Quitute: Substantivo masculino, origem da palavra quimbundo kitutu. Significa uma pequena porção de comida antes da refeição, comida apetitosa, iguaria delicada; talvez um docinho ou bolinho.
Antes da abolição da escravidão, por exemplo, chamar um menino branco de “moleque” era uma grande ofensa. Atualmente, a palavra “moleque” é atribuída a crianças traquinas e desobedientes. Também é utilizada para qualificar a personalidade de uma pessoa brincalhona ou que não merece confiança.
Quitanda: do termo quimbundo kitanda, é o nome de um pequeno estabelecimento onde se vende produtos frescos, como frutas, verduras, legumes, ovos, etc.
CHISSANO, GUEBUZA E NYUSI, ESTÃO EM SILÊNCIO PORQUE SABEM QUE A FRELIMO SEMPRE ELIMINA OS JUSTOS.
O que é considerado Quitanda?
De origem africana, mais especificamente, do quimbundo, língua falada no noroeste de Angola, a palavra quitanda, seria um derivativo de kitanda, que significa tabuleiro onde se expõem gêneros alimentícios à venda nas feiras, inclusive verduras e legumes. Na África, a palavra também passou a designar as próprias feiras.
A palavra "quitanda" vem de "kitanda", de origem quimbundu, mas utilizada também pelos povos de língua bantu na África, que significa mercado ou feira.
O L, ou perdedor, é um gesto de mão feito estendendo o polegar direito e os dedos indicadores, deixando os outros dedos fechados para criar a letra L, interpretada como "perdedor" (do inglês, loser) e geralmente dada como um sinal de humilhação ou menosprezo.
Moloque, Moloc ou Moloch é o deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na região do Oriente Médio), cultuavam. Também é o nome de um demônio na tradição cristã e cabalística.
Quitute é influência angolana na língua portuguesa ou, pelo menos, no vocabulário brasileiro da língua portuguesa (não sei se a palavra é usual em Portugal). Quitute vem do quimbundo kitutu, significando indigestão.
De origem africana, o quitute é considerado o prato oficial do Dia de São Cosme e Damião, preparado com cebola, castanha, amendoim, gengibre e outros ingredientes bastante populares na Bahia.
O alimento básico é a xima (mingau de milho), complementada por mandioca e arroz, frequentemente acompanhados por molhos de vegetais, carne, feijão ou peixe. Outro prato muito consumido no país é o chapati. É um pão sem fermento, feito de farinha, água e sal, aberto, como se fosse uma panqueca.
"Bagunça", "curinga", "moleque", "dengo", "gangorra", "cachimbo", "fubá", "macaco", "quitanda"... Outras palavras do português falado no Brasil também têm raízes africanas. Muitas delas vêm de diferentes povos do continente, como os jejes e os nagôs (que falavam línguas como o fon e o ioruba).
Isso mesmo, o emoji 🤟 significa "Eu te amo", na Língua Brasileira de Sinais (Libras). O sinal tem origem na Língua Americana de Sinais, onde o dedo mínimo representa a letra I e os dedos indicador e polegar, juntos, a letra L. Já os dedos mínimo e polegar esticados, ao mesmo tempo, representam a letra Y.
Tudo 2 é uma gíria usado por criminosos, da facção chamados Comando Vermelho. Se refere ao sinal que fazem com as mãos simbolizando o C e o V, iniciais de Comando Vermelho. O vê nada mais é do que dois dedos que nós também usamos como número dois, obviamente.
“São indivíduos confiáveis, responsáveis e honestos, dificilmente enganados. A letra M na mão esquerda também indica uma vida longa, crescimento profissional e êxito em tudo que a pessoa sentir no coração”, comenta. Segundo o cigano, a letra M nas mãos é um poderoso sinal de intuição, sucesso e conexões espirituais.
Ao pesquisar outras raízes etimológicas, encontrei uma variedade incrível para “mãe” em línguas africanas: “Mama”, em suaíle; “Umama”, em zulu; “Maame”, em acã.
O mandinga (mandinka) é uma língua africana do grupo mandê dentro da família linguística das línguas nigero-congolesas. É falada por 1,2 milhão de pessoas no Senegal, Gâmbia (onde é a língua principal), e Guiné-Bissau.
"Quitanda" é proveniente do termo quimbundo kitanda, que significa "feira, venda". Em Minas Gerais, quitanda se refere a qualquer tipo de bolo, doces e biscoitos feitos em casa.
Muitas mulheres negras exerceram a profissão de quitandeira, com a venda de seus produtos, da sua comida, do seu mingau, demonstrando o quanto de troca de saberes, sabores, autonomia financeira e construção da rede de solidariedade emanava desse coletivo.