A novidade agora é que começou a aparecer nas embalagens dos chocolates comerciais a informação de “pode conter látex natural”. O látex natural é um produto derivado da seiva de algumas plantas, como a seringueira, e é utilizado em vários processos industriais, incluindo a fabricação de borrachas.
Tudo sobre o Látex: da seringueira até a borracha natural. Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre o látex, mas saiba que vários objetos que utilizamos são produzidos a partir dele. Esse produto nada mais é do que uma seiva leitosa extraída da casca de uma árvore da região amazônica conhecida como seringueira.
Antes de tudo, precisamos entender que do ponto de vista de contaminação química (migração), o látex natural é permitido na composição de embalagens e equipamentos em contato com alimentos, conforme Resolução nº 123, de 19 de junho de 2001 que aprova Embalagens e Equipamentos Elastoméricos em Contato com Alimentos.
O Látex natural é usado somente para selar a embalagem, devido ao chocolate entrar em contato diretamente com a embalagem, pode haver uma contaminação cruzada e obter alguma reação em quem é alérgico.
Há poucos dias eu vi um vídeo, rodando nas redes sociais, mostrando que os chocolates brasileiros, muitos deles, já estão usando látex natural na sua composição. Então nós estamos agora consumindo látex natural. Natural porque vem da seringueira, borracha de origem da seringueira.
Látex natural é um ingrediente dos chocolates no Brasil? Saiba a verdade aqui
Porque estão colocando látex nos chocolates?
"Em síntese, o consumidor confundiu a declaração sobre a possibilidade de presença residual do látex natural, advertida no rótulo com o objetivo de evitar reações em pessoas alérgicas, com seu uso intencional na formulação dos chocolates", informou a agência.
Você sabia? O fenômeno se chama “síndrome látex-fruta” e acontece porque algumas frutas, como o mamão, o figo, a banana, o abacate, o kiwi e o melão, por exemplo, têm em sua composição proteínas semelhantes àquelas presentes no látex da Hevea brasiliensis – a famosa seringueira.
É preciso cuidado com a ingestão excessiva de chocolate e outros alimentos gordurosos e açucarados. Thatielly explica que o excesso de chocolate pode levar a um mal-estar estomacal e alterar a função intestinal, notadamente em crianças, idosos e pessoas que possuem problemas digestivos.
Esta é uma reação às proteínas contidas na borracha, que, quando em contato com a pele, aspirada ou ingerida, pode causar urticária de contato, conjuntivite, rinite, crises de asma e até, em casos mais graves, choque anafilático.
Qual a diferença entre real látex e natural látex?
O Real Látex possui um pouco mais de maleabilidade do que o Natural Látex. No modelo Real Latex, o travesseiro acompanha a capa Dry Fit (não removível).
O látex é um material viscoso e leitoso produzido por algumas plantas e árvores. Quimicamente, é uma espécie de suspensão coloidal natural constituída por micropartículas orgânicas dispersas em meio aquoso, apresentando um aspecto de fluido leitoso, usado principalmente na produção de borracha.
Estudos mostram que o látex pode aliviar problemas como caibras e dores musculares por distribuir o peso do corpo corretamente. Ainda é antialérgico e resistente a ácaros e bactérias.
O látex, ou látice, é o suco leitoso esbranquiçado expelido por algumas plantas, uma emulsão de micropartículas poliméricas em meio aquoso, que pode ser natural obtido através do extrativismo vegetal ou produzido sintéticamente.
Porque estão colocando látex natural no chocolate?
A inclusão do látex em alimentos pode ocorrer devido ao contato cruzado durante o processamento, onde equipamentos ou embalagens contêm resíduos de látex. Para pessoas que não têm alergia ao látex, geralmente não há problema em ingerir alimentos que contenham traços de látex natural.
A resposta é, pode sim! Porém, alguns cuidados precisam ser tomados: ser o primeiro procedimento do dia; utilizar luvas sem látex (luvas vinílicas) e limitar a circulação de pessoas na sala, são procedimentos que devem ser adotados para aumentar o conforto e a segurança do paciente.
Dentre os alimentos muito alergênicos estão algumas frutas (abacaxi, banana, coco, laranja, maçã, manga, morango e pêssego), vegetais como alho, cebola, ervilha, lentilha e tomate, alguns cereais e oleaginosas (aveia, amendoim, avelã, castanha do Pará e nozes).
Prefira os chocolates amargos com, pelo menos, 70% de cacau, pois possuem menor quantidade de açúcar, são mais ricos em antioxidantes e menos processados. Os chocolates ao leite e branco têm mais açúcar e menos benefícios para a saúde.
Enxaqueca, devido a compostos presentes no cacau, como a cafeína, a feniletilalmina e a tiramina; Problemas gastrointestinais, como refluxo, gastrite e síndrome do intestino irritável; Alergias, que podem ser ao cacau, ao leite ou mesmo a outros ingredientes adicionados como nozes e avelãs; Pode desencadear compulsão.
Quando falamos de maior teor de cacau, o destaque vai para os chocolates amargos (especialmente aqueles que têm, no mínimo, 70% de cacau). Além de serem fonte de antioxidantes e fibras, contêm magnésio, ferro e selênio e costumam ter menos leite, açúcar, gordura e sódio.
Quem tem alergia à banana pode ter alergia a mais o que?
Além disso, alimentos diferentes podem induzir respostas alérgicas semelhantes no mesmo indivíduo “Um exemplo: se um indivíduo é alérgico a banana, pode ser que ele tenha alergia ao kiwi e ao abacate também, já que estes três possuem proteínas alergênicas similares. Existe, ainda, uma síndrome chamada látex-fruta.