Para Sócrates a “alma” era uma substância simples, imaterial, ou seja, espiritual e essencialmente distinta do corpo, sendo o corpo e a alma componentes distintos, mas correlacionados.
Qual era a relação entre o corpo e alma em Sócrates?
Sócrates define o conceito de morte como a separação do corpo e da alma, e é neste estado, separada dele que consegue chegar à plenitude da sabedoria, pois o corpo para a alma nesta vida é uma espécie de prisão no caminho da busca pelo saber, sendo assim a morte é almejada por todo aquele que ama a sabedoria.
A doutrina de Aristóteles sobre os poderes intelectuais da alma é algo inconstante. Por vezes, o intelecto é apresentado como parte da alma; por conseguinte, e uma vez que a alma é a forma do corpo, o intelecto assim concebido deverá morrer com o corpo.
Segundo Sócrates, “ninguém sabe o que é a morte, nem se, por- ventura, será para o homem o maior dos bens; todos a temem, como se soubessem ser ela o maior dos males.
Sócrates dizia que a alma é semelhante ao divino, imortal, inteligível. A alma é simples e indissolúvel, sempre a mesma e sempre semelhante a si mesma. E o corpo equipara-se ao que é humano, é mortal, sensível, multiformas, dissolúvel, está sempre em mudança.
Para os antigos gregos este conceito era laico, e devia ser entendido e vivido através da razão e do conhecimento. Para Sócrates a “alma” era uma substância simples, imaterial, ou seja, espiritual e essencialmente distinta do corpo, sendo o corpo e a alma componentes distintos, mas correlacionados.
É através da alma que o homem conhece, segundo Platão. O corpo e as sensações explicam “como” são as coisas. A alma e a inteligência explicam “o que” são as coisas. É por isso que a alma é esse trânsito entre os dois mundos, inteligível e sensível, ainda que suas características sejam dadas pelo mundo inteligível.
Por isso que uma das frases de Sócrates mais famosas é “só sei que nada sei”. Essa frase tornou Sócrates o mais sábio entre todos os homens da época, porque foi o primeiro a admitir sua própria ignorância e estando em constante aprendizado.
Razão pela qual o filósofo sustenta: "A morte nada significa para nós". Ao contrário do que acreditavam Sócrates e Platão, ele justifica sua convicção: "A morte é uma quimera: porque enquanto eu existo, ela não existe; e quando ela existe, eu já não existo".
Sócrates acreditava na imortalidade da alma e que teria recebido, em um certo momento de sua vida, uma missão especial do deus Apolo Apologia, a defesa do logos apolíneo "conhece-te a ti mesmo". Sócrates também duvidava da ideia sofista de que a arete (virtude) podia ser ensinada para as pessoas.
Nesse argumento, a alma é dividida em três partes: racional (λογιστικόν), irascível (θυμοειδής) e apetitiva (ἐπιθυμητικόν). Um dos problemas dessa teoria é descobrir se ela é própria de Platão ou se foi inspirada, de alguma forma, em outro tipo de ensinamento, de outro pensador.
Os filósofos e fisiologistas imaginavam que ela estava situada no coração, nos rins, na medula ou nas vértebras, e hoje acredita-se que a alma aloja-se no cérebro. Ou no intestino, nosso segundo cérebro. Sabemos que há um sistema das emoções - o sistema límbico.
Sócrates acreditava que a melhor forma de transmitir conhecimento era através da troca direta de ideias através de perguntas e respostas entre duas pessoas. Por isso, não deixou nenhuma obra escrita. Todo o conhecimento a respeito da obra desse grande filósofo é resultado do trabalho de Platão, seu discípulo.
A este respeito, a morte de Sócrates apresenta um novo direcionamento, isso porque, o filósofo acreditava que com a morte do corpo, a alma não morre juntamente com ele, pois essa é imortal e passa a ter um papel inédito para que se possa alcançar a sabedoria, que é o objetivo ultimo do filósofo.
Sócrates proferiu então: "Críton, somos devedores de um galo a Asclépio; pois bem pagai a minha dívida, pensai nisso". in Platão, Fédon, 116b _ fim. Críton ainda lhe perguntou se não teria mais nada a dizer, mas estas foram as suas últimas palavras.
Sim, Sócrates defendia a busca pelo conhecimento através do método de questionamento e reflexão, conhecido como maiêutica. Ele acreditava que a verdade deveria ser descoberta por meio do diálogo e da investigação racional, em vez de simplesmente aceitar as crenças tradicionais ou populares.
Em cada momento histórico, os filósofos se dedicaram, portanto, a algum assunto. Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo, o pai da filosofia.
Aristóteles afirmará que a alma é causa final do corpo: É evidente que a alma é causa também como o em vista de algo; pois, assim como o intelecto produz em vista de algo, da mesma maneira também a natureza o faz, e este algo é seu fim.
Na obra Fedro, Platão deduz a imortalidade da alma da própria de psique, en- tendida como princípio do movimento, pois dizer vida significa movimento. Dizer que a alma é o princípio do movimento significa, então, dizer que nunca poderá cessar. Diz Platão: Toda alma é imortal.
Gottfried Willhelm Leibniz (1646-1716) foi um pensador alemão que se debruçou sobre diversas áreas: matemática, física, lógica, filosofia, direito, música…
Com a teoria da Semelhança, Platão nos diz que, por analogia, a alma se assemelha às coisas eternas, imortais e divinas. Inicia o argumento fazendo distinção de natureza entre coisas compostas e substâncias simples. Só se decompõe aquilo que tem por natureza compor-se.
Corpo, para Descartes, é tudo aquilo que está relacionado com o calor e o movimento dos membros. Esse calor e movimento dos membros são produzidos pelas funções do próprio corpo. Já a alma é tudo aquilo que está relacionado com o pensamento.