Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, perdeu a mãe muito cedo, pouco mais se conhecendo de sua infância e início da adolescência. Foi criado no Morro do Livramento.
Foi sepultada no Rio de Janeiro, no Cemitério São João Baptista. Machado de Assis também informou que Carolina nascera em Portugal, na cidade do Porto, e que era filha legítima de Antonio Luiz de Novaes e de Custodia Emília Xavier de Novaes.
Machado de Assis é um dos mais importantes escritores brasileiros. Ele nasceu em 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro. Mais tarde, trabalhou como aprendiz de tipógrafo e revisor, além de ser funcionário da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
Nasce no Rio de Janeiro, em 21 de junho, Joaquim Maria Machado de Assis, filho do brasileiro Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, moradores do morro do Livramento.
Conhecido como o maior escritor brasileiro é de se esperar que sua história e legado sejam valorizados, mas essa não é essa a realidade. No morro do Livramento, na zona portuária do Rio de Janeiro, existe uma pequena casa em que supostamente o escritor nasceu e morou nos primeiros anos de sua vida.
“As revelações de que Machado de Assis morreu com a cor branca (e não mulato), de arteriosclerose generalizada (e não de câncer na língua), e às 3:20 da madrugada de 29 de setembro de 1908 (e não às 3h45min), foram surpreendidas, agora, na leitura da peça inicial do seu inventário: o atestado de óbito”.
Machado não era pessoalmente um indivíduo religioso, embora não fosse um materialista. é certo que conhecia a doutrina e a Escritura cristã, quando jovem fora educado pelo Padre Silveira Saramento, de quem permaneceu amigo até a vida adulta.
Não tiveram filhos, não transmitiram a nenhuma criatura o legado de nossa miséria, mas, segundo a unanimidade dos biógrafos, as quase quatro décadas de vida em comum transcorreram na mais absoluta harmonia. Viúvo em 1904, Machado duraria pouco sem a esposa.
Durante muito tempo, especificamente entre 1883 e 1908, Machado de Assis viveu em uma casa localizada em uma rua de mesmo nome do bairro, junto a sua esposa, Carolina, com quem se casou no ano de 1869.
É uma literatura de anti-heróis, é uma literatura de crítica social, passa por outro diapasão totalmente diferente do que se fazia, por exemplo, no romantismo de José de Alencar, que tem heróis que são, inclusive, senhores de escravos, de chicote na mão, como dom Antônio de Mariz, de O guarani.
Segundo a quinta edição da pesquisa Retratos de Leitura no Brasil, divulgada em 2020, pelo Instituto Pró-livro, o autor brasileiro mais lido no país, em 2019, era Machado de Assis, seguido de Monteiro Lobato e Paulo Coelho. Dom Casmurro é o livro mais lido do autor realista e também a obra mais famosa desse escritor.
Uma curiosidade: Machado de Assis foi apelidado pelos vizinhos de “Bruxo do Cosme Velho”, pois teria queimado cartas em um caldeirão em sua casa que ficava na Rua Cosme Velho.
Era filho de dois ex-escravos mulatos alforriados: o pintor de paredes Francisco José de Assis e a lavadeira Maria Leopoldina Machado de Assis. Essa situação marcou toda a sua vida, já que a escravidão só seria abolida no Brasil 49 anos depois do seu nascimento.
RIO - Machado de Assis não era apenas o gênio por trás de crônicas ácidas que atravessam o tempo. Ele também gostava dos temas de amor. Em toda a sua biografia é pública a dedicação a Carolina Augusta Xavier de Novais, sua mulher durante 35 anos.
Por que Joaquim Maria Machado de Assis? O nome, num universo de Carolines e Robertos, remete a coisa antiga, velharias que agridem o novo. Entretanto, subjacente ao nome e à linguagem antigos, brilha, incandescente, a luz do pensamento daquele que é considerado, universalmente, um dos maiores escritores do século XIX.
Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 – Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente reconhecido por críticos, estudiosos, escritores e leitores como o maior expoente da literatura brasileira.
Machado de Assis faleceu na madrugada de 29 de setembro de 1908, cercado por Mario de Alencar, José Veríssimo, Euclides da Cunha, Coelho Neto, Raimundo Correia e Rodrigo Otávio, seus companheiros mais chegados. Consta como causa da sua morte uma lesão neoplásica em sua língua. Foi decretado luto oficial no país.
Sua morte foi lamentada por amigos, admiradores e intelectuais da época. Era madrugada de 29 de setembro de 1908. Há 113 anos, morreu, na casa 18 da rua Cosme Velho, Joaquim Maria Machado de Assis. O escritor, com 69 anos e castigado pela epilepsia, foi levado por um câncer.
Estima-se que o Bruxo do Cosme Velho, apelido dado ao autor realista por Carlos Drummond de Andrade e incrementado pelo bairro onde Machado viveu praticamente toda a sua vida, tenha escrito mais de 800 obras, entre romances, crônicas, contos e coletâneas de poemas.
"Fato é que Machado de Assis era mulato, filho de pai pardo, alforriado, e mãe branca." Um mês após a morte do escritor, o jornalista e escritor José Veríssimo (1857-1916) publicou um obituário sobre o amigo no Jornal do Commercio, texto este intitulado 'Machado de Assis: impressões e reminiscências'.