Os Guarani que vivem hoje em território brasileiro somam, aproximadamente, cinco mil pessoas. Há também Guarani vivendo em áreas na Argentina, Paraguai e Bolívia. O subgrupo Mbya, em Angra dos Reis, vive no alto da serra, em meio à Mata Atlântica, de onde podem avistar o mar.
Este povo vive em um território que compreende regiões no Brasil, Bolívia, Paraguai e Argentina e se diferencia internamente em diversos grupos muito semelhantes entre si, nos aspectos fundamentais de sua cultura e organizações sociopolíticas, porém, diferentes no modo de falar a língua guarani, de praticar sua ...
Atualmente, os Guarani vivem espremidos em pequenos pedaços de terra cercados por fazendas de gado e por vastos campos de soja e cana-de-açúcar. Alguns não têm terra alguma e vivem acampados na beira de estradas.
Investigações arqueológicas mostram que a cultura guarani tem origem nas florestas tropicais das bacias do Alto Paraná, do Alto Uruguai e extremidades do planalto meridional brasileiro (Schmitz: 1979,57).
Já entre os tupis-guaranis, a tipologia habitacional mais recorrente era a casa multifamiliar para um clã inteiro (maloca) de planta retangular, dividida internamente em quadrados ou retângulos de quatro a seis metros de lado (ocas) que abrigavam uma família nuclear.
O Mbya é uma das três variedades modernas da Língua Guarani, da família Tupi-Guarani, tronco linguístico Tupi. As outras são o Nhandeva ou Chiripá/Txiripa/Xiripá ou Ava Guarani e o Kaiowa. No entanto, a delimitação entre essas variedades não aparece de modo estaque e consensual.
Em quase todos os estados brasileiros existem terras indígenas reconhecidas. Mas os indígenas não vivem apenas nas Terras Indígenas. Há comunidades indígenas circulando por beiradões de rios, em cidades amazônicas e até em algumas capitais brasileiras.
Segundo a publicação, os alimentos básicos da culinária guarani são milho, mandioca, amendoim, palmito, batata-doce, feijão, mel, peixe e carne de caça, consumidos frescos, cozidos ou assados na brasa, sem muito tempero.
Os Guarani eram exímios atiradores com arco e flecha. Usavam pontas de osso ou madeira apontadas em suas flechas. Dedicavam-se também à caça de pequenos animais e aves, como as do gênero Inhambu, galináceos que quase não possuem cauda.
Os Guarani que vivem hoje em território brasileiro somam, aproximadamente, cinco mil pessoas. Há também Guarani vivendo em áreas na Argentina, Paraguai e Bolívia. O subgrupo Mbya, em Angra dos Reis, vive no alto da serra, em meio à Mata Atlântica, de onde podem avistar o mar.
É na terra que os povos da cultura tupi-guarani encontram a matéria-prima para a expressão artística. A pintura corporal, por exemplo, é feita a partir de elementos naturais encontrados nas árvores, como o urucum, um fruto de onde se extrai a cor vermelha.
De um modo geral, os Guarani Mbya poucas vezes trabalham fora da comunidade e quando o fazem é sempre de forma temporária. Sendo assim, o comércio do artesanato é ainda a principal fonte de renda.
Pindorama (do tupi: "pindó-rama": "região das palmeiras") é uma designação para o local dos povos tupis-guaranis, atual região oriental da América do Sul, denominada litoral do Brasil.
Eles compram frango, carne, mas consomem na hora. A explicação é que, se guardar, os espíritos podem incorporar”, conta. Os povos Guarani são agricultores. No mito de criação, Tupã fez o milho e a mandioca e, desde então, “onde tem Guarani, tem plantação de batata, milho, mandioca.
Eles são conhecidos por terem sido um dos primeiros grupos indígenas a terem contato com os portugueses, no início da colonização do Brasil. Já os Tupi-Guarani são um grupo mais abrangente, que inclui diversas etnias indígenas do Brasil, como os Guarani, Kaiowá, Guarani Mbya, Guarani Ñandeva, Nhandéva, e outras.
O Mbya é uma das três variedades modernas da Língua Guarani, da família Tupi-guarani, tronco linguístico Tupi. As outras são o Nhandeva ou Chiripá/Txiripa/Xiripá ou Ava Guarani e o Kaiowa.
Trançado e talha em madeira são trabalhos e expressões do guarani que hoje também são comercializados. O “pindó” (palmeira) é de grande importância para os Guarani: da madeira se talham os arcos, com as palmas se cobrem as casas, de suas fibras se fazem as cordas dos arcos, o palmito se consome.
“O Xondaro é uma dança feita por homens guerreiros que buscam fortalecer o modo de ser guarani, pedindo a proteção e a inspiração de Nhanderu, sua maior divindade. Já o Tangará é uma dança feminina onde os papéis são bem definidos, com movimentos inspirados nos pássaros, que representam alegria, liberdade e reflexão.
GUARANI: MBYA E TUPI. O povo indígena Guarani está localizado em cinco países sul-americanos: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Não há um censo absoluto capaz de contabilizar exatamente a população Guarani na América do Sul.
As duas teorias mais aceitas do aparecimento dos Guarani na América são a da passagem pelo Estreito de Bering e a vinda pela Polinésia até a chegada no nosso território, todavia não há datações sobre os guaranis na América do Norte e nem na América Central.
Os guaranis são um grupo indígena originário da América do Sul, amplamente distribuído por regiões que hoje correspondem ao Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia. Pertencem ao tronco linguístico tupi-guarani, uma das maiores e mais importantes famílias linguísticas indígenas do continente.
Os Guarani que vivem hoje em território brasileiro somam, aproximadamente, cinco mil pessoas. Há também Guarani vivendo em áreas na Argentina, Paraguai e Bolívia. O subgrupo Mbya, em Angra dos Reis, vive no alto da serra, em meio à Mata Atlântica, de onde podem avistar o mar.
Suas casas são chamadas de oguassu, maioca ou maloca (casa grande), cujo tamanho é de cerca de 150 metros de comprimento por 12 metros de largura. Cada maloca é dividida internamente em espaços menores, de mais ou menos 36 metros quadrados, onde reside uma família. Esse pequeno espaço recebe o nome de oca.