, aquelus etc.