Conforme ensina a Doutrina da Igreja Católica, “Maria é verdadeiramente a Mãe de Deus porque é a mãe de Jesus (Jo 2,1; 19,25). Com efeito, aquele que foi concebido por obra do Espírito Santo e que se tornou verdadeiramente seu Filho é o Filho eterno de Deus Pai. Ele mesmo é Deus”. (nº 495, 509).
Maria, mãe de Jesus, foi aquela que acolheu e amou a Palavra de Deus, que carregou em seu seio a Palavra viva, que fez a grande experiência do amor e da fidelidade de Deus, por meio de Jesus Cristo. Como mãe e mestra dos primeiros Apóstolos ela é também mãe de todos nós, por pertencermos à família redimida de Cristo.
Nossa Senhora é proclamada “bendita entre todas as mulheres” (Lc 1,42) e feliz porque acreditou (Lc 1,45), e logo engrandece o Senhor porque olhou para sua humildade e fez nela maravilhas, por isso todas as gerações hão de chamá-la bem-aventurada (Lc 1,48-49).
Na oração da Ave Maria, dizemos “Santa Maria, Mãe de Deus”. Mas o correto não seria dizer “Mãe de Jesus”, já que de seu ventre nasceu o Salvador, Aquele que deu a vida para nos libertar do pecado? A Igreja nos explica que não há nenhum problema em proclamar Maria como Mãe de Deus.
Onde está escrito na Bíblia que Maria intercede por nós?
Maria é nossa Mãe, que intercede por nós junto a Jesus. Como nas Bodas de Caná, Ela continua a ver nossas necessidades e leva-las ao Filho. Ao mesmo tempo continua sempre a nos dizer: “Façam tudo o que meu Filho vos disser” (cf. Jo 2,5).
Na cruz, Jesus entregou à sua mãe todos nós, quando disse: “Eis a tua mãe” (João 19, 27). Os católicos amam a Virgem Maria não como uma “deusa”, em um estranho panteão de deuses, mas como uma “mãe” espiritual que pode nos conduzir a seu filho, Jesus Cristo.
Como a Maria do evangelho, no Apocalipse 12,1-12 temos uma mulher grávida e vestida de sol que aparece no céu, dominando a lua e com uma coroa de doze estrelas. Um dragão cor de fogo quer devorar o Filho que, ao nascer, vai para junto de Deus.
A Bíblia diz: "Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus." ( 1 Timóteo 2:5) A Bíblia também diz: "Ninguém pode vir ao Pai senão por mim [Jesus]." ( João 14:6) Portanto, se orarmos a Maria ou a qualquer outro santo, estaremos desrespeitando a Deus e a Jesus, que são os únicos que ...
Maria é, portanto, verdadeiramente a "Mãe de Deus Encarnado", visto ser a Mãe do Filho Eterno de Deus feito homem, que é Ele mesmo Deus. Maria "permanece Virgem concebendo seu Filho, Virgem ao dá-lo a luz, Virgem ao alimentá-lo no seu seio, Virgem sempre". Com todo o seu ser, foi a Serva do Senhor (Lc 1:38).
No todo do relato de infância de Jesus Lucas oferece uma imagem de Maria muito rica. Ela e a Cheia de graça (1,28), a Virgem (1,34), a Esposa do Espírito Santo (1,35), a Mãe do Filho de Deus (1,35), a Serva obediente do Senhor (1,38), a Mãe das dores (2,35).
A ortodoxia ensina que Maria passou por uma morte natural, como qualquer outro ser humano; que sua alma foi recebida por Cristo após a sua morte e que seu corpo foi ressuscitado no terceiro dia, no qual este corpo foi finalmente elevado ao céu para se juntar à sua alma. Seu túmulo foi encontrado vazio no terceiro dia.
Nela, reconhecemos uma só divindade. Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus. No terceiro Concílio Ecumênico o de Éfeso em 431, foi declarado Santa Maria a Mãe de Deus.
Ela é incomparável a nós, por causa de sua pureza, onde jamais conheceu o pecado (Gn 3, 15), por motivo de sua missão de ser a mãe do Verbo (Jo 1, 14). Porém, em sua fé e vida, por ser criatura de Deus, é igual a nós em tudo, podendo assim ser modelo de fiel seguimento a Cristo para cada pessoa de fé.
Maria, mãe de Jesus, é uma das poucas mulheres mencionadas nas escrituras e a única cuja vida e cujo ministério foram profetizados séculos antes de seu nascimento (ver 1 Néfi 11:15, 18; Mosias 3:8; Alma 7:10).
Maria é Mãe de Deus precisamente porque Jesus Cristo, seu Filho, é Deus. Ela não deu à luz uma natureza ou mesmo duas; deu à luz uma Pessoa divina. Negar essa verdade essencial da fé, como declarou o Concílio de Éfeso (431), equivale a separar-se da plena comunhão com Cristo e a Igreja.
Foi São Gregório de Tours, falecido em 596, o primeiro a proclamar a Assunção corpórea de Maria ao Céu. Um século mais tarde, Santo Ildefonso de Toledo afirmou: “Não devemos esquecer que muitos consideram que ela [Maria] foi, neste dia, levada corporalmente ao céu por Nosso Senhor Jesus Cristo” (MS, p. 274).
O Senhor, por meio de Nossa Senhora, quer te fazer estremecer de alegria, assim como aconteceu com Isabel! Esta é uma das passagens da Bíblia que mais manifesta a fé de Maria. Ela sempre acreditou! Quem encontra-se com Nossa Senhora, encontra-se com Jesus.
(Deuteronômio 10, 3). Maria é considerada a Arca da Nova Aliança (Apocalipse 11, 19) e, portanto, a Nova Arca seria igualmente incorruptível ou imaculada. Também existem os escritos dos Padres da Igreja, como Irineu de Lyon e Ambrósio de Milão.
Papa Pio II: “Foi ela, a Imaculada, isenta de toda a mancha original ou atual, e sempre intimamente unida com seu Filho, que, como outra Eva, juntamente com o holocausto dos seus direitos maternos e do seu materno amor, o ofereceu no Gólgota ao Eterno Pai por todos os filhos de Adão, manchados pela sua queda miseranda… ...
Onde está escrito na Bíblia que Maria está no céu?
Celebrar a Assunção de Maria, em nossos dias, significa não retomar o poder glorioso e triunfalista a ela atribuído na sua Assunção, o que representou o poder da Igreja Medieval, mas resgatar o poder libertador que ela nos mostrou no canto Magnificat, em Lc 1,39-57 e no Apocalipse.