Queer é uma palavra usada para representar as pessoas que não se identificam com as normas de gênero impostas pela sociedade e transitam entre elas, sem concordar com rótulos ou que não querem definir seu gênero/orientação sexual.
Sendo assim, o termo engloba todas as pessoas que não se viam representadas pela palavra homossexual, ou seja, qualquer um que não se sinta heterossexual pode ser queer —transexual, pansexual, etc.
O termo queer é utilizado para definir a identidade de gênero de pessoas que não se enquadram nos padrões impostos pela sociedade ou nas normas tradicionais do que entendemos por masculino, feminino e cisgênero.
Nesse contexto, a criança queer transgride os mecanismos de poder, subvertendo as normas de sexualidade, de gênero e outras demais, bagunçando os padrões e comportamentos normativos.
A teoria queer teve origem nos Estados Unidos em meados da década de 1980 a partir das áreas de estudos gay, lésbicos e feministas, tendo alcançado notoriedade a partir de fins do século passado.
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O que é uma pessoa que se assumiu queer?
Pessoa que TRANSgride e TRANScende ao gênero que nasceu, não se identificam com o gênero imposto ao nascimento. Quem não corresponde à heteronormatividade, seja pela sua orientação sexual, identidade de gênero, atração emocional ou pela sua expressão de gênero.
A teoria queer permite pensar a ambigüidade, a multiplicidade e a fluidez das identidades sexuais e de gênero mas, além disso, também sugere novas formas de pensar a cultura, o conhecimento, o poder e a educação. é, neste sentido, perversa, subversiva, impertinente, irreverente, profana, desrespeitosa.
Queer é o termo que diz respeito a quem não se identifica e não se rotula em nenhum gênero. Em suma, faz referência àqueles que não correspondem à heterocisnormatividade e tem origem inglesa. A tradução literal seria “estranho”. Algumas pesquisadoras defendem que não há tradução.
Paul Preciado, em sua obra Quem defende a criança queer?, sinaliza esse fato. A preocupação desses setores é centrada não na proteção da infância em si, mas na sua utilização para incitar pânico moral em momentos nos quais coletivos LGBTQIA+ conquistam direitos e destaque nos debates públicos.
Transgênero e não binário são termos usados para se referir à identidade de gênero. Por outro lado, queer descreve identidades sexuais e de gênero que não são heterossexuais e cisgênero. Assim, pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transexuais podem se identificar com a palavra queer.
A teoria queer começou a ser desenvolvida a partir do final dos anos 80 por uma série de pesquisadores e ativistas bastante diversificados, especialmente nos Estados Unidos. Um dos primeiros problemas é como traduzir o termo queer para a Língua Portuguesa.
Esse conceito se refere a um personagem que encapsula o que pode ser considerado "traços queer" (ou estranhos) reconhecíveis para o público, mas nunca são rotulados ou reivindicados pelo criador do conteúdo ou autor da obra.
SD13: Kink: significa fetiche, ou seja, simplesmente pessoas com fetiches não-convencionais. Essa definição implica que as pessoas que assim se identificam têm práticas sexuais tidas, socialmente, como não convencionais.
LGBTQIA+ é uma sigla que representa várias identidades: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros, Queer ou Questionadores, Intersexuais, Assexuais, dentre outros, como uma forma de incluir todas as pessoas que não se identificam como heterossexuais ou cisgêneros.
O termo é usado para representar as pessoas que não se identificam com padrões impostos pela sociedade e transitam entre os gêneros, sem concordar com tais rótulos, ou que não saibam definir seu gênero/orientação sexual.
Ribeiro diz que para avançar nas conquistas de direitos, as novas gerações precisam aprender a conviver e respeitar a diversidade. “O ECA tem que considerar que as crianças e os adolescentes LGBT também devem ser tratados como prioridade absoluta e precisam ter atendidas suas demandas e resguardados seus direitos.”
Gênero-queer ou genderqueer é uma identidade de gênero não-binária, ou seja, que não se identifica como do gênero masculino ou feminino, independentemente do gênero ou sexo atribuído ao nascer.
Os corpos queer é entendido pela teoria queer como aquele que subverte e dá uma nova interpretação aos marcadores biológicos. A escolha deste estudo se justifica na importância de entendermos a pluralidades dos Corpos, pois por meio desse conhecimento acontece a aceitação e o empoderamento de quem somos.
"Cis" vem do latim que significa "do mesmo lado". Pode ser definido como cisgênero a pessoa que se identifica com o gênero que foi atribuído a ela quando ela nasceu.
A Queer Art ou Homo Art é um movimento artístico não oficializado, que ganhou força nos Estados Unidos e na Europa a partir da década de 1980. Suas criações abordam, de forma direta ou indireta, questões relacionadas à homossexualidade, com ligações à arte erótica, à arte conceitual e à arte contextual.
Queer, para ela, demonstra que os elementos que constituem gênero e sexualidade de qualquer pessoa não são feitos — e não podem ser feitos — para significarem algo estático e que não muda. Para a filósofa norte-americana Judith Butler, queer é um termo que desafia noções tradicionais de gênero e sexualidade.
Este termo é assumido por uma vertente de movimentos homossexuais para caracterizar sua perspectiva de oposição e contestação. Para eles, queer significa ir contra a normalização, tendo como principal alvo a heteronormatividade (LOURO, 2001).
A primeira vertente das Teorias Queer surgiu nos Estados Unidos nos anos 1990, por meio de uma relação recíproca entre este ativismo político de grupos militantes como o Queer Nation e o Act Up, e o trabalho acadêmico de teóricos/as como Judith Butler, Eve Kosofsky Sedgwick e Steven Seidman.
O termo pansexual é composto pelo prefixo pan-, que significa tudo e a palavra sexualidade, que indica que as pessoas que se consideram pansexuais não restringem sua sexualidade ao gênero oposto (heterossexualidade), ao mesmo gênero (homossexualidade) ou gêneros binários, masculino e feminino (bissexualidade).