As infecções relacionadas à sepse são normalmente derivadas de pneumonias, infecções urinárias, infecções abdominais (apendicites, infecções hepáticas e etc.), além das iniciadas por infecções hospitalares.
Quando a infecção é muito grave, geralmente causada por bactérias e vírus, o corpo lança mecanismos de defesa que prejudicam as funções vitais. A sepse é essa resposta do organismo e faz com que o sistema circulatório não consiga suprir as necessidades sanguíneas de órgãos e tecidos.
Quais os tipos de infecção que podem evoluir para sepse? Qualquer tipo de infecção, leve ou grave, pode evoluir para sepse. As mais comuns são pneumonia, infecções abdominais e infecções urinárias. Por isso, quanto menor o tempo com a infecção, menor a chance de surgimento da sepse.
Os sinais e sintomas da sepse podem ser sutis e, com frequência, facilmente confundidos com manifestações de outros distúrbios (p. ex., disfunção cardíaca primária, embolia pulmonar, delirium), especialmente em pacientes pós-operatórios.
Infecções que podem levar à sepse começam mais comumente nos pulmões, abdômen ou trato urinário. Na maioria das pessoas, essas infecções não levam à sepse. Porém, as bactérias às vezes se disseminam na corrente sanguínea (um estado chamado bacteremia).
PRIMEIROS SINTOMAS DA SEPSE - infecção generalizada
O que é crise bacteremia?
Quando bactérias viáveis chegam à corrente sanguínea e se disseminam por todo o corpo, instala-se o quadro conhecido por bacteremia, a qual pode resultar em uma resposta agressiva do sistema imune do indivíduo (ex.: sepse).
Qual era a definição de sepse antes da atualização? Antes da atualização de 2016, sepse era considerada uma resposta inflamatória sistêmica (SIRS). Essa resposta era secundária à resposta do hospedeiro a uma infecção suspeita ou documentada de qualquer etiologia.
De maneira geral, as bactérias são as maiores responsáveis por causar sepse. De acordo com o Instituto Latino Americano de Sepse, Pneumococcos estão entre os agentes causadores mais comuns desse problema.
O diagnóstico da sepse é feito com base na identificação do foco infeccioso e na presença de sinais de mau funcionamento de órgãos. Não há exames específicos, mas há exames voltados para a identificação da presença de infecção, além de hemograma para a identificação do foco, radiografia de tórax e exames de urina.
A Sepse é um termo genérico que inclui pacientes em diversos estágios da resposta inflamatória sistêmica. Ela pode se manifestar de três formas progressivamente mais graves, começando com Sepse não complicada até Sepse grave e choque séptico.
A sepse costuma apresentar alguns dos sintomas que são habituais a qualquer infecção comum, como febre alta, náuseas, calafrios, fraqueza, prostração, anorexia, dores articulares, irritabilidade, letargia e dispneia. É preciso ter atenção, pois alguns desses sinais podem surgir apenas quando a infecção já se espalhou.
O choque séptico, por sua vez, é a fase mais grave da sepse, caracterizado pela queda brusca da pressão sanguínea, que não consegue ser restabelecida mesmo com a administração de líquidos por via intravenosa.
Sinais sugestivos de infecção como febre ou diminuição da temperatura corporal, dificuldade para respirar, aumento da frequência cardíaca, sonolência, confusão mental, diminuição da produção de urina, pressão mais baixa que o normal, entre outros, devem ser prontamente valorizados, pois já denotam um comprometimento ...
A Sepse (Infecção Generalizada) é a resposta do organismo a uma Doença Infecciosa. Esta resposta gera uma grande inflamação em todo o corpo causando várias manifestações e problemas. Esta inflamação acaba por comprometer o funcionamento de vários órgãos.
Na sepse, os pacientes tipicamente têm febre, taquicardia, diaforese e taquipneia; a pressão arterial permanece normal. Outros sinais da infecção causadora podem estar presentes.
A sepse é causada pela infecção por certos tipos de bactérias que são geralmente adquiridas em hospitais e costumam aparecer nos pulmões, abdômen ou trato urinário. É raro, mas fungos (como o Candida) podem causar sepse.
Esses sinais são rubor, calor, dor, edema e perda de função. Obviamente, alguns podem ser notados com mais facilidade quando o tecido inflamado encontra-se na superfície corporal. Mas você sabe porque cada um desses sinais se manifesta?
The Third International Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock (Sepsis-3). JAMA. 2016;315(8):801-10. Em resumo, a definição ampla de sepse pela nova publicação, é definida pela "presença de disfunção orgânica ameaçadora à vida secundária à resposta desregulada do organismo à infecção".
Isso ocorre, na sepse, devido ao aumento da via glicolítica frente ao quadro inflamatório sistêmico, saturando a enzima responsável pela quebra do lactato e aumentando sua biodisponibilidade.
O escore SOFA (do inglês, Sequential Sepsis-related Organ Failure Assessment) é um índice desenvolvido para a avaliação inicial e progressiva de disfunções orgânicas em pacientes com quadros infecciosos, além de estimar a mortalidade em cada caso.