O IPCA-E, sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - Especial, é o índice de inflação oficial do Brasil. Ele mede a variação de preços de um conjunto de bens e serviços consumidos por famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos.
O IPCA é o indicador central, mas outros semelhantes orbitam em torno dele. O IPCA-15, por exemplo, segue a mesma metodologia. A única diferença é o período de coleta, que vai do dia 16 do mês anterior ao dia 15 do mês seguinte. Já o IPCA-E – ou Especial – representa o índice acumulado a cada trimestre pelo IPCA-15.
O valor corrigido é obtido a partir do produto entre o valor inicial e o resultado da divisão do número-índice do mês final pelo número-índice do mês anterior ao mês inicial. O resultado desta divisão é o fator que corresponde à variação acumulada do IPCA no período desejado.
O IPCA é usado como o índice de preços balizador do regime de metas para a inflação do Brasil, que está em vigor desde 1999. Por isso, é considerado o índice oficial de inflação do país.
Entenda o que é IPCA e o PODER DESTRUIDOR da INFLAÇÃO
Como é formado o IPCA-e?
O índice considera três indicadores em sua composição: INCC, responsável por medir os preços no ramo da construção civil; IPA-M, índice que acompanha os preços no atacado; IPC, que calcula os preços ao consumidor.
O que diferencia o IPCA e o IPCA-15 é que, enquanto o primeiro abrange o período do primeiro ao último dia do mês, o segundo é medido a partir da metade do mês, do dia 16 ao dia 15. Por causa dessa diferença de períodos e datas de divulgação, o IPCA-15 é considerado uma prévia do IPCA.
Com isso, o IPCA acumulado dos últimos 12 meses, cai de 4,50% para 3,93%, sendo que o acumulado do ano de 2024 está em 1,42%. Em março de 2023, o índice de inflação variou 0,71%.
A inflação acumulada em 12 meses caiu de 4,50% para 3,93%. O IPCA de março foi influenciado pela alta nos grupos de Alimentação e Bebidas e Saúde e cuidados pessoais, por outro lado, houve deflação no grupo de Transportes, Comunicação e Artigos de residência.
Portanto, avaliando as informações acima, o IPCA seria hoje, o melhor índice de correção monetária para se aplicar a um contrato para quem vai comprar.
O INPC acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,40%. Até fevereiro, o resultado acumulado em 12 meses havia sido de 3,86%. A taxa acumulada nos 12 meses encerrados em março de 2024 se aproximou do centro da meta de inflação para 2024 (+3,00%). Confira na tabela a seguir a variação nos últimos 12 meses.
À luz do entendimento jurisprudencial, a correção monetária deve tomar como indexador o IGPM/FGV, que é o índice que melhor reflete a inflação atual do país.
As variações do IPCA tem impacto direto no bolso da população. Quando o índice está alto, significa que o dinheiro perdeu o valor. Ou seja, o preço das coisas está aumentando, mas o seu salário segue o mesmo. Você não consegue comprar os mesmos itens do mês anterior pelo mesmo preço.
O INPC, inclusive, foi maior que o IPCA e o IGP-M em 2022. O índice mais usado nos aluguéis ainda é o IGP-M, que é inclusive conhecido como a “inflação do aluguel”. Entretanto, ele pode não ser uma boa escolha para ambas as partes.
"IPCA+6% é um nível de remuneração muito alto, quase insustentável. É muito difícil bater inflação+6% em qualquer lugar do mundo", disse Alexandre Silverio, CEO da Tenax Capital, em entrevista recente à Exame Invest.
O IPCA (sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) é o índice oficial da inflação no país. Como o próprio nome sugere, ele indica a variação dos preços de um conjunto de produtos e serviços para o consumidor final (refletindo o consumo pessoal das famílias).
Como é calculado? Para o cálculo, utilizamos o percentual acumulado dos últimos 12 meses. Por exemplo, se o aniversário do contrato é o mês novembro de 2022, utilizamos o acumulado mensal de novembro de 2021 a outubro 2022. O percentual disso é o índice de reajuste.
Conforme os meses vão passando, as variações do IPCA se acumulam com o mecanismo de juros compostos. Esse acúmulo dá origem ao que chamamos de IPCA acumulado, que permite ver a inflação total dentro do período analisado, por exemplo 1 mês, 3 meses ou até 1 ano.
Embora não seja calculado em todo o país, esse índice é usado para avaliação de todo o cenário nacional. E como vimos, essa taxa é uma ferramenta importante no controle da inflação, por isso o IPCA e Selic são valores relacionados. Se a Selic aumenta ou entra em queda, há impactos diretos no IPCA.
A relação entre a Taxa Selic e a inflação afeta o desempenho das ações, pois quando os juros ficam mais altos, isso pode desencorajar o investimento em ações, uma vez que investidores podem preferir ativos de renda fixa mais seguros e com retornos previsíveis.
Além do IPCA e do INPC, um índice de inflação considerado relevante pelo mercado e pelos pesquisadores é o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), criado no final da década de 1940 e calculado atualmente pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é usado para a correção do poder de compra da população. Ou seja, esse índice é um parâmetro para o reajuste do salário mínimo federal.
Em geral, os índices de correção monetária mais utilizados são a TR, o INPC e o IPCA-E, ainda assim são utilizados de forma inadequada em muitas ocasiões.