Zolpidem é prontamente absorvido no trato gastrointestinal, sendo que seu metabolismo de primeira passagem apresenta uma biodisponibilidade, quando ministrado via oral, de cerca de 70% porém quando ingerido com alimentos essa biodisponibilidade é menor pois sua absorção se torna mais lenta e ocorre um aumento do fluxo ...
Eliminação – Zolpidem é metabolizado no fígado e eliminado na forma de metabólitos inativos, na urina (aproximadamente 60%) e nas fezes (aproximadamente 40%), não possuindo efeito indutivo sobre as enzimas hepáticas. A meia-vida plasmática é, em média, de 2,4 horas (0,7 a 3,5 horas).
O zolpidem atua diretamente sobre o centro do sono no cérebro, inibindo a atividade neural da região e induzindo o sono. Seu efeito começa de 15 a 30 minutos após a ingestão, com duração de aproximadamente 6 a 8 horas.
O zolpidem atua no nosso organismo em um receptor dos neurônios, mexendo com um químico cerebral que é conhecido como ácido gama aminobutírico, ou apenas pela sigla Gaba. Essa ação faz com que diversos eventos aconteçam no nosso corpo, fazendo com que o paciente fique sedado, e com isso, durma.
Não há estudos dos efeitos de zolpidem administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via sublingual, ou seja, colocando-o debaixo da língua.
Zolpidem: Para que serve e indicações. [Stilnox / Patz]
Qual a diferença entre zolpidem sublingual e o normal?
O zolpidem vendido em comprimidos tem ação rápida: funciona em aproximadamente 30 minutos. A versão sublingual tem resultado ainda mais acelerado, já que age em cerca de 15 minutos. O efeito do medicamento é de até quatro horas.
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral. O uso prolongado do zolpidem não é recomendado e a duração do tratamento deve ser a menor possível, e assim como com todos os hipnóticos, não deve ultrapassar 4 semanas.
É um problema, e misturado com álcool é um problema muito grande.” A recomendação para não consumir álcool durante o período de uso do medicamento não é exclusiva do zolpidem. A interação entre bebida e remédios pode levar a consequências diversas, como prejudicar sua eficácia ou provocar toxicidades graves.
O zolpidem não pode ser misturado com bebidas alcoólicas ou medicamentos que tenham álcool em sua composição. Além disso, a bula recomenda não tomar zolpidem junto com outros hipnóticos, antipsicóticos, ansiolíticos, sedativos, antidepressivos, analgésicos, antiepilépticos, anestésicos e anti-histamínicos.
Medicamento para indução de sono é seguro quando usado por um tempo limitado e com acompanhamento. O consumo prolongado dele pode causar tolerância, dependência e surtos de alucinações ou sonambulismo, alertam médicos.
A dose recomendada para adultos com menos de 65 anos é de 2 comprimidos de liberação prolongada de 6,25 mg, por dia ou 1 comprimido de liberação prolongada de 12,5 mg, por dia, conforme orientação médica.
Os principais efeitos adversos do Zolpidem são: sonolência e amnésia, principalmente amnésia anterógrada. “Isso acontece quando a pessoa passa a não lembrar o que aconteceu depois que ela ingeriu a medicação.
A duração do efeito do zolpidem pode variar de acordo com a dose utilizada, podendo durar de 6 a 8 horas. É importante lembrar que a duração do sono induzido pelo zolpidem pode variar entre as pessoas e pode ser afetada por fatores como idade, metabolismo e outras condições de saúde.
Quais os efeitos colaterais do zolpidem a longo prazo?
Dentre os possíveis efeitos colaterais do Zolpidem estão o sonambulismo, as alucinações e a amnésia — que também pode ser definida como um apagão, no qual o indivíduo não se lembra de nada depois de tomar o remédio, mas continua interagindo com o mundo e pode apresentar um comportamento estranho ou incomum.
A zopiclona se difere do zolpidem por ter um tempo de ação maior, apresentando maior potencial de sonolência residual pela manhã, e estudos mostraram alterações no sono similares aos benzodiazepínicos.
O zolpidem atua num receptor dos nossos neurônios e mexe com um químico cerebral chamado ácido gama-aminobutírico, também conhecido pela sigla Gaba. "Isso, por sua vez, promove uma cascata de eventos que faz a gente ficar sedado e dormir", explica a médica Sandra Doria, do Instituto do Sono, em São Paulo.
Crises de ansiedade, taquicardia e até mesmo convulsões estão entre os sintomas de abstinência causados pela suspensão abrupta do Hemitartarato de Zolpidem, remédio usado principalmente para tratar insônia crônica.
O que fazer quando tomar zolpidem e não consegue dormir?
"O zolpidem tem tempo de ação muito curto. Então, muitas vezes, a pessoa começa a usar com indicação de tratar insônia, toma o medicamento e acorda de novo no meio da noite. Aí, por mau uso, toma outro comprimido", comenta o médico.
Assim, o tratamento para dependência de Zolpidem ocorre mediante a substituição gradativa dessa medicação por outra. O ideal é a prevenção! Nesse caso, prevenir é utilizar o medicamento com acompanhamento médico.
Alguns medicamentos podem ser agressivos para o estômago se ele estiver vazio. “Se você vai tomar antibiótico ou anti-inflamatório, é importante estar alimentado para proteger o órgão.” Os remédios devem ser engolidos com água. Beber leite ou refrigerante junto pode prejudicar o efeito.
Você deve tomar hemitartarato de zolpidem em dose única e não tomar mais de uma dose durante a mesma noite. Deve-se utilizar a menor dose diária efetiva de hemitartarato de zolpidem e não deve exceder 10 mg.
O zolpidem, muitas vezes, é utilizado como adjuvante para o tratamento de transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade. “A insônia costuma ser um efeito desses transtornos, e o paciente fica com muita dificuldade de dormir. Então, entramos com essa medicação, ao mesmo tempo em que tratamos o transtorno.
O sedativo mais utilizado nessa classe é o Zolpidem, mas seu uso deve ser de curto prazo para evitar problemas com dependência e/ou tolerância ao medicamento. Um outro queridinho, que ganhou ainda mais força após a aprovação da Anvisa recentemente, é a Melatonina.