A agricultura e a pecuária, grandes obras de infraestrutura, a exploração madeireira, a grilagem de terras, o garimpo e a expansão dos assentamentos humanos são atividades com grandes impactos sobre a floresta, especialmente quando são feitas de forma ilegal ou sem obedecer a um zoneamento ecológico-econômico.
Qual é a principal causa da destruição da Amazônia?
O desmatamento 1. na Amazônia brasileira tem como principais causas diretas a pecuária, a agricultura de larga escala e a agricultura de corte e queima. Dessas causas, a expansão da pecuária bovina é a mais importante.
São vários os motivos que levam à acelerada degradação na Amazônia. A exploração desordenada de seus recursos, principalmente de madeira, a expansão da agropecuária e o garimpo vêm aumentando as áreas desmatadas. O processo de desmatamento acarreta consequências negativas, como a diminuição da biodiversidade.
O crescente desmatamento da Amazônia durante as últimas décadas se tornou em um problema ambiental. Com uma superfície de cerca de sete milhões de km2, a Amazônia é a maior floresta tropical do planeta.
Essa diversidade biológica ímpar, que pode ser muito maior pelo que ainda é desconhecido, está em constante ameaça diante dos recorrentes desafios impostos pela devastação do homem — desmatamento, queimadas, contaminação de rios e nascentes, caça ilegal, invasão de espécies exóticas, atividades econômicas predatórias — ...
Entenda o Desmatamento na AMAZÔNIA de um jeito SIMPLES
O que está acontecendo na Amazônia em 2024?
Já em 2024, no mesmo período, foram 503,5 km², redução de quase 60 km². É o menor índice para o mês desde 2018 e o segundo ano consecutivo com redução significativa. A queda é bem maior quando comparada a 2022, quando foram registrados alertas de desmatamento em 1.661,02 km² na região.
Com a diminuição das árvores devido às queimadas e ao desmatamento, as chuvas também diminuem, prejudicando populações que estão distantes do problema. Há também questões relacionadas à saúde humana, como problemas respiratórios, aumento da poluição e da sensação térmica na região etc.
Quem é o maior responsável pelo desmatamento na Amazônia?
Rodnei Candeia declarou que assentamentos provocam danos irreversíveis ao bioma da Amazônia. O Procurador do Estado do Rio Grande Sul, Rodnei Candeias, destacou, nesta quarta-feira (16), na CPI do MST que o INCRA é o maior responsável pelo desmatamento no Brasil.
A agricultura e a pecuária, grandes obras de infraestrutura, a exploração madeireira, a grilagem de terras, o garimpo e a expansão dos assentamentos humanos são atividades com grandes impactos sobre a floresta, especialmente quando são feitas de forma ilegal ou sem obedecer a um zoneamento ecológico-econômico.
A pesquisa aponta que a perda de florestas em grandes regiões da Amazônia acaba por reduzir a circulação da umidade atmosférica. As consequências do impacto no regime de chuvas atingem desde as regiões próximas no continente até outras partes do mundo, como a Ásia e a Antártida.
O desmatamento acelerado, impulsionado pela expansão da criação de gado, cultivo de soja, atividades de garimpo, exploração ilegal de madeira e a apropriação indevida de terras públicas, tem colocado em sério risco a fauna, a flora, os povos indígenas e o equilíbrio ambiental de todo o planeta.
A Amazônia é uma floresta tropical úmida que se estende pela bacia hidrográfica do rio Amazonas, uma vasta área tropical natural, com área de aproximadamente 6,74 milhões km2, que se estende por oito países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Venezuela e Suriname mais o território da Guiana Francesa.
Mais de 40% do território da Amazônia estão na área do pré-cambriano, que apresentam grandes potencialidades para os depósitos minerais de ferro, manganês, cobre, alumínio, zinco, níquel, cromo, titânio, fosfato, ouro, prata, platina, paládio.
Por que a Amazônia é considerada o pulmão do mundo?
É sabido que a Amazônia corresponde a cerca de 7% da superfície total do planeta e possui aproximadamente 50% da biodiversidade mundial. Em razão, sobretudo, de sua rica cobertura florestal e de sua consequente capacidade de filtragem do ar atmosférico, já chegou a ser considerada como uma espécie de "pulmão do mundo".
A arqueologia descobriu que, nesse longo período, a Amazônia sempre foi uma região densamente povoada. Fragmentos de artefatos encontrados sob florestas supostamente virgens, geoglifos e a chamada terra preta são sinais importantes dessa encorpada presença humana na região”, relata Neves à Agência FAPESP.
Quais seriam as consequências da destruição da Amazônia para o mundo?
O desequilíbrio ambiental, a perda de biodiversidade em larga escala e a intensificação das mudanças climáticas são algumas das consequências do desmatamento na Amazônia.
Um aumento de 80% em comparação ao mesmo período em 2023, quando foram registrados 29.826 focos. O número de queimadas entre 1 de janeiro e 27 de agosto de 2024 é o maior para esse período desde 2010.
Após anos de crescimento nos índices de desmatamento, degradação e queimadas na Amazônia, os cientistas alertam que o bioma pode ser estar perto de um ponto de não retorno. Um estudo escrito por uma coalisão de cientistas e líderes indígenas apontam para o colapso já em 2029.
Os dados dos últimos 20 anos de perda florestal colhidos pela Global Forest Watch indicam que a Bolívia é o país que mais perdeu cobertura florestal original no bioma, com 9,06% perdido entre 2002 e 2022, último ano com dados fechados. Na sequência está o Brasil, com 8,46%.
A fiscalização é feita de forma presencial pelo Ibama, que precisa chegar ao local por terra ou pelo ar. Com a dificuldade de acesso, a falta de investimento e as equipes reduzidas, nem sempre os agentes chegam a tempo de identificar os responsáveis pelo desmatamento.
os incêndios; a seca (intensificada pelas mudanças climáticas); a extração seletiva de madeira (legal ou ilegal; "seletiva" porque são retiradas algumas árvores que são interessantes comercialmente, deixando outras em pé);
As queimadas que atingem a Amazônia, Cerrado e Pantanal e enchem o céu do país de fumaça são causadas pela ação humana, para renovação de pasto ou para o avanço do desmatamento. A impunidade e o dinheiro que segue fluindo para os setores que desmatam contribuem para que este problema continue.
Artigo científico liderado por pesquisadores brasileiros aponta que se não forem tomadas medidas urgentes, o ano de 2050 pode marcar o início de uma redução substancial na cobertura de floresta na região amazônica.