Nas línguas tupis, o vocábulo cururu significa sapo ou sapo grande, o que explica uma dança cuja coreografia mimetiza o movimento do pulo do sapo. Assim como as múltiplas hipóteses para sua origem, as diferentes expressões do cururu apresentam especificidades de acordo com a área em que a dança se manifesta.
No Nordeste, é a designação comum a alguns sapos de pele enrugada; no Norte, o sapo-cururu, com peçonha; especificamente no Amazonas, é o nome de uma trepadeira, de suco venenoso, além de ser uma dança indígena; em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul é uma dança de roda.
O caruru, comida feita com quiabo cortado, camarão seco, azeite de dendê entre outros temperos, é oferecido para homenagear diversos santos e santas tanto dentro da religião católica e dos orixás no Candomblé e na Umbanda ao longo do ano.
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O que significa jururu na língua indígena?
Jururu, em tupi, significa justamente bico comprido. Uma pessoa que se sente sem ânimo, lerda, vagarosa, diz que está “meio chué”. A palavra chué significa justamente isso: vagaroso. Pode também significar insignificante, de pouco valor.
O CURURU É UMA MANIFESTAÇÃO FOLCLÓRICA DIFUNDIDA EM SÃO PAULO E NA REGIÃO CENTRO-OESTE DO BRASIL, COM DESTAQUE PARA O MATO GROSSO. O TERMO “CURURU” TEM ORIGEM EM RITUAIS INDÍGENAS E SIGNIFICA SAPO NAS LÍNGUAS TUPI. A INFLUÊNCIA DOS JESUÍTAS DURANTE A COLONIZAÇÃO TROUXE UM CARÁTER RELIGIOSO À MANIFESTAÇÃO.
Segundo ele, costurar a boca do sapo é uma prática conhecida como ebó (oferenda) um pouco comum na região, principalmente no município vizinho de São Romão, onde é forte a influência do candomblé, e da colonização da região por descendentes de escravos.
Diz a lenda que, no início da criação do mundo, Tupã estava na beira de um rio, de onde ele tirava a argila com a qual moldava os animais que iriam habitar o mundo. O grande pai criador, manipulava a argila e, depois, a soprava, lançando ao mundo belos animais.
Na espiritualidade em geral, a presença de sapos pode ser vista como um sinal de transformação, renovação ou crescimento espiritual. Acredita-se que os sapos possam trazer mensagens importantes ou oportunidades de aprendizado.
O nome "cururu" é originário da língua tupi, onde kuru'ru é a designação popular dada aos grandes sapos do gênero Rhinella. No Brasil, também é conhecido como sapo-jururu, xué-guaçu, xué-açu, aguá e sapo-gigante.
O que significa costurar seu nome na boca do sapo?
A pessoa escreve o nome e data de nascimento, coloca dentro da boca de um sapo, costura a boca dele e coloca o sapo perto da residência da vítima. Todo o sofrimento que o sapo vai ter pelo fato de não comer, até que ele morra, vai ser como um perfume negativo que estará rodeando a vítima.
Segundo a crença popular, o sapo com a boca amarrada faz parte de um vodu, em que um pertence pessoal é colocado na boca do animal. Nesse ritual, o dono do objeto na boca do sapo passa a ser alvo de uma forte energia negativa, e pode chegar a acabar com a vida de alguém.
Também conhecida por Função ou Cururu, é uma dança formada em círculos, geralmente em homenagem a algum santo, executada ao som de uma ou mais violas de cocho acompanhada de um ou mais ganzás, segundo os relatos dos cururueiros João Ramos e seu pai, José de Jesus Ramos.
Cururu é uma dança folclórica regional típica da região Centro-Oeste (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), mas originária de São Paulo. Também pode ser somente cantada, com dois violeiros a disputar versos e repentes. No Centro-Oeste é típica das festas dos santos padroeiros, principalmente do Divino Espírito.
A origem do nome também é controversa. Há duas teorias: uma, que diz que vem de “caruru”, uma planta que era cozida com o feijão servido antes do início das orações e da dança; e outra que remete a origem ao sapo-cururu. Na dança do siriri, as mulheres remexem as saias, sempre com um sorriso no rosto.
Outro termo muito comum para chamar os brancos é caraíba, karaíba ou kajaíba. Na região do Xingu, no Mato Grosso, diversos povos diferentes, como os Mehinako, os Kuikuro, os Kalapalo e os Kawaiwete, usam variações dessa palavra.