A moral é a parte culminante da filosofia de Sócrates que ensina a bem pensar para bem viver. “Seu filosofar é ético não apenas porque pretende conhecer o bem, porque através da refutação rechaça as falsas opiniões sobre o bem, mas porque transforma efetivamente a seus interlocutores” (YARZA, 1996, p.
Para Sócrates, a moral era uma questão que tinha como início o conhecimento, mais especificamente o fundamento da busca do conhecimento, tanto o do ser humano num sentido amplo como também o de si mesmo, ao qual ele expressa com a máxima “conhece-te a ti mesmo”.
Para Sócrates, a ética está relacionada à busca pela verdade e pela sabedoria. Sócrates entendia que a ética era um conjunto de valores e princípios que orientavam o comportamento humano. Ele acreditava que a virtude era a chave para a felicidade e que o conhecimento era essencial para alcançá-la.
Como a moral tem a finalidade de cultivar o bem, e o que há de mais importante para o homem, segundo Aristóteles, é ser feliz, então quem faz o bem e age conforme a moral alcança a felicidade. Platão afirmava que o homem deve desejar o bem enquanto tal, o que é bom para si e para os outros.
Aristóteles define a virtude moral como um estado de caráter que se encontra no meio-termo entre dois extremos: um de excesso e outro de deficiência. Segundo ele, a virtude moral é adquirida através do hábito e da prática constante, sendo resultado de escolhas conscientes e racionais.
Aristóteles, Kant e Schopenhauer foram grandes filósofos que apresentaram reflexões muito diferentes sobre a moral. A moral diz respeito às condutas relacionadas à “vida correta”, enquanto a ética é uma reflexão relacionada à “vida boa”.
Sim, Sócrates defendia a busca pelo conhecimento através do método de questionamento e reflexão, conhecido como maiêutica. Ele acreditava que a verdade deveria ser descoberta por meio do diálogo e da investigação racional, em vez de simplesmente aceitar as crenças tradicionais ou populares.
Nesse sentido, a ética aristotélica é uma ética do comedimento, da moderação, do afastamento de todo e qualquer excesso. Para Aristóteles, é a ética que conduz à política. Segundo o filósofo, governar é permitir aos cidadãos viver a vida plena e feliz eticamente alcançada.
Sócrates foi o primeiro filósofo a se debruçar sobre a ética. Até então, nenhum pensador havia se dedicado a estudar o tema. Para entender a ética socrática, primeiro é preciso se familiarizar com o conceito de “intelectualismo moral”. Segundo o pensador grego, o homem é bom por natureza e possui valores morais.
A definição de moral pode ser feita de uma forma simples: conjunto de valores e regras que definem o que é certo ou errado, permitido ou proibido em uma sociedade. Dito isso, é importante lembrar que esses conceitos podem variar de acordo com a cultura de determinado grupo.
A moral é a parte culminante da filosofia de Sócrates que ensina a bem pensar para bem viver. “Seu filosofar é ético não apenas porque pretende conhecer o bem, porque através da refutação rechaça as falsas opiniões sobre o bem, mas porque transforma efetivamente a seus interlocutores” (YARZA, 1996, p.
Sócrates acreditava que a melhor forma de transmitir conhecimento era através da troca direta de ideias através de perguntas e respostas entre duas pessoas. Por isso, não deixou nenhuma obra escrita. Todo o conhecimento a respeito da obra desse grande filósofo é resultado do trabalho de Platão, seu discípulo.
Ou seja, o que Sócrates pregava era que nós devemos nos ocupar menos com as coisas (riqueza, fama, poder) e passarmos a nos ocupar com nós mesmos. Poderia objetar-se: com que propósito deveria ocupar-me comigo mesmo? Porque é o caminho que me permite ter acesso à verdade.
A ética socrática é fundamentada no conceito de busca pela verdade, pela virtude e pela sabedoria. Segundo Sócrates, a virtude é o conhecimento e quem conhece o bem agirá sempre de forma moral. Ele defendia a importância do autoconhecimento, da reflexão e do questionamento constante para alcançar a virtude.
Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das idéias é através da observação de objetos para após a formulação da idéia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligivel.
A filosofia de Sócrates, diferente dos filósofos pré-socráticos, tinha como objetivo o homem e o conhecimento deste, deixando de lado assim, a busca por conhecer o cosmos e a physis. Sendo assim, Sócrates foi considerado o pai da ética, pois foi o primeiro a se aprofundar nesse assunto.
Sócrates ensinava filosofia voluntariamente e passava horas discutindo com os cidadãos de Atenas. Ele nunca cobrou por aulas. Ensinava em lugares públicos e argumentava com qualquer pessoa que o escutasse ou que se submetesse a suas perguntas.
Sócrates dizia que sua sabedoria era limitada à sua própria ignorância. Segundo ele, a verdade, escondida em cada um de nós, só é visível aos olhos da razão (daí a célebre frase "Só sei que nada sei"!). Ele acreditava que os erros são consequência da ignorância humana.
Opondo-se ao relativismo de muitos sofistas, para os quais a verdade e a prática da virtude dependiam de circunstâncias, Sócrates valorizava acima de tudo a verdade e as virtudes - fossem elas individuais, como a coragem e a temperança, ou sociais, como a cooperação e a amizade.
Em sua autoproclamada negação e crítica da moral, Nietzsche possibilita uma nova perspectiva ética. Como imoralista, não apenas nega a validade e a eficácia da moralidade cristã, mas também vislumbra-se como um tipo peculiar de moralista que visa a inverter a autoridade e o poder da moral contra ela mesma.
Aristóteles foi o primeiro pensador a sistematizar a ética. Com a problematização acerca da moral e do convívio das pessoas, surgia a chamada filosofia moral, que mais tarde ficaria conhecida como ética.
Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.