Graças ao sistema brasileiro, o Banco Central pode agora focar em uma solução para o atacado. Ou seja, o Drex não vai substituir o Pix. Por isso, o foco principal do Drex é nas operações entre bancos, outras instituições financeiras e o Banco Central.
O Drex, projeto de moeda digital criado e operado pelo Banco Central (BC), está em fase de desenvolvimento e testes, com previsão de lançamento entre um a dois anos. A tecnologia promete trazer mais segurança e confiabilidade para as transações financeiras.
Criado pelo Banco Central, o Pix é mais uma opção para efetuar o pagamento de contas e compras do dia a dia, fazer transferências e ainda receber pagamentos de forma instantânea. O valor entra na conta de destino em segundos, mesmo que a operação seja realizada entre bancos diferentes.
Assim, o PIX é um meio pelo qual é possível transferir dinheiro. Já o Drex é o próprio dinheiro a ser transferido. A nova moeda digital poderá ser utilizada tanto para "fazer um PIX" quanto para realização de pagamentos ou transferências por meio de outras modalidades já existentes.
JR Dinheiro: Conheça o Drex, moeda digital do país, e seus impactos
O que irá substituir o Pix?
Ou seja, o Drex será utilizado no Pix, transferências ou até mesmo pagamentos. De acordo com o Banco Central, o Drex deverá impactar completamente o sistema financeiro, visto que a forma que ele aborda de uma forma mais ampla, diferentemente do Pix.
Além da rapidez na transferência, o Pix tem como vantagem ser um meio de pagamento gratuito. O Pix taxado, porém, também existe em situações específicas. É preciso, porém, estar sempre alerta, pois há muita informação falsa sobre o assunto e até o golpe do Pix. Confira tudo sobre o tema neste artigo.
O Pix é uma criação do Banco Central do Brasil, a instituição responsável pela regulamentação e supervisão do sistema financeiro no país. A ideia por trás do Pix era aprimorar a eficiência dos pagamentos e transferências, tornando o processo mais rápido, seguro e acessível a todos os brasileiros.
Pix de Transferência para Pessoa Jurídica: 1,45% do valor da transação, e mínimo de R$1,75 e máximo de R$ 9,60. Tarifas incidem sobre transações que excedam os planos contratados, que oferecem de 10 a 22 transações gratuitas. A taxação é aplicada principalmente a transações de pessoa jurídica.
É importante notar que não há limite de transações. Ou seja, mesmo fracionando em vários Pix, ao somar R$ 1.000 nesse período, a operação será bloqueada. Apesar dos limites impostos, é válido ressaltar que muitas instituições financeiras também têm um limite diário.
No dicionário no mundo financeiro, Pix é sinônimo de pagamento instantâneo. Ao contrário do que parece, as três letras não são uma sigla e, sim, uma marca. O meio de pagamento foi batizado dessa maneira porque a palavra Pix remete à tecnologia, pixels e transações, de uma forma simples e criativa.
Apesar de ambos serem seguros, existem algumas diferenças. A primeira e mais notória delas é que o Pix oferece um pagamento no mesmo minuto em que é efetuado. Já o boleto depende do prazo em que o cliente irá pagar (que pode ser de até 72 horas).
No Pix convencional o cliente do banco informa a chave, a agência, o QR Code ou o código da pessoa ou empresa que vai receber o dinheiro. Em seguida, ele digita o valor para a transferência e o dinheiro cai em até 10 segundos.
Além disso, as tarifas, quando existentes, são cobradas pelas instituições que ofertam o Pix (bancos, fintechs, cooperativas, entre outros), de maneira regulamentada pelo próprio Banco Central. A regra geral é que as pessoas físicas são isentas de cobrança de tarifas para enviar ou receber um Pix.
O Santander cobra 1,40% do valor da transação para pagamentos via Pix, sendo o mínimo R$ 1,75 e máximo R$ 9,60. Para recebimento de Pix via QR Code, cobra R$ 6,54 por transação. Já para recebimento de Pix por QR Code via Checkout ou GetNet, cobra 1,4% do valor, sendo o mínimo de R$ 0,95.
Não, não é possível cancelar um Pix que já está em processamento. O Pix foi desenvolvido para ser um sistema de pagamento instantâneo e, como tal, as transações são concluídas em poucos segundos.
Para esses usuários, também não é cobrada taxa para a realização de compras por meio de Pix. Muitas especulações surgiram sobre este tema agora em 2024, mas a verdade é que o Banco Central não mudou o seu posicionamento.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma que, para empresas, cabe a cada instituição financeira definir a sua política de cobrança da taxas. Isto é, os bancos não são obrigados a aplicar a tarifa. Alguns de fato não o fazem. Outros cobram de 0,99% a 1,45% do valor do Pix.
Desde 2020, Banco Central prevê cobrança de tarifas em casos específicos de uso; valor e aplicação são definidos pelas próprias instituições financeiras. O que estão compartilhando: que transferências via Pix serão cobradas em 2024.
"A mudança abrirá espaço para a realização de pagamentos por aproximação com o Pix, permitindo que o usuário realize a transação sem a necessidade de acessar o aplicativo de sua instituição financeira", acrescentou.
A nova moeda, que recentemente ganhou o nome de Drex, será emitida e regulada pelo Banco Central e promete facilitar e agilizar as transações financeiras realizadas no ambiente virtual. O programa-piloto, inclusive, já está em andamento e, em breve, o Drex será a moeda digital oficial do Brasil.