A Arte Conceitual é um movimento que compreende que a ideia por traz de uma obra é mais importante que sua aparência ou as ferramentas que a compõem. O conceitualismo defende que uma obra de arte deve, antes de tudo, causar reflexões, provocações e questionamentos no espectador.
De forma mais direta, especialistas da Sotheby's apontam que dez são os critérios para valorização de uma obra de arte, tais como autenticidade, conservação, raridade, proveniência, importância histórica, dimensões, moda, subjetividade, meios e qualidade.
Respaldado na concepção de que a essência da arte é a sua própria definição, a arte conceitual considera a linguagem o seu principal material artístico. Além disso, critica a crença de que os valores estéticos possam se sustentar por si mesmos (formalismo), e propõe a autonomia da obra.
Ele baseia-se na noção de que a essência da arte é uma ideia ou conceito, e que podem existir distintas formas de representá-la, até mesmo na ausência de um objeto. Questiona-se a noção de arte em si; tanto que alguns artistas acreditam que a arte é criada pelo espectador, e não pelo artista ou pela própria obra.
Diferentemente das formas de arte convencionais, a Arte Conceitual coloca ênfase nos conceitos e ideias por trás de uma obra, em vez da habilidade técnica do artista ou da estética visual.
uma antiarte, não era o produto artístico, mas sim o conceito de arte que o artista quis demostrar, que levava mais ao processo reflexivo, em detrimento do visual. A grande questão da arte conceitual era definir os limites e fronteiras do fazer artístico, ou seja, ela é baseada na indagação: O que é arte?
Por meio da arte a humanidade expressa suas necessidades, crenças, desejos, sonhos. Todos têm uma história, que pode ser individual ou coletiva. As representações artísticas nos oferecem elementos que facilitam a compreensão da história dos povos em cada período.
Vários fatores influem no preço final, mas os mais importantes são a qualidade da pintura (entram aqui o talento do artista e sua capacidade técnica), a representatividade da obra em relação à época em que foi produzida (não necessariamente obras antigas são mais valiosas), o estado de conservação (alguns quadros ...
O valor de uma obra passa por uma equação complexa, que pode incluir tanto critérios técnicos quanto as relações pessoais do artista e sua capacidade de dialogar com temas que estejam em voga.
A arte conceitual fica entre a ideia inicial de um projeto (como um filme de animação ou videogame) e o produto final. Um artista conceitual pega a ideia inicial de um elemento do projeto, como um personagem, arma, veículo, construção ou localização, e cria um design para ele.
O termo arte conceitual é usado pela primeira vez num texto de Henry Flynt, em 1961, entre as atividades do Grupo Fluxus. Nesse texto, o artista defende que os conceitos são a matéria da arte e por isso ela estaria vinculada à linguagem.
Aos 68 anos, nascido em Toledo/Ohio (EUA), Joseph Kosuth é considerado o pai da arte conceitual, provocador de reflexões acerca da natureza da arte, construção e desconstrução de significados, representação do concreto na linguagem escrita e sua abstração.
As artes buscam mostrar algum tipo de beleza, porém, o que é considerado bonito para um artista pode não ser para outro. O que o faz imaginar sua obra é o jeito como percebe aquilo que o cerca, aquilo que o aflige, aquilo que gosta: é o que chamam “a percepção do artista”.
Segundo o dicionário Houaiss, arte é a "produção consciente de obras, formas ou objetos, voltada para a concretização de um ideal de beleza e harmonia ou para a expressão da subjetividade humana". Na verdade, a arte transforma a forma de imaginar e de entender o mundo.
Qual a principal característica da arte conceitual?
A arte conceitual utiliza de fotografias, vídeos, textos, performances, instalações artísticas, dentre outros, para compor a cena da arte. A arte conceitual também emprega outras formas de expressão artísticas e ambientais para o desenvolvimento próprio.
Qual é o principal desafio da arte conceitual para o observador?
O principal desafio da arte conceitual para o observador é compreender a mensagem ou ideia por trás da obra, já que muitas vezes ela não apresenta uma forma estética tradicional ou aparente.
A Arte Conceitual é um movimento artístico que se concentra na ideia ou conceito por trás da obra, em vez da execução visual tradicional. Surge no final dos anos 1960 como uma resposta às formas convencionais de arte, desafiando a ênfase na estética e no objeto físico.
Usada em sua maioria em filmes, jogos eletrônicos, animações e histórias em quadrinhos, com a objetivo de criar e definir uma ideia e/ou tom que poderá ser utilizado no produto final. Arte conceitual é também referido como um desenvolvimento visual ou desenho de conceito.
Foi no fim da década de 1960 que Regina Silveira entrou em contato com a arte conceitual. Uma referência importante para a artista foi a obra de Marcel Duchamp, o precursor desse movimento. Assim, Regina Silva recriou e reinventou a peça em diferentes significados, de forma irônica.