O nome do Ramadã deriva da raiz árabe “ar-ramad”, que significa “calor escaldante”. Este evento de culto ocupa o nono mês do calendário islâmico e é o mais importante para a comunidade muçulmana devido às virtudes que Alá transferiu para ele.
Ouça o texto abaixo! Ramadã ou Ramadan é o nono mês do calendário islâmico (baseado nos ciclos da Lua). Os muçulmanos acreditam que nesse mês, em 610, o profeta Muhammad recebeu a revelação da palavra de Allah. Assim, por ser um mês sagrado, os muçulmanos fazem jejum do nascer ao pôr do Sol.
O Ramadã, um mês sagrado para os muçulmanos do mundo inteiro, começa neste domingo (10). Os praticantes vão fazer jejum entre o nascer e o pôr do sol, aumentar a quantidade de orações e se esforçar mais em praticar caridade, um dos preceitos da religião.
Apesar de leigos acharem que é apenas um período de jejum, o Ramadã é muito mais do que isso. Este é o mês usado pelos muçulmanos para reflexão, balanço e estreitamento de laços com Deus e pessoas ao seu redor. É como se fosse um período para que todos buscassem suas melhores versões.
Trata-se de um período sagrado para a religião islâmica. Além do jejum, os muçulmanos precisam se livrar de qualquer prática pecaminosa, devendo também ampliar a leitura do Alcorão e realizar as orações diárias.
Sabe-se que os muçulmanos consideram Jesus como um profeta que foi morto, mas para eles é inadmissível que aquele profeta possa identificar-se com Deus. De outra parte, todas as religiões, exceto o cristianismo, também consideram escandalosa tal equiparação.
Para os muçulmanos, este é o nono mês do calendário lunar islâmico, um momento sagrado e de bênçãos. O calendário islâmico está no ano 1439. No período, os muçulmanos fazem jejum do nascer ao pôr do sol, sem comida ou bebida, nem sequer água, sem fumar ou ter relações íntimas.
Para os muçulmanos, só existe um Deus cujo nome é Alá. E o último profeta de Alá foi Maomé. Maomé não é deus, mas um homem por intermédio de quem Alá revelou sua vontade ao mundo. Maomé é reverenciado pelos islâmicos, mas não adorado.
O dia exato é oficialmente anunciado quando o quarto crescente do nono mês (do calendário islâmico tradicional) nasce. O Ramadão dura aproximadamente 30 dias, até ao avistamento da lua quarto crescente seguinte, antes de encerrar com o Eid al-Fitr que termina o jejum de forma festiva.
Afinal, é o início do fim de semana no país, pois a sexta-feira é dedicada à oração no Islamismo. Chamada de Jummah, palavra em árabe que, em português, significa "sexta-feira", é o dia de os muçulmanos orarem em congregação nas mesquitas, ao meio-dia, e obrigatório aos homens adultos.
A sexta-feira é o dia da semana mais importante para os muçulmanos. Embora não exista no islão o conceito de "dia santo" tal como existe no judaísmo (shabat) e no cristianismo, a sexta-feira é o que mais se aproxima desta ideia, sendo o dia do descanso nos países islâmicos.
O islamismo deriva da palavra de origem árabe islam, cuja tradução literal é submissão (à vontade de Deus, ou Alá), e se sustenta sobre o que são chamados de cinco pilares da religião: a profissão de fé, a prece legal, o jejum no ramadã, a peregrinação à Meca e o pagamento da esmola legal.
Maomé, dada a suposta condição de iletrado, buscou recitar as revelações que lhe eram feitas e, após a sua morte, esses ensinamentos foram reunidos e compilados no chamado Alcorão, que em árabe significa “recitação”.
O Ramadã, mês mais sagrado do Islã que se inicia neste ano no próximo domingo (10), está no meio das discussões para o cessar-fogo em dois graves conflitos e crises humanitárias que atingem o mundo muçulmano: a guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza e a disputa entre generais no Sudão.
Eid Mubarak ou ( em árabe: عيد مبارك ) é um termo árabe que significa “Festa / festival Abençoado”. O termo é usado por árabes, bem como por muçulmanos em todo o mundo. Internacionalmente, os muçulmanos o usam como uma saudação para uso nos festivais.
Os muçulmanos precisam fazer jejum de alimentos e bebidas – inclusive água – enquanto houver luz do dia, ou seja, do nascer do sol até ele se pôr. A refeição que quebra o jejum se chama iftar e ocorre durante o início da noite.
No entanto, os muçulmanos acreditam que Jesus foi um profeta de Deus sem pecados, nascido de uma virgem e destinado a desempenhar um papel central nos acontecimentos dos últimos dias. Ele é mencionado com frequência e de modo reverente no Alcorão.
Os falantes de árabe das religiões abraâmicas, como cristãos e judeus, usam a palavra Alá para se referir a Deus. Os árabes cristãos da atualidade não possuem outra palavra se não Alá para se referir a Deus.
“O beijo, no que diz respeito a quem está em jejum, divide-se em duas categorias: o que é permitido e o que é proibido. O que é proibido é se ele não tiver certeza de que não invalidará seu jejum. O que é permitido é de dois tipos: Quando beijar não provocará desejo algum.
Iftar (em árabe: إفطار) é a refeição ingerida durante a noite com a qual se quebra o jejum diário durante o mês islâmico do Ramadão. O Iftar durante o Ramadão faz-se de maneira comunitária, com grupos de muçulmanos que se reúnem para quebrar o jejum. O Iftar tem lugar logo depois do Maghrib (pôr-do-sol).