O pajubá pode ser considerado como um criptoleto, um sistema linguístico usado pela população de travestis e pessoas transgênero, que foi - e ainda é - essencial, como língua de resistência e enfrentamenteo à opressão social da repressão estatal mas também como elemento constitutivo da identidade e sociabilidade desses ...
Conhecido também como bajubá ou bate-bate, o pajubá é usado principalmente por mulheres trans e travestis que trabalham com prostituição para se comunicar em lugares públicos sem que outras pessoas as entendam.
Pajubá é um dialeto utilizado pela comunidade LGBTQIAPN+ no Brasil. O pajubá é composto por gírias, palavras e expressões que muitas vezes são derivadas do iorubá, uma língua africana que chegou ao Brasil com os povos africanos que foram escravizados, bem como com termos da cultura queer.
“Diz-se, em pajubá, que uma pessoa que vive com HIV tem a Tia ou a Doce e que quem fuma maconha conversa com a Selma ou com a taba, como mais comumente se diz no Nordeste e Sudeste”.
O pajubá ou bajubá, originalmente, um criptoleto constituído de termos oriundos de diversas línguas da África Ocidental (iorubá, umbundo, quicongo, jeje, fon), usados descendentes de africanos escravizados praticantes de cultos afro-brasileiros, e palavras da língua portuguesa alteradas e ressignificadas.
“Amapoa” é um termo que vem do Ioruba e transformou-se em uma gíria de travestis para falar de mulher. O filme traz um desfecho brutal, revelando que o personagem sofreu uma forte violência. Homofobia. A abordagem leva à identificação com a personagem e permite reflexões sobre a intolerância da sociedade atual.
Pessoas com o gênero 'Queer' são aquelas que transitam entre as noções de gênero, como é o caso das drag queens. A teoria queer defende que a orientação sexual e identidade de gênero não são resultado da funcionalidade biológica, mas de uma construção social.
Com isso, LGBTQIA+ se tornou um acrônimo para lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer, com um sinal “+” para reconhecer as orientações sexuais ilimitadas e identidades de gênero usadas pelos membros dessa comunidade.
Falar sobre chuca – gíria usada para o termo enema, que é uma técnica de limpeza da região anal – pode ser um tabu para muitas pessoas. No entanto, alguns famosos já comentaram abertamente sobre o assunto em entrevistas e também em programas de televisão.
Quimba é uma palavra de origem africana que pode ter diferentes significados, dependendo do contexto em que é utilizada. De maneira geral, quimba está relacionada à ideia de proteção espiritual, força interior e conexão com os ancestrais.
O pajubá tem origem na fusão de termos da língua portuguesa com termos extraídos dos grupos étnico-linguísticos nagô e iorubá — que chegaram ao Brasil com os africanos escravizados originários da África Ocidental — e reproduzidos nas práticas de religiões afro-brasileiras.