Diadema era uma região predominante verde, com chácaras e fazendas. Foi em busca dessa tranquilidade que a artista resolveu se mudar para cá, em 1952. Anita Malfatti se instalou em uma casa branca na região onde hoje estão as avenidas Alda e Presidente Kennedy e a Praça Castelo Branco, no Centro de Diadema.
Anita Malfatti nasceu em 2 de dezembro de 1889, em São Paulo. Sua mãe, Bety Malfatti (1866-1952), foi quem lhe ensinou a pintar. No entanto, a jovem pintora possuía uma atrofia no braço e na mão direita, e, em função disso, desenvolveu a habilidade da mão esquerda, com a qual pintava.
Anita Catarina Malfatti nasceu na cidade de São Paulo em 2 de dezembro de 1889. Era filha de imigrantes – um engenheiro italiano e uma pintora estadunidense. Ela tinha uma deficiência física: o braço e a mão direita nasceram atrofiados, isto é, não completamente desenvolvidos.
A pintora viveu por mais de dez anos em Diadema, acompanhando a emancipação da cidade, em dezembro de 1958. O livro Anita Malfatti no Tempo e no Espaço, de Marta Rossetti Batista, traz reprodução do trecho de uma carta que ela escreveu a outro modernista, Mário de Andrade, no qual ela relatava os encantos de Diadema.
Anita Malfatti nasceu em 02 de dezembro de 1889, na cidade de São Paulo. Seu pai era um engenheiro italiano e sua mãe, uma pintora estado-unidense. O convívio com a mãe contribuiu para o seu interesse pela arte. No entanto, a menina tinha uma atrofia no braço direito.
Ela desejava na verdade apresentar um novo tipo de representação artística à elite em 1917. Isso explica-se de forma muito simples: Anita Malfatti tinha diversos esboços de homens nus ou semi nus. Ou seja, se ela quisesse polemizar, poderia ter feito uma exposição trazendo-os para a conservadora São Paulo de 1917.
A obra O Farol corresponde a um período de estruturação do modernismo na artista e que adiante determinaria a sua formação moderna, com obras autenticadas pela sua fundamental importân- cia para a arte moderna brasileira.
A escola onde Anita estudou era uma das únicas na Alemanha que as mulheres podiam frequentar. Ali ela conheceu o professor Lovis Corith, que se tornou uma de suas grandes influências e a ensinou a pintar com tinta a óleo. Para fazer seus quadros, Anita usava a mão esquerda, com a qual também escrevia.
Anita Malfatti é um dos nomes de destaque do circuito brasileiro de arte. Pintora, desenhista e ilustradora, seu nome é um dos mais importantes a serem estudados e suas obras integram coleções valorizadas.
Anita Catarina Malfatti (São Paulo, 2 de dezembro de 1889 — São Paulo, 6 de novembro de 1964) foi uma pintora, desenhista, gravadora, ilustradora e professora ítalo-brasileira.
Segunda filha do casal, nasceu com atrofia no braço e na mão direita. Aos três anos de idade foi levada pelos pais a Lucca, na Itália, na esperança de corrigir o defeito congênito. Os resultados do tratamento médico não foram animadores e Anita teve que carregar essa deficiência pelo resto da sua vida.
Pintura mais conhecida de Anita Malfatti, o Homem Amarelo, assim como toda a obra da artista, foi causador de muitas controvérsias. Anita foi alvo de inúmeras críticas pelo fato de seu trabalho fugir ao convencional, conforme propunham as vanguardas modernistas.
A ideia de se retratar a “boba”, envolvia uma aposta no retratismo um tipo de reciprocidade que a sociabilidade europeia não engendraria nesse gênero, algo capaz de trazer para o campo da pintura uma teatralidade complexa e contigua a elementos ditos congeniais das vanguardas, no Brasil.
Pintada em 1915, essa obra é um marco do expressionismo no Brasil, apresentando um homem com a pele em um tom amarelo intenso, em meio a um cenário enigmático e sombrio. As pinceladas ousadas e as cores vibrantes utilizadas por Malfatti criam uma atmosfera carregada de emoção e tensão.
Qual a relação entre Monteiro Lobato e Anita Malfatti?
Malfatti”, Lobato expressa um teor quase paternalista. Não se acanha em dizer que a jovem possui um talento vigoroso, “fora do comum”, que é “inventiva” e “original”. Mas assume que ela foi “seduzida pelas teorias do que ela chama arte moderna”, colocando todo o seu talento “a serviço duma nova espécie de caricatura”.
Em 1917, a artista finalizou a obra intitulada Índia. No mesmo ano, realizou a Exposição de pintura moderna Anita Malfatti, evento que propôs mudanças significativas na arte brasileira, até então fortemente associada ao naturalismo.