Sarcomas são tumores malignos raros que, na maioria dos casos, têm origem nas células que formam as chamadas partes moles do corpo, como músculos, gordura, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos e nervos periféricos. A doença pode atingir crianças e adultos. Nos adultos, corresponde a cerca de 1% dos casos de câncer.
Um sarcoma é considerado estágio IV, quando se disseminou para locais distantes (metástases). Neste estágio, os sarcomas raramente são curáveis. Porém, alguns pacientes podem ser curados se o tumor principal e todos os focos de disseminação da doença puderem ser removidos cirurgicamente.
O sarcoma é um câncer de baixa incidência, que provoca sintomas apenas em estágios avançados. Esses podem ser massas palpáveis, dor local, formigamento nos membros, alterações nos hábitos intestinais, entre outros sinais, variando de acordo com a área afetada.
Na maioria das vezes, o sarcoma sinovial ocorre nas pernas e braços, próximo às grandes articulações, como pulsos, joelhos e tornozelos. No entanto, pode aparecer em qualquer parte do corpo onde existam tecidos moles, como músculos ou ligamentos, podendo espalhar-se para locais distantes em 50% dos casos.
O sarcoma é maligno, mas tem cura? Sim, alguns tipos de sarcomas podem ser curados. No entanto, as chances de cura dependem do tipo e estágio do tumor, entre outros fatores. Graças ao avanço da oncologia de precisão na personalização dos tratamentos, os prognósticos dos pacientes são cada vez melhores.
Os sarcomas de alto grau são aqueles mais agressivos localmente e com maior chance de se espalharem na forma de metástases. Apesar de terem prognóstico pior que os sarcomas de baixo grau, um sarcoma de alto grau diagnosticado sem metástases poderá ser curado se não formar metástases.
Tumor maligno, o sarcoma de partes moles, geralmente, não causa dores no paciente enquanto ainda é pequeno. Porém, quando se desenvolve e aumenta de tamanho, pode causar desconforto, dores e, até mesmo, dificuldades motoras.
Predisposição genética, como a síndrome de Li Fraumeni e a neurofibromatose tipo I. Tratamentos prévios com radio e/ou quimioterapia. Infecções virais, como as associadas ao HIV, vírus causador da Aids, e Herpesvirus 8 (HHV8), relacionado ao sarcoma de Kaposi.
"O Sarcoma de Ewing é considerado maligno por ter características na estrutura tumoral que promovem a multiplicação desenfreada das células, com potencial de metástase, por isso é um tumor maligno.
Os sintomas dependem do tipo de sarcoma de partes moles e do local afetado. Geralmente, o primeiro sinal é uma nodulação indolor. Tumores a partir de 5 cm devem ser considerados suspeitos e avaliados por um profissional experiente. Em geral, os sarcomas de partes moles são assintomáticos em suas fases iniciais.
Evitar a exposição a radiação e produtos químicos e procurar o médico sempre que surgir qualquer lesão, nódulo ou inchaço sem causa aparente, porque o diagnóstico precoce ajuda a impedir o avanço do sarcoma.
Apesar de ambos poderem criar metástases, o sarcoma é um câncer mais agressivo e com tratamento mais difícil, enquanto que o carcinoma tem seu tratamento mais fácil.
Sarcoma benigno? Sim, também existem versões benignas do sarcoma. Isto é, quando os nódulos surgem, mas não são compostos por células cancerígenas. Essas formas são: fibromas, hemangiomas, lipomas, mixomas, tumores de células granulares, elastofibromas, histiocitoma fibroso e vários outros.
Você sabe a diferença entre sarcoma e carcinoma? Ambos são cânceres, mas com origens distintas. Os sarcomas surgem nas células de tecido conjuntivo, como músculos, gorduras, vasos sanguíneos, tendões, nervos e ossos. Já os carcinomas têm origem nas células epiteliais, as quais revestem a pele e a maioria dos órgãos.
Qual o nome do exame de sangue que detecta câncer?
O antígeno carcinoembrionário (CEA) pode contribuir no diagnóstico de diversos tipos de câncer, como câncer de intestino, pâncreas, pulmão, fígado, tireoide, entre outros. O valor de referência normal é de até 3 ng/mL em pessoas não fumantes e de até 5 ng/mL em pessoas fumantes.
Tumores ósseos malignos primários incluem mieloma múltiplo, osteossarcoma, adamantinoma, condrossarcoma, cordoma, Sarcoma de Ewing do osso, fibrossarcoma e sarcoma pleomórfico indiferenciado, linfoma do osso e tumor maligno de células gigantes.
Valor de referência: Geralmente quando existem alterações malignas o valor é superior a 1000 ng/ml. No entanto, este valor também pode estar aumentado em situações como cirrose ou hepatite crônica, por exemplo, sendo o seu valor próximo de 500 ng/ml.
A maioria das pessoas apenas nota um caroço que cresceu ao longo do tempo (semanas ou meses), muitas vezes, indolor. Os sintomas dos sarcomas que se desenvolvem no retroperitônio, geralmente, são devido a outros problemas de saúde. Às vezes, os tumores podem causar dor, obstrução intestinal ou sangramento digestivo.
Uma doença que acomete principalmente braços e pernas, e se caracteriza pela dor persistente pode levar pessoas a minimizarem os sintomas e a não procurarem o médico: o câncer ósseo.
“O parente maligno do lipoma é o sarcoma, um cancro muito agressivo do tecido conjuntivo. Quando tem origem no tecido conjuntivo adiposo (gordura) chama-se lipossarcoma. Correspondem ambos a tumores com origem no tecido adiposo, mas o lipoma é uma doença benigna”, distingue o cirurgião.
Considerado um câncer raro, o sarcoma pode se manifestar em qualquer parte do corpo e, em geral, leva o nome do local onde teve sua origem. Por exemplo: quando começa nos tecidos gordurosos é chamado de lipossarcoma; nos músculos lisos, leiomiossarcoma; nos músculos estriados, rabdomiossarcoma; e por aí vai.
Grande parte dos sarcomas pode ter cura. Os casos mais favoráveis para cura são aqueles de sarcoma de baixo grau e os de alto grau ainda pequenos e sem metástases. Por isso, é muito importante o diagnóstico precoce e o tratamento em centro médico especializado e com abordagem multidisciplinar.
Câncer de pâncreas, de vesícula biliar, de esôfago, de fígado, de pulmão e de cérebro são os mais letais — ou seja, poucas pessoas sobrevivem cinco anos após o diagnóstico do tumor maligno. Quanto mais precoce o câncer for descoberto, mais eficiente será o tratamento e mais chances o paciente tem de sobreviver.