Sua origem remonta às comunidades rurais e indígenas da região. Acredita-se que o nome "ema" faz referência à ave ema, típica do sertão nordestino, que possui um peculiar modo de se movimentar, com passos largos e saltitantes, semelhantes aos movimentos realizados na dança.
relacionados com a memória e a resistência desse povo que tem passado por um processo de assimilação cultural de grande impacto para sua cultura tradicional. A relação entre a memória e o cotidiano, expressas nos preparativos da dança, faz referência ao ponto chave de resistência da comunidade.
A dança indígena tem o objetivo de realizar rituais que podem ser por várias razões, como: fazer homenagem às pessoas mortas, agradecer pela colheita, pesca, além de outros motivos.
Nessa aula vamos aprender sobre o Jacundá, essa dança representa a pescaria, é muito popular no Pará. Os dançarinos formam um círculo, alternando homem e mulher.
Os intuitos são os mais variados, como: espantar maus espíritos, expulsar doenças, agradecer a colheita, a caça, marcar mudança de fase do jovem para a idade adulta, dentre outros motivos. A dança indígena é realizada tanto pelos homens, quanto pelas mulheres.
Índios terena fizeram a Dança da Ema no Palácio do Planalto
O que quer dizer toré?
O Toré é um ritual comum a várias etnias do Nordeste brasileiro, como os Pankararu, Pankararé, Kariri-Xocó, Xukuru-Kariri, Potiguara, Geripancó e Fulni-ô. Trata-se de uma manifestação cultural de grande importância para os indígenas, envolvendo tradição, música, religiosidade e brincadeira.
Os caiapós são um grupo indígena brasileiro que se divide nos subgrupos:kayapó-aucre, kayapó-cararaô, caiapó-cubem-cram-quem, caiapó-gorotire, caiapó-mecranoti, caiapó-metuctire, caiapó-pau-d'arco, caiapó-quicretum e caiapó-xicrim. No passado, eram também chamados de coroados, e os de Mato Grosso, coroás.
O Kuarup é um ritual fúnebre sagrado que mantém viva a cultura e a tradição de diversas etnias do Parque do Xingu (MT). O evento ocorre sempre um ano após a morte dos parentes indígenas.
Há, predominantemente, o uso de poucas notas e quase nenhuma variedade de andamento durante a sua execução. O ritmo geral é binário ou ternário e, às vezes, alternam-se em um mesmo verso.
2- O Kuarup é uma cerimônia muito importante para os povos do Xingu na região Centro-oeste, como os Kamayurá e os Kuikuro. Essa dança é realizada para homenagear os mortos e celebrar a vida.
O Torém é um ritual sagrado e ancestral considerado um símbolo de resistência. Muitos de seus cantos estão na língua nativa e foram baseados na vivência do povo Tremembé, na sua relação com a natureza, inspirando-se em animais, plantas e no período da colheita do caju azedo, base da bebida sagrada Mocororó.
Alguns relatos produzidos pela Companhia de Jesus (Jesuítas) que veio ao país no século XVI, que indicavam que os povos indígenas já faziam apresentações de dança. Nesse sentido, pode-se dizer que a dança indígena foi a pioneira no Brasil.
Ela permite que o indivíduo tenha consciência corporal e saiba como o seu corpo se relaciona com o espaço. Assim, ele pode desenvolver coordenação motora, equilíbrio e flexibilidade, por exemplo. Essas competências são importantes para realizar diferentes atividades do dia a dia.
A dança, em sentido geral, caracteriza-se pela arte de mover o corpo e assume papel fundamental nos dias de hoje, enquanto forma de expressão torna-se praticamente indispensável para vivermos presentes, críticos e participantes em sociedade.
Uariuaiú é dedicada ao macaco guariba, do qual algumas tribos se consideram descendentes. A dança não é acompanhada de nenhum instrumento só de cânticos. As mulheres pintam o rosto e o corpo, vestem saias de folhas de bananeira e rodopiam ao redor dos homens, com seus filhos a tiracolo.
O Kuarup ocorre sempre um ano após a morte dos parentes indígenas. Os troncos de madeira representam cada homenageado. Eles são colocados no centro do pátio da aldeia, ornamentados, como ponto principal de todo o ritual. Em torno deles, a família faz uma homenagem aos mortos.
O Kuarup ocorre sempre um ano após a morte de parentes indígenas, que são representados por troncos de madeira ornamentados e colocados no centro das aldeias. São dois dias de celebração, sendo que, no primeiro, são feitas as pinturas dos troncos e dos familiares em luto, e recepcionados convidados de outras etnias.
Para os indígenas, a morte significa uma passagem. Nato Tupinambá, pajé do povo Tupinambá do Baixo Tapajós conta que, “nessa passagem você vai para um local sagrado, um reino sagrado, que é as encantarias. As forças sagradas são os espíritos dos nossos ancestrais”.
A língua falada pelos Kayapó pertence à família lingüística Jê, do tronco Jê. Apesar de existirem diferenças entre os dialetos falados entre os vários grupos da etnia, todos se reconhecem como participantes de uma cultura comum. Os Kayapó têm a oratória como uma prática social valorizada.
Apesar da introdução de hábitos não-indígenas como tomar café, usar celulares e internet, os Kayapó preservaram a língua, a cultura e o modo de vida. Tomam café e usam açúcar, mas caçam, pescam, mantêm suas roças próximas aos rios, utilizam e valorizam a medicina tradicional e realizam festas e rituais.
Recebeu esse nome porque antigamente os guerreiros dançavam usando como adorno saias e cocares feitos com penas de ema. Atualmente a pena foi substituída por fibras ou palhas de buriti. Essa dança é ritmada por instrumentos confeccionados por eles que são o tambor e a flauta.
Atiaru. Outra dança indígena conhecida é a Atiaru. Ela é feita para espantar maus espíritos e invocar os bons. A execução começa a ser realizada ao entardecer e é feita tanto por homens quanto pelas mulheres.