Literatura oral é uma expressão utilizada para designar um conjunto de textos em prosa e verso transmitidos oralmente (contos, lendas, mitos, adivinhações, provérbios, parlendas, cantos) e que se apresentam de modo diferente do falar cotidiano.
Por outro lado, os gêneros textuais orais envolvem a comunicação verbal, onde as palavras são faladas em vez de escritas. Isso inclui discursos, apresentações, conversas, entrevistas e até mesmo discussões casuais. Uma das principais diferenças é a efemeridade da comunicação oral.
Vejamos mais alguns exemplos: canto oral, conferência, homilia, debate, entrevista profissional – alguns gêneros orais realizados em público, tendo, como lugares sociais de comunicação, entre outros, rádio, televisão, igreja, administração, universidade e escola.
As marcas de oralidade são traços de gírias, abreviações, expressões populares, ou comuns em diálogos, e erros de português que aparecem em textos. Por vezes, dependendo do gênero escrito, essas marcas podem ser propositais. Por exemplo, na literatura e em crônicas, para representar um diálogo orgânico.
É nesse agrupamento que se encontram as narrativas tradicionalmente transmitidas pela oralidade, entre elas o conto de fadas, da tradição celta, o conto maravilhoso da tradição oriental, o conto de ensinamento, a fábula, a lenda, o mito, a paródia, os contos de animais e outros.
O que são Gêneros Textuais e Tipos de Textos? - Aprenda de uma vez! Rápido e fácil!
O que quer dizer relatos orais?
"É termo amplo que recobre uma quantidade de relatos a respeito de fatos não registrados por outro tipo de documentação, ou cuja documentação se quer completar. Colhida por meio de entrevistas de variadas formas, ela registra a experiência de um só indivíduo ou de diversos indivíduos de uma mesma coletividade.
Dessa forma, um artigo científico, mesmo que seja lido em voz alta, não será um gênero oral, já que não foi produzido para ser realizado oralmente, mas para existir na forma escrita.
A comunicação oral é a pedra angular do desenvolvimento da civilização humana. Ainda que a linguagem não verbal tenha sido um ponto de guinada extremamente importante no desenvolvimento, foi a partir da língua falada e da expressão que se começou a construir as relações e o aprendizado.
Qual o conceito de produção de textos orais e escritos?
O conceito de produção de textos orais e escritos baseia-se em teorias linguísticas da enunciação, que consideram a língua um fenômeno social, uma forma de ação e de interação social. Nessa perspectiva, produzir um texto significa dizer algo a alguém, por algum motivo, de algum modo, em determinada situação.
É um tipo de gênero que se diferencia dos gêneros escritos, como textos literários, artigos científicos e cartas, por exemplo. Os gêneros textuais orais são utilizados em diversas situações de comunicação, como conversas informais, discursos, entrevistas, debates, entre outros.
Linguagem oral é a que se usa quando o interlocutor está frente a frente conosco e justamente podemos falar com ele. Já a escrita, em tese, é usada quando o interlocutor está ausente.
Expressão oral. A expressão oral é um processo interactivo de construção de significado, que envolve a produção e a recepção e o processamento de informação (Brown, 1994; Burns e Joyce, 1997).
A linguagem oral é um dos aspectos fundamentais de nossa vida, pois é por meio dela que nos socializamos, construímos conhecimentos, organizamos nossos pen- samentos e experiências, ingressamos no mundo. Assim, ela amplia nossas possibili- dades de inserção e de participação nas diversas práticas sociais.
A partir da concepção de linguagem como discurso ou enunciação, o texto escrito pode ser definido como uma atividade de linguagem, sempre contextualizada, produto da enunciação humana, no qual se inscreve o contexto histórico, social e cultural.
Podemos interagir e nos comunicar com outras pessoas por meio de diversos níveis de linguagem: padrão, coloquial, gírias, regionalismos e linguagem vulgar.
Literatura oral é uma expressão utilizada para designar um conjunto de textos em prosa e verso transmitidos oralmente (contos, lendas, mitos, adivinhações, provérbios, parlendas, cantos) e que se apresentam de modo diferente do falar cotidiano.
407), Paul Zumthor (1993) distinguiu três tipos de oralidade, a primária e imediata, que prescinde completamente da escrita como se encontra em sociedades desprovidas de sistemas de codificação gráfica ou, então, em grupos sociais isolados e analfabetos.
Quais outros gêneros orais você considera relevantes para a sala de aula?
Ou seja, aqueles mais formais, apoiados na escrita, como os textos jornalísticos orais, a apresentação oral, a entrevista oral, o seminário, o debate regrado, entre outros. Por serem mais complexos, esses gêneros devem ter espaço de destaque nas práticas de ensino da oralidade na escola.
A história oral devolve a história às pessoas em suas próprias palavras. E ao lhes dar um passado, ajuda-as também a caminhar para um futuro construído por elas mesmas. (THOMPSOM, 1998, p. 337).
São testemunhos, histórias de vida e histórias em torno de algum tema. Geralmente, são narrativas em que as pessoas falam da trajetória da própria vida, e, muitas vezes, de algum tema vivenciado por um grupo de pessoas, demonstrando valores, crenças, costumes, vivências e superação de vida.
Portanto, o emprego da história oral auxilia na investigação das formas de transmissão e transformação da memória, bem como o estudo de suas “distorções” enriquecendo a compreensão dos valores coletivos e das ações de um grupo.