Na tradição cristã, a Renovação da Aliança é vista como um momento de renovação espiritual e fortalecimento da relação com Deus. É uma oportunidade para os fiéis reafirmarem sua fé em Jesus Cristo e se comprometerem a viver de acordo com seus ensinamentos.
No momento da renovação de casamento o casal pode trocar as alianças atuais por novas (não é obrigatório), renovando assim os anos da relação ou ainda a data de casamento e a data da renovação dos votos.
O documento discute fatores importantes para renovar a aliança com Deus, incluindo: 1) edificar um altar dedicado a Deus; 2) oferecer sacrifícios perfeitos, mesmo que imperfeitos; 3) voltar à Palavra de Deus; e 4) conhecer as bênçãos e maldições da obediência e desobediência.
Como em todo pacto, a aliança acontece por meio de uma entrega mútua, de um acordo de ambas as partes. Deus nos escolhe como seus filhos e promete abençoar nossas vidas em toda plenitude. Em troca, cabe a nós acolher esse chamado e sermos fiéis a Ele, seguindo os passos de Jesus e de nossa Boa Mãe.
A renovação da aliança é um processo de reafirmar as promessas feitas no passado. É uma maneira de nos lembrar da aliança que fizemos com Deus e os outros. A renovação da aliança é uma maneira de expressar nosso compromisso com Deus e com os outros.
A Nova Aliança é a realização espiritual do convênio Abraâmico. Os adeptos acreditam que a Nova Aliança entrou em vigor com o ministério de Jesus, como na Última Ceia , quando Jesus disse em Lucas 22:20 "Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado por vós."
Aliança (em hebraico: berith; em grego, segundo a versão septuaginta, diatheke), no sentido bíblico, refere-se ao pacto entre Deus e os homens. Refere-se à decisão de Deus de salvar a humanidade por meio de sua graça. Assim, segundo o cristianismo, Jesus encarna, morre e ressuscita para salvar os homens.
E assim se manifestou Deus: “E a aliança que eu faço com você e seus futuros descendentes, e que vocês devem observar, é a seguinte: circuncidem a carne do prepúcio. Este será o sinal da aliança entre mim e vocês” (Gn 17, 10-11).
O que acontece quando eu aceito a aliança de Deus?
Quando eu aceito as condições, a pessoa beneficiada sou eu. No verso de hoje, o salmista expressa a vontade de Deus. A única coisa que Ele espera da humanidade é que “guarde a aliança”. Ela é o símbolo do relacionamento de amor entre ambos.
Deus reage a todas as nossas ações como resposta em sua fiel e eterna aliança com o ser humano. Somos nós que decidimos ter uma aliança inquebrantável com Ele. Ele deseja que em todas as nossas escolhas, o escolhamos para estabelecer alianças eternas e permanentes.
A primeira aliança de Deus foi estabelecida com Noé: “Eu estabeleço a minha aliança com vocês e com seus descendentes” (Gn 9,9). A segunda aliança foi com Abraão (Gn 12-25), Deus fez uma promessa e ele saiu em busca de uma terra nova; depois Deus fez aliança com Jacó, mantendo a promessa feita a Abraão (Gn 25 e 27).
A cerimônia de renovação de votos pode ser feita de diversas maneiras, desde somente troca de alianças (apenas entre o casal), até uma grande festa de luxo com convidados e música. Ela também não tem regras sobre quando deve acontecer.
É um processo de transformação, de dar um novo sentido à vida, de ter uma nova visão do mundo, agora a partir de um novo paradigma, o do reino de Jesus Cristo, propiciando a possibilidade de experimentar a vontade de Deus na existência humana. Todas as pessoas são desafiadas a provar esse processo de renovação.
Antigamente, os casais realizavam o processo de renovação, após 20 ou 50 anos. Atualmente, após 5 anos de casamento, os casais já estão fazendo a reafirmação. Durante esta reafirmação, pode ter festa, troca de novas alianças, lua de mel e muito mais.
A Primeira Aliança, de acordo com a Bíblia, narra o episódio no qual, depois de Deus fazer o grande Dilúvio, Ele ter feito uma Aliança com os homens: os homens não pecariam, e Deus não faria mais nada para acabar com a raça humana (como fez no Dilúvio).
Na Antiga Aliança, sacrificava-se um cordeiro; na Nova Aliança, quem se sacrifica é o próprio Jesus, o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29). Na última ceia, Jesus se entrega a Deus por nós mediante o pão e o vinho.
Deste modo, as nove alianças podem ser divididas em duas seções distintas: anteriores e posteriores ao exílio do Egito e ao recebimento das leis no Sinai. As primeiras cinco alianças, todas contidas no livro de Gênesis, apresentam fundamentalmente uma relação “triádica” entre Deus, o povo e a terra.
9 Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás a minha aliança, tu, e a tua descendência depois de ti, nas suas gerações. 10 Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós, e a tua descendência depois de ti: Que todo o homem entre vós será circuncidado.
O que acontece quando eu rejeito a aliança de Deus?
Deus se coloca na posição de servo nessa aliança. Se Deus quebrasse a aliança Ele deveria morrer. Contudo, como já sabemos, não foi Deus quem quebrou a aliança. Muitas vezes, Abraão, o pai da fé, perdeu sua fé em Deus e tentou agir com as próprias forças.