O que significa para mim a morte de Jesus na cruz?
Os cristãos tradicionalmente entendem a morte de Jesus na cruz como sendo um sacrifício proposital e consciente (dado que Jesus não tentou se defender em seus julgamentos), realizado por ele na figura de "agente de Deus" para redimir os pecados da humanidade e tornar a salvação possível.
O projeto de Jesus se completa na sua morte, sinal de amor até o fim. Jesus assume a cruz com liberdade e revela seu amor incondicional por nós. Ele é o “Cordeiro que tira o pecado do mundo” (Ap 5,12; Jo 1,29). Pelo seu sangue é selada a nova aliança.
O que significa Jesus morreu na cruz para nos salvar?
A propiciação quer dizer que a morte de Jesus na cruz foi para satisfazer a justiça de Deus. Não quer dizer que a sua ira foi eliminada, mas que foi satisfeita. A morte de Jesus foi um Sacrifício (Ef 3.24; Ef 1.7).
Seu sacrifício por nós, chamado Expiação, é o acontecimento mais importante que já houve. Graças a Ele, a morte não é o fim. Graças a Ele, podemos ser perdoados de nossos pecados, tornar-nos puros novamente e melhores a cada dia.
O que significava morrer em uma cruz na época de Jesus?
A crucificação tinha por objetivo ser um espetáculo pérfido: a mais dolorosa e humilhante morte possível. Era utilizada para punir escravos, piratas e inimigos do estado.
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O que aprendemos com a morte de Jesus?
Aprendemos com o Mestre Jesus que também precisamos morrer a cada dia; morrer para nós e para as nossas próprias visões egoístas, para o nosso próprio orgulho e soberba, mas, ao mesmo tempo, encarar que é preciso viver para morrer, porque morrer é viver eternamente para Deus.
Jesus morreu na cruz, e um dos benefícios da morte de Cristo é que nós somos perdoados de tudo. Agora podemos entrar direto no céu, não porque nós mereçamos. Mesmo que o céu não existisse, só o fato de sermos perdoados de nossos pecados, de nossas culpas do passado, já é um benefício enorme. Pe.
Jesus foi assassinado pelos interesses da casta sacerdotal no poder, aterrorizada pelo medo de perder o domínio sobre o povo e, sobretudo, de ver desaparecer a riqueza acumulada às custas da fé das pessoas. A morte de Jesus não se deve apenas a um problema teológico, mas econômico.
A cruz tem, dá, traz e oferece a vida de Cristo. Quem vive dela, quem vive o mistério da cruz, terá sua vida revestida de Cristo, por dentro e por fora. Estes somos nós, os batizados, como afirma São Paulo: “pois todos vocês, que foram batizados em Cristo, se revestiram de Cristo” (Gl 3,27).
Jesus sabia de tudo o que estava reservado para ele. Sabia que era necessário sofrer e morrer em favor dos nossos pecados. Mesmo diante de tanto sofrimento, Cristo foi até o fim. Mesmo quando Pedro não queria que ele morresse e até se dispôs a ir em seu lugar.
Os cristãos tradicionalmente entendem a morte de Jesus na cruz como sendo um sacrifício proposital e consciente (dado que Jesus não tentou se defender em seus julgamentos), realizado por ele na figura de "agente de Deus" para redimir os pecados da humanidade e tornar a salvação possível.
A cruz tem um grande valor para os cristãos porque ela é a condição essencial para seguir a Jesus e receber a dignidade de se unir com Ele. A sua palavra direciona a vida no sentido da liberdade humana: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mt 16, 24).
É aqui que Jesus Cristo nos salva: Ele salva-nos ao aceitar livremente ser punido no nosso lugar. Assim, quando Cristo morreu pelos nossos pecados, Ele pagou a dívida de punição que os pecadores deviam a Deus.
Porque Deus, que, em sua justiça e em sua misericórdia, dispunha de muitos meios para elevar o gênero humano, preferiu escolher para isso a via que lhe permitisse destruir a obra do diabo, apelando não a uma intervenção de poder, mas a uma razão de equidade.
O Salvador explicou para Marta uma dessas condições: “Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá.” (João 11:25–26) Ter fé Nele é o primeiro princípio do evangelho.
O que seria de nós se Jesus não tivesse morrido na cruz?
Se Jesus não tivesse morrido nós estaríamos mortos! Se Jesus não tivesse ressuscitado nós estaríamos mortos, Mas Ele morreu e ressuscitou e por isso temos vida e esperança. Os pecados eram nossos, a morte era nossa mas Ele pagou nossa dívida e venceu a morte. Te amamos Jesus com toda a nossa vida!
Jesus na cruz nos ensina até onde podemos ir por amor a Deus e aos homens e assim nos indica o caminho para a realização humana, porque o sentido do homem é amar verdadeiramente a Deus e aos outros.
Para os católicos, a cruz, como lugar do sacrifício de Cristo, é o princípio da salvação dos homens. Por isso, diz o Catecismo Católico, no parágrafo 617, a Igreja a venera professando nela sua esperança: "Salve, ó Cruz, única esperança".
O corpo passava por um misto de sufocamento, perda de sangue, desidratação, falência de diversos órgãos, entre outros problemas. Jesus, o homem que transformou o mundo com uma mensagem de paz, foi um dos muitos que morreram na cruz, um castigo cujas origens remontam a séculos.
“Cristo morreu pelos nossos pecados, como está escrito nas Escrituras Sagradas; ele foi sepultado e, no terceiro dia, foi ressuscitado, como está escrito nas Escrituras” (1Co 15.3-4).
Teologicamente, a tradição cristã afirma que Jesus morreu para salvar a humanidade, que precisava ser redimida de seus pecados. Sua morte foi um ato de amor.
O sangue (a morte) de Cristo é a base de nossa purificação cotidiana do pecado como disse o apóstolo João: “Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7).
Que ao final da nossa vida possamos dizer como Jesus: “Tudo está consumado” (Jo 19,30), ou como Paulo, “Combati o bom combate”, que possamos nos consumir no anúncio do Evangelho e ser sinal de santidade a quem se aproxima de nós. A sétima palavra é: “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito” (Lc 23,46).