Etimologia. A palavra é originária do latim dies dominicus ou dominica, que significa 'dia do Senhor, o domingo' (em vez do latim dies solis 'dia do sol'). Existe, nessa mesma acepção, em castelhano (domingo), italiano (domenica), francês (dimanche) e em todas as línguas românicas.
Foi a 7 de março do ano 321 que o Imperador Constantino proclamou o domingo como dia de descanso, com o objetivo de organizar o calendário semanal. Dia do Deus Sol, divindade oficial do Império nesta altura, e que explica a designação utilizada pelas línguas germânicas para este dia.
Vem do latim Dominicus, “nascido no dia do Senhor [o Domingo]”. Era usado inicialmente como nome próprio (ou apelido), dado aos nascidos no primeiro dia da semana ou no dia do descanso — seu significado primitivo era “o que é do Senhor” ou “pertencente ao Senhor”.
Já parou para pensar em por que o domingo não se chama primeira-feira? “Todos os dias eram “feria”, de descanso, porque era a Semana Santa. Então, a primeira-feira existia, mas recebeu o nome de “Dominus Dei”, ou “dia do Senhor” (em homenagem à ressurreição de Cristo), de onde deriva o domingo”, explica a professora.
É também dia dos fiéis que participam do senhorio do Ressuscitado. Naturalmente, todos os dias da semana são dias do Senhor, mas o primeiro dia da semana é o Domingo, porque foi neste dia que o Senhor Jesus ressuscitou, derrotando o pecado e vencendo a morte e tornando-se o Deus Salvador e o Senhor da vida.
O Dia do Senhor, o domingo, é dedicado semanalmente para descanso e adoração. Na época do Velho Testamento, o povo do convênio de Deus observava o Dia do Senhor no sétimo dia da semana, porque Deus descansou no sétimo dia depois de criar a Terra (ver Gênesis 2:2).
Até a Ressurreição de Jesus Cristo, Ele e Seus discípulos guardaram o sétimo dia como o dia santo. Após a Ressurreição, o domingo passou a ser santificado e considerado o Dia do Senhor, em lembrança de Sua Ressurreição naquele dia (ver Atos 20:7; I Coríntios 16:2).
Embora a expressão “sextou” tenha se tornado uma espécie de senha de acesso ao descanso semanal para quem trabalha duro a semana toda, o domingo, por outro lado, tem um sentido todo especial, principalmente no que diz respeito a quem deseja apenas vivenciar um dia tranquilo.
Na liturgia cristã, assim como no judaísmo, também é considerado o primeiro dia da semana. Todo domingo é um dia de preceito. Isso quer dizer que todos os fiéis devem comparecer à Missa neste dia. "A Eucaristia dominical fundamenta e sanciona toda a prática cristã".
São Domingos, o glorioso patriarca e fundador da famosa Ordem dos Frades Pregadores, nasceu na Espanha, de pais ilustres e piedosos. Antes do nascimento, sua mãe teve uma visão durante o sono, na qual teve a impressão de estar carregando um cãozinho, que levava na boca uma tocha acesa a iluminar o mundo inteiro.
O dia de domingo também conhecido como Prima Feria era o dia em que os cristãos se reuniam para fazer sua reunião de culto em memória à Ressurreição de Jesus, dia de descanso para os cristãos.
vem do latim «sabbatu-», proveniente, por seu turno, do hebraico «shabbath», 'descanso semanal'. O português é a única língua românica que usa a numeração ordinal para os dias da semana de segunda a sexta. As outras vão buscar esses nomes ao Sol, à Lua e aos restantes planetas.
Mas vamos falar sobre o domingo e o sábado, dias sagrados para duas tradições religiosas importantíssimas para a vida da humanidade: o sábado, dia sagrado ao Judaísmo, e o domingo, dia sagrado ao Cristianismo. Segundo a bíblia, no livro do Gênesis, Deus criou o mundo em seis dias consecutivos.
Qual o papa que mudou a lei do sábado para o domingo?
Foi por meio de uma canetada pontifícia que um novo calendário foi instituído, em fevereiro de 1582. Gregório 13 (1502-1585) assinou um documento determinando uma reforma na maneira de contar o tempo.
De acordo com a História, por exemplo, juntar sete dias e chamá-los de semana vem da Babilônia, na Mesopotâmia. Os povos dessa região resolveram homenagear sete componentes do Sistema Solar que eram conhecidos até então: a Lua, o Sol e os planetas Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno.
O primeiro dia da semana, o dia do Sol dos romanos, passou a ser Dominicus Dies (ou Dies Dominicum, Dies Dominica, Dies Domini) que, em português, significa Dia do Senhor, tendo evoluído para domingo.
O domingo é justamente o primeiro dia da semana, dia da ressurreição do Senhor, que nos lembra o primeiro dia da criação, no qual Deus criou a luz (Cf. Gn 1,3-5). Aqui, o Cristo ressuscitado aparece então como a verdadeira luz, dos homens e das nações.
Assim, o Domingo, para os cristão, torna-se o Dia do Senhor, o oitavo dia e também o primeiro dia da nova criação, que não mais está sujeita à lei e ao pecado, mas que foi, enfim, libertada do poder da morte e do pecado pela ressurreição de Jesus.
O domingo se torna um dia de culto e celebração da vitória de Cristo sobre a morte. Dessa forma, substitui gradualmente o sábado judaico como o dia de descanso e culto para os cristãos.
A síndrome de domingo e a tristeza nos finais de tarde. Todos nós já experimentamos aquela sensação estranha e muitas vezes indescritível que começa a surgir no final da tarde de domingo. É como se uma nuvem de ansiedade e apreensão pairasse sobre nós, obscurecendo o restante do fim de semana.
O Catecismo da Igreja assim explica: §2175 – “O Domingo distingue-se expressamente do sábado, ao qual sucede cronologicamente, cada semana, e cuja prescrição ritual substitui, para os cristãos. Leva à plenitude, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do Sábado judaico e anuncia o repouso eterno do homem em Deus.
O domingo, dia sagrado para os cristãos, fora considerado desde os primórdios do cristianismo, com base escriturística, patrística e litúrgica, o dia por excelência consagrado ao Senhor.
Por estas razões, o domingo é um dia santo para nós, santificado pela celebração eucarística, presença viva do Senhor entre nós e para nós. Portanto, é a Missa que faz o domingo cristão! O domingo cristão gira em volta da Missa.