A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele e é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, em homenagem à Gerhard Henrick Armauer Hansen, médico e bacteriologista norueguês, que descobriu a doença, em 1873.
A hanseníase é uma doença crônica, causada pela bactéria Mycobacterium leprae, que pode afetar qualquer pessoa. Caracteriza-se por alteração, diminuição ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa, tátil e força muscular, principalmente em mãos, braços, pés, pernas e olhos e pode gerar incapacidades permanentes.
Hanseníase é uma infecção crônica geralmente causada pelo bacilo Mycobacterium leprae álcool-ácido resistente ou M. lepromatosis estreitamente relacionado.
A Hanseníase é uma doença infecciosa que atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo.
A transmissão ocorre através das vias aéreas (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro) de pacientes sem tratamento. O paciente que está sendo tratado deixa de transmitir a doença, cujo período de incubação pode levar de três a cinco anos.
Hanseníase: causas, sintomas, tratamento e prevenção- Saúde e Bem Estar
Qual animal que transmite a hanseníase?
“O contato com tatus é considerado fator de risco para desenvolvimento de hanseníase nos Estados Unidos”, afirma a médica. Ela lembra que o mesmo não acontece no Brasil. E pior: aqui a caça e o consumo da carne de tatu são práticas comuns, apesar de crime ambiental.
A doença se manifesta na pele em forma de manchas esbranquiçadas, amarronzadas, e acastanhadas. E gera uma alteração de sensibilidade. “É a única doença dermatológica que tem alteração de sensibilidade. Então, pode ser que essa sensibilidade esteja totalmente anestésica/insensível ou pode estar apenas alterada.
A principal causa da hanseníase é a bactéria Mycobacterium leprae, também conhecida como bacilo de Hansen. É um parasita que atinge, principalmente, os tecidos epiteliais e nervosos. A infecção ocorre por meio de vias respiratórias ou secreções, até se instalar nos nervos periféricos e no tecido epitelial do doente.
A duração do tratamento varia de acordo com a forma clínica da doença. Para pacientes com hanseníase paucibacilar (PB) a duração é de seis meses e para pacientes com hanseníase multibacilar (MB) a duração é de doze meses. Os medicamentos são seguros e eficazes.
Os exames atualmente disponíveis são a baciloscopia, que busca visualizar a bactéria, e a histopatologia, que analisa as alterações do tecido. Em relação a estas técnicas, o teste molecular apresenta uma vantagem importante: o aumento da sensibilidade.
“Uma das principais sequelas da hanseníase é a perda parcial ou total e irreversível da sensibilidade em mãos e pés. Isso é um perigo para a qualidade de vida do paciente.
O nervo mais frequentemente afetado é o ulnar no cotovelo, o mediano no punho e dedos, o radial superficial no punho e raramente o radial no cotovelo, acima da arcada supinador 2,6.
A temperatura ótima de crescimento é em torno de 30ºC, motivo pelo qual a bactéria infecta regiões mais frias do corpo (extremidades). Seu cultivo não pode ser realizado em meio de cultura como outras micobactérias, podendo ser inoculada em camundongos ou tatus selvagens.
Após curados, os pacientes precisam estar atentos a qualquer sinal de retorno da doença. Um dos motivos que pode levar a reincidência da hanseníase é a permanência de bacilos no organismo. “Apesar de ser raro, o bacilo pode permanecer inativo no corpo e voltar a se multiplicar em algum momento da vida do paciente.
Existem tipos variados de hanseníase, que estão relacionados à forma como o organismo reage ao bacilo causador da doença. Entre esses tipos, podemos destacar: hanseníase tuberculoide, hanseníase virchowiana, hanseníase borderline e hanseníase indeterminada.
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença, sem tratamento, elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis, ou seja, com maior probabilidade de adoecer.
A transmissão da hanseníase ainda não é totalmente conhecida. A principal via de transmissão é a respiratória, por inalação de gotículas contendo o agente causador, Mycobacterium leprae (M. leprae).
Hanseníase é uma doença que afeta pele e nervos periféricos e é causada por uma bactéria (bacilo de Hansen), a qual pode ser transmitida de uma pessoa para outra. A hanseníase leva a manchas na pele com alteração na sensibilidade.
A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele e é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, em homenagem à Gerhard Henrick Armauer Hansen, médico e bacteriologista norueguês, que descobriu a doença, em 1873.
Hanseníase e Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF): saiba as diferenças. A hanseníase e a Polineuropatia Amiloidótica Familiar (PAF) são duas doenças bastante distintas em suas causas e tratamentos, mas fáceis de serem confundidas por apresentarem sintomas parecidos.
O diagnóstico pode ser feito em qualquer unidade de saúde que tenha um profissional treinado para detectar a doença. A maioria dos especialistas que trata a hanseníase é dermatologista, mas existem vários médicos capacitados e treinados para realizar o diagnóstico.