O “Fire” já chegou a ser nome de versões de carros como Palio e Siena, mas é um acrônimo para “Fully Integrated Robotised Engine”, que pode ser traduzido como “Motor Completamente Montado por Robôs”.
Apesar de fire em inglês ser traduzido como fogo, no contexto do Motor Fire, representa uma sigla para “Fully Integrated Robotized Engine”, traduzindo: Motor Robotizado Totalmente Integrado.
Dentro da fábrica da Fiat em Betim, a FPT possui um centro de engenharia especializado no desenvolvimento de propulsores com combustíveis alternativos e duas fábricas, onde são produzidos os motores Fire 1.0 Economy Flex, Fire 1.0 Flex, Fire 1.3 Flex, Fire 1.4 Flex e Fire 1.4 Tetrafuel e as transmissões C510, C510 ...
Mas talvez os Fiat Fire sejam os motores com a melhor reputação entre mecânicos e consumidores dos que a Fiat já usou no Brasil. A manutenção é fácil, as peças são baratas e têm poucos problemas crônicos. Mas é inegável que a entrega de força deles está defasada há muitos anos.
O motor Fire estreou no Brasil em 2000, com os Fiat Palio, Siena e Palio Weekend. O propulsor chegou para substituir os motores Fiasa usados por Uno, Palio e outros modelos até então.
Nesse aspecto, o Renault Kwid é o mais econômico do Brasil em 2024. O subcompacto da marca francesa tem nota de 1,36 MJ/km na eficiência energética. O Kwid faz, com gasolina, 15,3 km/l na cidade e 15,7 km/l na estrada.
A terceira geração do Fiat Palio, da qual o modelo de 2010 faz parte, é considerada por muitos a melhor versão desse carro, além de ser a que durou mais tempo em linha, ficando marcada pelo visual agressivo e por novidades tecnológicas que surgiram em seu tempo.
O 1.4 tem 84 cv e 11,8 kgfm com gasolina, sendo 86 cv e 12,2 kgfm com etanol. Ainda assim, desde meados da década passada o Fire vem perdendo espaço na gama nacional da Fiat para a família Firefly, mais moderna e eficiente, formada por um motor 1.0 três-cilindros 6V e um 1.3 quatro-cilindros 8V, ambos aspirados e flex.
Este 1.4 Fire Evo é um dos motores mais antigos ainda em produção, lançado em 2010 com atualizações sobre o anterior (por isso o sobrenome “Evo” de evolução). Passou por vários carros como Punto, Mille, Uno, Grand Siena, Weekend, Doblo, Palio e até mesmo uma versão do 500 (bem controversa por sinal).
O que são os motores Firefly? Os novos motores Firefly são bicombustíveis e estão disponíveis em duas versões, 1.0 de 3 cilindros e 1.3 de 4 cilindros. Construídos em bloco de alumínio, eles apresentam o maior torque do segmento aliado a baixo consumo de combustível e baixa emissão de gases poluentes.
A sigla Fire, ao contrário do que alguns podem pensar, não remete a "Fogo" (que é Fire em inglês), e sim a Fully Integrated Robotised Engine, que significa Motor Completamente Fabricado por Robôs.
Linha 2017. Palio Fire, depois de 20 anos de mercado teve a produção encerrada em janeiro de 2017, disponível apenas como carro de frota para empresas com o motor 1.0 8v na carroceria 4p.
A temperatura ideal de trabalho desses motores varia de 87°C (abertura da válvula termostática), até 100°C, em veículos com ar condicionado e segunda velocidade do eletroventilador acionada.