Os chamados espaços não-formais são ambientes em que ocorrem diversas atividades interativas que são realizadas com a participação dos visitantes, como por exemplo os museus, que podem contribuir positivamente com o ensino, visto que são locais com muita diversidade de informações.
Os espaços não formais não institucionalizados são espaços naturais, construídos ou modificados pela interferência do homem e não costumam ter monitores e tão pouco foram elaborados paras fins de ensino- aprendizagem.
Um espaço não-formal de educação é aquele que utiliza espaços que não são referente a escola, ou seja, espaços não-formais de educação podem ser museus, industrias, parques e praias por exemplo, sendo esses monitorados por profissionais especializados ou não.
A educação não-formal organiza o processo de ensino e aprendizagem sem seguir vários requisitos formais, como por exemplo, pode ser realizada em qualquer ambiente, desde que apresente uma dinâmica diferente de aulas expositivas, não priorize a memorização e utilize ferramentas didáticas diversificadas e atrativas.
Considera-se a educação não-formal como uma área de conhecimento ainda em construção. Estuda-se a possibilidade deste processo em conselhos de escolas e o aprendizado que resulta da participação da sociedade civil nestes conselhos.
O que Paulo Freire fala sobre educação não formal?
Podemos dizer que a educação não formal é um processo de aprendizagem social, que tem como foco o educando, com propostas e atividades fora do sistema formal de ensino. Segundo Paulo Freire: “...a educação é uma forma de intervenção no mundo.” (Pedagogia da Autonomia, pg 96).
São consideradas como informais as ações realizadas em outros locais diferentes da escola. Enquanto nos países latinos e Lusófonos, os termos, “não formal” e “informal” são aplicados à educação, sendo o primeiro associado a instituições como museus, centros culturais, ONGs, e o segundo, a mídias2.
A educação não formal é aquela que ocorre fora do sistema formal de ensino, sendo complementar a este. É um processo organizado, mas geralmente os resultados de aprendizagem não são avaliados formalmente.
Podemos considerar como espaços não formais todos aqueles espaços que também podem ser usados para ensino-aprendizagem, mas sem seguir a sistematização que ocorre com o ensino promovido pelos espaços formais.
A educação informal socializa os indivíduos, desenvolve hábitos, atitudes, comportamentos, modos de pensar e de se expressar no uso da linguagem, segundo valores e crenças de grupos que se freqüenta ou que pertence por herança, desde o nascimento Trata-se do processo de socialização dos indivíduos.
De acordo com Libâneo (2002), podemos entender que a educação não-formal refere-se às organizações políticas, profissionais, científicas, culturais, agências formativas para grupos sociais, educação cívica, etc., com atividades de caráter intencional.
Entende-se assim, que o espaço não formal é um ambiente diferenciado de ensino, sendo compreendido como motivador, como meio de ampliar a participação do aluno na construção e na significação dos conhecimentos.
Quais são as características dos espaços não formais institucionalizados?
Os espaços não formais institucionalizados são ambientes que dispõe de planejamento, estrutura física e monitores qualificados para a prática educativa dentro deste espaço (JACOBUCCI, 2008).
Qual a atuação do pedagogo nos espaços formais e não formais?
As possibilidades de atuação do Pedagogo nesta área são várias. Entre elas estão a gestão do conhecimento; comportamento humano nas organizações; projetos culturais; cultura organizacional; gestão do processo da qualidade e produtividade; relações interpessoais no trabalho e outros espaços comuns ao aspecto humano.
A Educação não formal é diferente daquela em que o aluno que frequenta uma escola. Segundo Libâneo (2002), pode-se entender que a educação não formal refere-se a organizações políticas, agências formativas para grupos sociais etc, com caráter intencional.
Já a educação não formal está relacionada a atividades organizadas fora do sistema tradicional de ensino, como cursos livres, workshops e programas de treinamento. Compreender as particularidades e os benefícios de cada tipo de educação nos permite aproveitar ao máximo as oportunidades de aprendizado.
O que Paulo Freire fala sobre a educação não formal?
A Educação Não-Formal, vem tomando forma e espaço historicamente e se tornando um instrumento essencial na dialógica dos saberes, abrangendo uma dimensão de conhecimentos que vão além dos conteúdos formais.
Qual a importância da educação em espaços não formais?
A educação não formal traz benefícios para a vida pessoal de cada ser humano. Por meio dela existe uma liberdade nos métodos de ensino e também para aprender. Desse modo, fica mais fácil atender às necessidades individuais, que são naturais de cada indivíduo.
Como as ações não formais podem contribuir para a educação escolar?
O uso da Educação Não-formal em espaços não-formais pela Educação Básica é um modo de enriquecer o conhecimento científico e contribuir para a promoção de debates que auxiliem na formação cultural e científica de cada indivíduo, promovendo assim a divulgação científica e possibilitando que os alunos aumentem sua gama ...
Há uma confluência nas interpretações recentes que localizam o surgimento da educação não formal no Brasil na década de 1960, impulsionado pelo crescimento da importância da educação de adultos ou da educação popular fora da escola ou dos sistemas formais.
Qual a diferença entre educação formal, educação não formal e educação informal?
A educação formal está ligada ao sistema educacional tradicional, a educação não formal envolve atividades organizadas fora desse sistema, e a educação informal refere-se à aprendizagem que ocorre de maneira natural na vida quotidiana, sem uma estrutura organizada.
O ensino profissional, a educação especial e algumas partes da educação de adultos são frequentemente reconhecidos como parte do sistema de educação formal.
- educação não formal: não é organizada por séries, idades, conteúdos; atua sobre aspectos subjetivos do grupo; trabalha e forma a cultura política de um grupo; desenvolve laços de pertencimento; ajuda na construção da identidade coletiva do grupo; atualmente dá-se destaque à mesma; ajuda na formação do capital social ...