A expressão “ouvir voz” é mais comumente entendida como ruídos, vozes, ou outras percepções audíveis que contêm conteúdo verbal que outros não podem ouvir. É considerada uma experiência mais típica na infância do que na idade adulta, onde tende a tornar-se mais estigmatizada e associada a doenças mentais.
Ouvir vozes ainda são considerados pela psiquiatria como uma alucinação auditiva e como um sintoma de condições, tais como transtornos esquizofrênicos, psicose maníaco-depressiva e psicoses.
O que significa ouvir vozes que falam na minha mente?
A experiência de ouvir vozes pode ser um sintoma de transtornos de saúde mental ou apenas uma manifestação enfática do chamado “eu interior”. O psiquiatra Fábio Aurélio Leite, do Hospital Santa Lúcia Norte, de Brasília, explica que as falas dentro da cabeça costumam ser fruto de hiperendofasia ou alucinação auditiva.
O que pode ser quando a pessoa começa a ouvir vozes?
É bem provável que você conheça alguém que diz ouvir vozes. Essa é uma situação comum e, muitas vezes, estigmatizada. Em outros casos, é encarada como algo normal. Independentemente do caso, a verdade é que esse pode ser um sintoma de esquizofrenia — exigindo uma atenção especial.
O temido fenômeno de ouvir vozes nada mais é que alucinações auditivas. Essas alucinações podem vir em formas de barulhos e ruídos assim como vozes, sendo essas vozes familiares ou não. Geralmente, alguma condição externa ou transtorno psíquico pode fazer com que esse fenômeno se manifeste.
A alucinação não necessariamente está associada a uma doença. Ela pode se apresentar como consequência do abuso de álcool ou drogas e até mesmo como um efeito colateral de certos medicamentos. No entanto, a alucinação é um sintoma importante de condições como a esquizofrenia, a depressão psicótica e a epilepsia.
Se você olhar pessoas muito ansiosas, depressivas ou agressivas, o falatório interno ajuda a explicar esses estados, porque ela entra num looping. Se está deprimida, a voz repete coisas como “a vida é horrível, não vou ficar bem”. Se sofre com ansiedade, a repetição pode ser algo parecido com “o que vai acontecer?
“Além da audição de vozes, a esquizofrenia pode ser identificada pelas alucinações, delírios e discurso desorganizado”. Todos esses sintomas podem ser controlados por meio da adesão adequada aos principais métodos de tratamento da doença.
Se ouvir vozes ainda é algo desconhecido, você pode optar em buscar outras pessoas que tem um parente que ouve vozes ou pode buscar por grupos de ouvidores de vozes. É importante você saber que nem todas as experiências com vozes são ruins, cada pessoa vivencia as vozes de uma maneira distinta.
Primeiramente, é importante ressaltar que escutar vozes internas, mesmo que não sejam alucinações auditivas, pode ocorrer em casos de ansiedade, mas também pode indicar outras questões emocionais que ainda não foram diagnosticadas. Inclusive a ansiedade possa fazer parte de um quadro maior.
Procurar auxílio médico é sempre a primeira e melhor solução para vozes na cabeça. O mais convencional é a utilização de tranquilizantes, como os ansiolíticos benzodiazepínicos e alguns anticonvulsivantes, notadamente em esquizofrênicos.
A esquizofrenia é uma doença cerebral complexa. Geralmente hereditária e pode causar sintomas preocupantes. É causada por um desequilíbrio químico e outras mudanças no cérebro. Os sintomas incluem ouvir vozes, sentir que as pessoas estão contra você e ter falsas crenças que não estão baseadas na realidade.
Qual é o significado de ouvir vozes no mundo espiritual?
Na concepção religiosa, ouvir vozes (vivenciada através da Mediunidade) faz parte de uma das diversas experiências que são naturais dentro do ambiente religioso. Através da audição de vozes os religiosos amplificam sua espiritualidade e agregam positivamente para o desenvolvimento de seu meio religioso e de si mesmo.
Esse termo “ouvir vozes”, no entanto, se refere a experiência de ouvir uma voz que outras pessoas não podem ouvir. Ela descreve uma experiência real e única para cada um de nós! Ouvir Vozes é uma parte importante da vida e da experiência e muitas vezes ela possui um significado profundo e único.
Voz interna é um fenômeno mental em que uma pessoa "ouve" uma voz dentro de sua própria mente, mas essa voz é uma representação subjetiva do pensamento. É como se houvesse um diálogo interno, onde a pessoa fala consigo mesma. Essa voz interna é uma parte natural do processo de pensamento e é comum em muitas pessoas.
De acordo com a literatura, os indivíduos sob o efeito da ansiedade podem apresentar alguns problemas da comunicação, como: voz mais aguda ou quebras na frequência, ressonância laringo-faríngea, respiração superficial, aumento da tensão muscular, restrição do vocabulário, disfluência, entre outros(16,22).
O principal indício a ser observado como possível sintoma é o isolamento social, mas outros comportamentos fora do comum também ajudam a identificar o quadro, tais como queda no rendimento escolar, sensação de perseguição e humor deprimido.
Perder a noção da realidade e ter dificuldade de diferenciá-la de pensamentos e ideais imaginadas são apenas alguns dos sintomas da esquizofrenia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 21 milhões de pessoas sofrem com o problema, inclusive crianças, já que a doença pode se manifestar na infância.
“Alguns sinais são comuns antes do primeiro surto e chamam a atenção dos familiares, como alteração do comportamento, retraimento e isolamento social e prejuízo global de seu funcionamento, apresentando atitudes fora do comum e, por vezes, com discurso confuso”, afirma o psiquiatra Gustavo de Carvalho de Araujo.
A ansiedade é a principal causa de perda de memória em todas as faixas etárias, principalmente em jovens. Nesta condição, ocorre ativação de múltiplas regiões cerebrais e aumento da atenção e hipervigilância a estímulos ameaçadores, levando a lapsos de memória por desatenção e falta de concentração.
As alucinações hipnagógicas são experiências perceptivas, associadas a fenômenos visuais, táteis e auditivos, que acontecem na transição entre a vigília e o sono, ou seja, ao adormecer. Já as alucinações hipnopômpicas são experiências similares, todavia, ocorrem na transição entre sono e vigília, isto é, ao despertar.
Delírios não bizarros, o sintoma mais óbvio. Alucinações (que consistem em ver, ouvir e sentir coisas que não são reais) relacionadas com o delírio. Mau humor, irritabilidade e raiva. Suspeita e falta de confiança que, por sua vez, podem levar ao surgimento de sentimentos como medo, raiva e traição.