O uso do véu islâmico é obrigatório para mulheres no Irã, desde 1983. A medida foi imposta depois da revolução no país, em 1979, que derrubou um sistema de monarquia e tornou a religião como um dos pilares fundamentais do governo. O novo projeto de lei torna mais rígidas as penalidades já previstas na constituição.
Na atualidade, o hijabe é obrigatório no Afeganistão e na República Islâmica do Irã, além de governos regionais noutros países, como na província Indonésia de Achém.
Seu uso é tradicional no Irã e foi popularizado no Ocidente após a Revolução Islâmica. Atualmente também é utilizado em países como Líbano, Iraque, Bahrein e Arábia Saudita.
O Conseil Constitutionnel, na Decisão n. 613/2010, considerou constitucional a lei em questão, pois considerava que as mulheres que usassem burca atentavam para a desigualdade entre os sexos e promoviam insegurança, pois não havia possibilidade de identificação das pessoas em locais públicos.
16 Julho 2024. A proibição imposta às mulheres atletas que usam véu (hijab) de competir nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos viola o direito internacional em matéria de direitos humanos e expõe a hipocrisia discriminatória das autoridades francesas e a fraca vontade do Comité Olímpico Internacional (COI).
O governo da Arábia Saudita usa a lei islâmica sharia, e, por isso, mulheres devem vestir uma roupa preta que cobre todo o corpo, conhecida como abaya, e cobrir os cabelos.
A tradição islâmica prescreve que mulheres só podem mostrar o cabelo para homens da sua própria família. E, como há sempre homens que frequentam cabeleireiros, fora os que neles trabalham, elas são atendidas em subsolos, a fim de poderem remover o hijab, o lenço ou véu islâmico. “Essa sempre foi a solução”, conta Azad.
Embora a lei islâmica ensine que o marido e a esposa são iguais perante Alá, as mulheres são subordinadas aos homens. De acordo com o Alcorão, os direitos são proporcionais às responsabilidades, e os homens são considerados como tendo maiores responsabilidades fora do lar.
A primeira é uma espécie de touca, que cobre a cabeça de forma bem justa, e a segunda é um véu que veste sobre a primeira, cobrindo também o pescoço e frequentemente chegando até os ombros.
As mulheres estrangeiras não são obrigadas a usar o véu, nem a nenhum código de vestimenta específico. Porém, recomenda-se que tanto as mulheres quanto os homens adotem trajes e comportamentos discretos, de acordo com a cultura local. Em locais de culto, ombros e pernas devem ser cobertos.
O movimento religioso fundamentalista Talibã, que comandou o Afeganistão entre 1996 e 2001, impôs o seu uso no país. Para alguns estudiosos, os Hádices falam de cobrir completamente o corpo das mulheres, enquanto outros interpretam que é permissível deixar o rosto, mãos e ocasionalmente pés descobertos.
Atualmente, mulheres que não utilizam o véu ou o fazem de forma “inadequada” estão sujeitas a pena de prisão de dez dias a dois meses ou multa entre 5 mil e 500 mil riais (R$ 0,58 e R$ 58).
O uso do hijab remonta ao profeta mais importante do Islã, Maomé (Muhammad). Ele teria pedido às esposas que usassem o item para diferenciá-lo dos outros. O intuito era mostrar seu status, considerado especial. Já a nomenclatura hijab faz referência ao tipo de cobertura utilizada por grande parte dessas mulheres.
Nenhum álcool deve ser usado pelos muçulmanos como bebida ou no preparo dos alimentos servidos a um praticante da religião islâmica. 3. Todo muçulmano deve jejuar no mês do Ramadan. Durante todo mês do Ramadan, os muçulmanos devem abster-se de comer, beber, fumar e ter relações sexuais do amanhecer até o entardecer.
Do hijab à burca, a peça que cobre o corpo de muitas muçulmanas varia de acordo com costumes e local. No Irã, ele é obrigatório, e na França, na Holanda e na Bélgica, está proibido em lugares públicos.
Quais são as 10 coisas que uma mulher não pode fazer na Arábia Saudita?
A Arábia Saudita proíbe as mulheres de ficarem no mesmo local que uma pessoa do sexo oposto caso não estejam acompanhadas por familiares e não podem ir para a rua se não estiverem cobertas da cabeça aos pés. Além disso, não podem trabalhar, casar ou viajar sem a autorização de um homem de sua família ou maridos.
A lei na Arábia Saudita não permite os jogos de azar, como cassinos. Por lá, também não são permitidos jogos que envolvam apostas, como carteado e pôquer. Então, você não poderá fazer uma "fézinha" no Fluminense campeão por lá.
As mulheres continuam sujeitas ao sistema de tutela masculina, pelo que devem pedir autorização aos seus tutores (pai, marido, irmão, etc.) para decisões importantes, como: casar, viajar e estudar no exterior (até 25 anos), trabalhar em empregos públicos, entre outros, segundo a Anistia Internacional.
Na França, a proibição do uso de hijabs está vinculada à aplicação draconiama do princípio da “laïcité” ou laicidade, que defende a neutralidade religiosa em espaços públicos. Em 2004, foi implementada uma lei que proíbe o uso de símbolos religiosos ostensivos, incluindo o hijab, em escolas públicas.
nome feminino. Peça larga de vestuário que cobre o corpo desde a cabeça até aos pés, com uma abertura rendilhada na zona dos olhos, usada por algumas mulheres muçulmanas. Origem etimológica:inglês burqa ou burka, do hindi .