Na língua banto, a palavra kalunga significa lugar sagrado, de proteção. Nome mais que propício para uma terra que abrigou, protegeu e possibilitou a preservação da cultura de um povo, que deu uma contribuição imensurável ao nosso País, inclusive, com as milhares de vidas perdidas durante a escravidão.
O nome Kalunga, que em dialeto banto africano significa “Tudo de Bom”, foi ouvido pela primeira vez em maio de 1972, que por iniciativa de Damião Garcia, começava a história da empresa através de uma pequena papelaria na Rua Vergueiro, no bairro da Vila Mariana, em São Paulo.
O povo Kalunga representa a continuação de uma comunidade formada por negros que resistiram à escravidão e por outros, alforriados, que organizaram quilombos na região da chapada dos Veadeiros, no norte de Goiás, nos atuais municípios de Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Teresina de Goiás.
Calunga, na umbanda, é um termo que designa cada uma de suas divindades secundárias. Por extensão, pode ser usado para designar a imagem das divindades secundárias.
A calunga, Aristolochia Cymbifera / Simaba Ferruginea está presente no Brasil em estados das regiões Sul e Sudeste, até a Bahia. A casca e as raízes são antidiarréicas, muito amargas, diuréticas, eupépticas, febríforas e tônicas. Utilizada no tratamento da malária, febres, diarréia, dispepsia e hidropsia.
O território Kalunga é o maior sítio histórico e cultural do País em extensão. São mais de 230 mil hectares de Cerrado protegido, abrigando cerca de quatro mil pessoas em um território que se estende pelos municípios de Cavalcante, Monte Alegre e Teresina de Goiás.
Hoje, no Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga (SHPCK), vivem cerca de 1.500 famílias, ou 7.500 quilombolas, em 39 comunidades. A maioria dos quilombolas pratica a agricultura de subsistência e obtém renda com a venda de excedentes, como a farinha de mandioca e, eventualmente, animais criados em suas áreas.
Por que quem nasce em São Vicente é chamado de Calunga?
Calunga, em São Vicente, é aquele que nasce na cidade, designação nem sempre reconhecida pelos moradores, pois passou a ter conotação pejorativa, com a suposição de que a palavra significa rato.
De origem suaíli, dialeto banto africano do Quênia, Kalunga significa “tudo de bom” e era o nome do cachorro de estimação de Murilo pelo qual Damião tinha muito carinho. Ao dar os primeiros passos, a Kalunga já mostrou que veio para inovar.
O povo Kalunga é uma comunidade de negros original- mente formada por descendentes de escravos que fugi- ram do cativeiro e organizaram um quilombo, há muito tempo atrás, num dos lugares mais bonitos do Brasil, a região da Chapada dos Veadeiros, no norte de Goiás.
Com o sistema escravocrata da Modernidade, sobretudo a partir do século XVI, embarcar em um navio negreiro era o mesmo que ser tragada/o pelo "mar sem fim", o grande cemitério marinho que passou a ser chamado de Calunga Grande pelas famílias africanas que testemunhavam seus parentes partirem.
É formado em Técnico de Telecomunicações, mas também é músico e escritor. Católico por tradição familiar, umbandista por convicção, converteu-se à Umbanda em 2002, quando reviveu os bons momentos de quando era apenas uma criança e cambonava os guias de seu pai carnal.
No contexto afro-brasileiro, a palavra “kalunga” ou “calunga” é utilizada para nomear o lugar em que recebe os mortos (cemitério). “Ori” é uma palavra de origem iorubá e significa “cabeça”.
Exu Calunga é um exu velho, com linguajar rude. Foi um curandeiro, viveu na terra a mais de mil anos. É muito afetivo com seu (cavalo) médium, cuida do povo que desencarna.
Calunga (kalunga) é o nome atribuído a descendentes de africanos escravizados fugidos e libertos das minas de ouro do Brasil central que formaram comunidades autossuficientes e que viveram mais de duzentos anos isolados em regiões remotas próximas à Chapada dos Veadeiros, no atual estado de Goiás, no Brasil.
A comunidade Kalunga teve origem no século XVIII, formada por negros escravizados e levados para trabalhar em minas de ouro. Nesse trabalho, eles cavavam as beiras dos rios com os pés para dentro d'água, tirando o cascalhado que era naturalmente misturado com as pepitas de ouro.
Endividada, Kalunga adia expansão de lojas e retoma planos para IPO bilionário no próximo ano. Com uma dívida de cerca de R$ 740 milhões e tentando se recuperar do baque provocado pela pandemia, a rede de papelarias Kalunga tenta fazer a lição de casa.
A comunidade produz quase toda sua alimentação e tem uma economia baseada na troca, não no trabalho assalariado e compra de produtos. Este tipo de relação econômica e social ainda está penetrando com certa demora entre os Kalunga, em parte pelo pouco contato com o exterior e também por resistência do próprio povo.
Pessoa Quilombola é a pessoa que, morando ou não em um quilombo, se identifica com a cultura quilombola. Ela pode estar matriculada em qualquer etapa da Educação Básica, bem como na Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Qual a comunidade quilombola mais conhecida no Brasil?
Quando pensamos em quilombo no Brasil vem à nossa mente o famoso Quilombo dos Palmares, sediado no Nordeste e que contemplou uma rede de 12 quilombos, chegando a contar com mais de 20 mil pessoas.
Hil. (Simaroubaceae), conhecida como calunga ou fel-da-terra, é planta nativa do cerrado Mato-grossense, utilizada popularmente para o tratamento de úlceras gástricas, febres, diarréias, dores, inflamações, para emagrecer e para diabete.