Resumo sobre quando não usar a crase A crase é a fusão da preposição "a" com o artigo feminino "a" ou com pronomes demonstrativos. Não se usa crase antes de palavras masculinas, verbos, pronomes pessoais, pronomes de tratamento, pronomes indefinidos, artigos indefinidos e em expressões com palavras repetidas.
Como regra geral, só se usa crase antes de palavras femininas. A exceção são os pronomes demonstrativos aquele e aquilo. Em alguns casos, a palavra feminina está subentendida, como ocorre normalmente com moda e maneira: salto à Luís XV (à moda de Luís XV) e escrita à Camões (à maneira de Camões).
Antes de pronomes indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de “s”): alguém, alguma, nenhuma, cada, certa, determinada, pouca, quanta, tal, tamanha, tanta, toda, ninguém, muita, outra, tudo, qual, qualquer, quaisquer.
Se há duas vezes a mesma letra (a), vamos usar só uma e a outra será representada pelo acento grave. E se você não tem mais dúvidas na crase, também não fique em dúvida na hora de escolher a sua faculdade.
Método INFALÍVEL pra saber QUANDO usar a CRASE #TôCarecaDeSaber | Professor Noslen
Foi à praia tem crase.?
Amanhã vamos /a/ praia. Na escrita, adicionamos o acento indicador de crase, mas a pronúncia é de apenas um “a”. Amanhã vamos à praia. Na fala, usamos o recurso da crase o tempo todo, e isso não se limita à vogal A, ou seja, fundimos os dois sons vocálicos idênticos em um único som em muitas situações.
À toa, à vista, à disposição, à espera de, à mão, à medida que, às pressas, à tarde, às vezes, às voltas com, à vista disso, à vontade, dar à luz, etc. Não há crase antes de palavra em sentido genérico. Isso acontece muito nas ementas dos acórdãos, em que os verbetes expressam, quase sempre, generalidade.
Como regra, não se usa o acento indicativo de crase diante dos nomes de cidades, porque eles repelem o artigo definido, como se pode observar: Salvador é uma festa. Venho de Florianópolis. Ele mora em Curitiba.
Quando usar a crase? Quando o complemento de um verbo que exija a preposição “a” for um substantivo feminino antecedido de artigo feminino “a”: Vamos à loja para comprar outros enfeites. Observe: Vamos a + a loja = Vamos à loja.
Em "Quem tem boca (ou "Sabrina') vai a Roma", por exemplo, o "a" que antecede "Roma" não pode receber acento grave por uma razão muito simples: não ocorre crase, ou seja, o "a" não resulta da fusão de coisa alguma. Quem tem boca vai a algum lugar. E chega de "a"!
O OD é “vida”; o indireto, “à vida”! É até possível deslocar um dos complementos (à vida, é preciso dar vida). É uma construção semelhante a é preciso dar cor à vida; dar emoção à vida; dar vivacidade à vida.
Os casos em que não usamos crase são os seguintes: antes de palavras masculinas, verbos, pronomes pessoais, pronomes de tratamento, pronomes indefinidos, artigos indefinidos e em expressões com palavras repetidas.
A crase será facultativa quando a presença do artigo definido feminino “a” ou a preposição “a” também for facultativa, podendo ou não estar presente na frase. Dessa forma, se o artigo e a preposição estiverem na frase, o uso da crase é obrigatório, pois há contração da preposição “a” com o artigo “a”.
O outro caso que queremos destacar é em relação à palavra “casa”. No sentido de “lar”, “domicílio”, não se usa crase. “Depois de caminhar mais de dez quilômetros, ela chegou exausta a casa.” “Teve que voltar a casa porque, no meio do caminho, lembrou-se de que tinha esquecido a carteira e o telemóvel.”
A forma correta é à-vontade. É um nome com o significado de «desinibição». À vontade é uma expressão que significa «descontraidamente; sem constrangimento», como por exemplo: – Ele comeu à vontade sem se preocupar com a dieta.
Hoje, contudo, o modo mais apropriado de escrever é venda à vista. Temos aí uma falsa crase. O acento se justifica para evitar possível ambiguidade, isto é, duplicidade de sentido.
Um truque comumente empregado para verificar se existe crase é substituir o substantivo feminino por um substantivo masculino, observando se ocorre ou não a contração “ao”. Por exemplo: "Vou a padaria" ou "Vou à padaria"? Se trocarmos "padaria" por "supermercado", diremos "Vou ao supermercado".
12 Não ocorre crase em expressões em que usamos palavras repetidas: face a face, cara a cara. Agora é ficar atento e evitar erros básicos como os dois exemplos seguintes. Os substantivos “jato” e “leilão” são masculinos e, antes de palavra masculina o acento grave é proibido.
Fiquemos com a essência: a crase resulta da junção da preposição a – exigida pelo termo que a antecede – com o artigo definido a, que acompanha o nome feminino que vem após. Daí: Fui à feira.